O PAN é um partido inimigo da liberdade, extremamento ditatorial e autoritário, em que no seu programa eleitoral abundam as palavras: “proibir”, “obrigar”, “restringir”, “impedir” e “limitar”. O partido cavalga uma onda de popularidade ambiental defendendo um regresso ao modo de vida ao tempo das cavernas – não só para os militantes e simpatizantes do partido, mas para todos os seres humanos do planeta.
Num pequeno interlúdio lúdico, não posso deixar de registar a proposta número 710 do seu programa eleitoral em que o PAN defende a “abolição da utilização de animais em espectáculos tauromáquicos” – imagino que que PAN idealize um espectáculo tauromáquico que em vez de touros tenha pessoas com cornos a perseguir pessoas às cavalitas a fingir que são cavalos.
Adiante, por duas vezes o PAN propôs a redução do IVA da alimentação para animais de companhia (fonte). Depois da Iniciativa Liberal propor a reduçaõ do IVA para alimentação para bébés, a medida foi chumbada com os votos contra do PS e a abstenção do BE, PCP, PSD e PAN, sabendo o PAN que que essa abstenção levaria a que o IVA sobre a alimentação para bébés se mantivesse na taxa máxima de 23% (fonte).
Para o PAN, os animais estão acima das pessoas.
Concordando com este post, não posso deixar de notar que discordo tanto da proposta do PAN como da proposta da IL de reduzir o IVA sobre a alimentação de animais e bebés, respetivamente.
Primeiro, porque considero que o IVA deve ser tendencialmente plano, isto é, ter a mesma taxa sobre todos os produtos e serviços.
Segundo, porque as alimentações de animais e bebés são um luxo de sociedade prafrentex, e os luxos devem pagar IVA máximo. Eu quando tinha um gato alimentava-o com os restos das refeições, e os meus filhos nunca comeram qualquer alimentação para bebés – comiam as papas que eu lhes fazia.
Concordando com este post, também concordo com o que diz o Luis Lavoura no comentário acima.
Dito isto, imagino que o Luis Lavoura já discordará se eu acrescentar que a diminuição de impostos, sem excluir o IVA, deveria ser um objectivo geral e que, para tal, o Estado deveria reduzir os seus gastos e ter uma politica “de oferta” (e não “de procura”) que favorecesse um maior crescimento económico.