Como dar um nó na cabeça de alguma direita portuguesa? Três iniciativas do Presidente Donald Trump (sobre índios e nativos, animais e mulheres):
Chamar marxista cultural a tudo o que não encaixa numa certa cartilha e fazer um policiamento constante é basicamente uma nova versão de politicamente correcto (só que um politicamente correcto da direita).
Tornou-se Trump – o principal símbolo do anti-politicamente correcto – um marxista cultural por estas três iniciativas? Claro que não.
Um post estranhamente self-aware num blog geralmente dogmático, para não dizer fanático.
Diz um ditado que uma andorinha não faz a Primavera; diz outro que a excepção confirma a regra. O Trampa é muita coisa – um mamão trafulha, um egomaníaco boçal, um espelho da profunda ignorância e arrogância americana – mas marxista não será de certeza.
Ao tornar-se presidente da nação mais hipócrita do planeta, tornou-se apenas mais uma marioneta de interesses ainda mais mamões que ele, e um burocrata de fretes vários, incluindo estes três exemplos.
Claro que se está nas tintas para os índios, os animais e as mulheres. Mas por cá o presidente corta fitas, por lá tem de se sujeitar a estes fretes. Comes with the job.
Concordo com o post: há um politicamente correcto de esquerda e outro de direita. Ambos reflectem o tribalismo absurdo dos nossos tempos.
Francamente, um post sem pés nem cabeça, totalmente incompreensível ou mesmo absurdo nas suas “premissas” e “conclusões”.
E eu se eu precisar de explicar porquê, então quem perguntar tem memo um problema grave de inteligência.
Filipe Bastos,
O Trump, ao menos, é um homem que se basta e não depende da política. E, que eu saiba, fala-se em Clinton Body Count. Nunca ouvi a mesma expressão para o Donald Trump.
Ele é um homem inteligente e talentoso. Até lhe dou uma opinião de fora dos Estados Unidos, e que nem sempre concorda com ele: de Vladimir Putin. Vá ao YouTube vê-la.
Se eu tivesse de nomear um homem como um mero transformador de boa comida em vista fedorenta, pode crer que mais depressa o elegeria a si do que ao Donald Trump. Bem vistas as coisas, até o Filipe terá de concordar comigo.
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Nesta frase está um nome pouco apreciativo do autor…
“Tornou-se Trump – o principal símbolo do anti-politicamente correcto – um marxista cultural por estas três iniciativas? Claro que não.”
Isto é sequer argumento? Principal símbolo!?
O único que poderá ser Marxista Cultural é o dos Indios/Nativos do Alaska, não faço ideia porque precisa de ser uma medida “racista”.
O dos animais depende do entendimento sobre o poder federal ou estadual.
É provavelmente mais uma usurpação do poder dos estados.
O das mulheres é simplesmente uma celebração do seu voto que foi distinto.
Não é a perpetuação do conflito e ataque e “0 sum game” que são marcas do Marxismo Cultural.
As quotas sexuais por exemplo, do qual alguma “direita extremo-moderada” concorda… por exemplo,
Francisco Colaço,
É curioso ver um self-made man como o Francisco, um génio tão esforçado e humilde, louvar dois mamões trafulhas. O Trampa já nasceu rico; o Putin será talvez o maior mafioso do mundo. É obra.
A carneirada direitalha (não o seu caso, claro) lambe o rabo a qualquer mamão porque endeusa o ‘sucesso’. Por esse critério, devia também apreciar Clinton ou Obama: malta multimilionária, bem sucedida, que mama fortunas a servir Wall Street e a espalhar o credo capitalista. Como não gosta deles?
Por trás de cada grande fortuna há um grande crime, Francisco. Nunca se esqueça.
O Trump deixa a economia dos Estados Unidos com o maior nível de emprego desde que há séries. E a economia a crescer mais do que no tempo do Santo Obamanaias.
São os Estados Unidos que estão a aguentar a Europa. Agradeça por o Trump estar lá no poder. Quando a Europa já nem aos Estados Unidos nem ao Brasil se conseguir agarrar, aí é que vai ver o que é uma recessão.
Um economista de um serviço de informações estrangeiro disse-me pessoalmente, em conversa privada e mão monitorizada, que se espera convulsões graves na Europa nos primeiros seis meses do próximo ano e que esse país se está a preparar para isso como pode.
O seu amigo Loucão nunca criou um emprego na vida. Porém, avaliando pelas companhias que essa aventesma louva, o índice de papel higiénico, caso os seus correligionários fossem governo, cairia no mínimo histórico. O índice de papel higiénico é a reacção ocidental à seguinte ANEDOTA SOVIÉTICA:
— Vizinha, onde conseguiu comprar tanto papel higiénico? — interpelava Marissa a uma mulher que levava vários rolos de papel higiénico num carro de mão.
— Comprar? Não o comprei. Mandei-o limpar.
Como vê, mais vale burro que me carregue que cavalgadura que me derrube. E mais vale um Trump que me aguente a economia que um Filipe Bastos que, pelo que parece, nem a sua vida própria sabe aguentar.
Um de vós passa a sua existência com a sua maior realização sendo a carbonização de oxigénio, e a regurgitação de bosta figurativa por via oral. Sei bem qual dos dois. E felizmente posso dizê-lo e dizer-lhe isso em português escorreito.
Quanto ao meu desempenho profissional, ou académico, veio de horas de estudo e de trabalho, em detrimento de distracções e de desculpas. O que faço na vida faço por mim. Entro sempre uma hora mais cedo e saio mais tarde. Tento que cada hora conte, que cada acto seja significativo. Tento encontrar sentido nos pormenores, mesmo nos mais aborrecidos.
Não vejo televisão. Não tenho tempo para isso. Levanto-me cedo, faço a minha cama e estudo quanto posso, tentando manter-me a par dos novos desenvolvimentos nas engenharias mecânica, electrotécnica, química e em programação informática. Tenho, por estudo e prática, um bom entendimento de física e de química e de matemática. Tenho boa aptidão para transformar esses conhecimentos em aparelhos e invenções, aquiesço, mas, mesmo nadando em águas turvas, e contra a corrente, aprendi a bolinar e a não baixar os braços.
Qual é a sua desculpa, Filipe? É ser um estólido ou um estroso? Ou ser um nefelibata, olhando as núvens à espera do Euro-malhões (grafia intencional)? Ou ser um sevandija, um gorgulho, uma sanguessuga que espera alimentar-se do pecúnio do trabalho dos outros?
«Por trás de cada grande fortuna há um grande crime, Francisco. Nunca se esqueça.»
Afinal é estólido. Completamente incapaz.
Aposto que ou não é casado ou anda a arranhar o tecto. Faça um favor à humanidade e esterelize-se. Não é justo para uma criança tê-lo como pai. Melhor, suicide-se. Não é justo para a humanidade ter de o aturar e, se calhar, manter.
“Um economista de um serviço de informações estrangeiro disse-me pessoalmente, em conversa privada e mão monitorizada, que se espera convulsões graves na Europa nos primeiros seis meses do próximo ano e que esse país se está a preparar para isso como pode.”
Obrigado pelo alerta e não se preocupe, manterei o segredo. Só os ~4.5 mil milhões de utilizadores da internet poderão saber. Vou contar-lhe também um segredo. A esposa de um presidente estrangeiro de cor alaranjada disse-me, em conversa privada e não monitorizada, que o marido gosta de ser encavado pelo Putin e que a obriga a assistir. Coitada.
Outro. Um banqueiro português disse-me, em conversa privada e não monitorizada, que tanto lhe faz quem ganha as eleições: a Banca continuará sempre a mamar, a criar dinheiro do ar e a mandar nisto tudo. Fiquei estarrecido… nunca suspeitei.
Outro. Um reitor de uma universidade disse-me, em conversa privada e não monitorizada, que em tempos teve um professor engenhocas que montou lá uns computadores, mas que um dia desapareceu. Afinal, veio a descobrir, ele gostava era de contar anedotas. Mas só conhecia anedotas soviéticas. Certo dia, por azar, foi contá-las num bar de comunistas gay. Eles não gostaram e tomaram medidas. Medidas grandes. Há vidas difíceis.
Eu não estava a brincar. E não foi na Internet.
Continuo, qual é a sua desculpa para não tar o controlo da sua vida? Não me parecia pouco inteligente, mas aquiesço que o Filipe se esforça desmedidamente por mudar a minha impressão inicial.
Supremacista Social é assim.
A D. Greta a deixar cair o véu:
That action must be powerful and wide-ranging. After all, the climate crisis is not just about the environment. It is a crisis of human rights, of justice, and of political will. Colonial, racist, and patriarchal systems of oppression have created and fueled it. We need to dismantle them all. Our political leaders can no longer shirk their responsibilities.
https://www.project-syndicate.org/commentary/climate-strikes-un-conference-madrid-by-greta-thunberg-et-al-2019-11
Este cientista (de verdade) desmascara @s maluquinh@s do clima. Mas não passa nas TVs cá do burgo…
Francisco, v. é um bocadinho belicoso para mórmon. Os que me batem à porta são mais ‘zen’.
Por falar nisso, o que é que aconteceu à história do “mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus”? Ou “woe unto you that are rich, for ye have received your consolation”? Ou “you cannot serve God and money”?
Já sei, é daqueles cristãos self-service: escolhe as partes de que gosta e ignora as que não lhe dão jeito? Deixe lá, são todos assim.
E o Gab, Francisco? Quando é que volta? Aquilo não é o mesmo sem si. Mas os seus posts ficavam lindamente no Linkedin:
“Não vejo televisão. Não tenho tempo para isso. Levanto-me cedo, faço a minha cama e estudo … engenharias mecânica, electrotécnica, química e programação informática”. Muito bem! Conhece o https://twitter.com/StateOfLinkedIn ?
Coitadinho do Filipe Bastos. Além de lhe ser impossível tomar o controlo da própria vida, ainda finge conhecer o Evangelho, mas apenas prova não saber ler.
Nicodemos era rico, no que toca às possessões mundanas. Abraão também. Fique a saber isso, e caso não saiba ler alguém já leu por si.
Já agora, uma das ênfases do mormonismo é a autossuficiência. Cada um, podendo, tem de se bastar. Outra, é a melhoria e a educação. Muito ao contrário do comunismo tretrológico.
Lá está v. a escolher as que lhe interessam. E as outras, como a do camelo e da agulha? Vão para o saco? OK.
É essa a beleza dos contos de fada: cada um vê neles o que quer.
Tal como é divertido ver as piruetas de lógica dos direitistas cristãos para justificar a sua ideologia de egoísmo e ganância, quando a sua religião prega o oposto. Chama-se a isto ‘dissonância cognitiva’.
Muitos esquerdistas e ‘progressistas’ padecem do mesmo: por ex. cantam loas ao Islão, aos direitos das mulheres e dos homossexuais, sem jamais admitir qualquer incompatibilidade entre eles.
Voltando ao tema do post, há também um politicamente correcto de direita. É a sua cartilha, Francisco. V. vive para esta guerra esquerda-direita, sempre maniqueísta, a preto e branco: do outro lado só vê inimigos. Que se matem; que vão morrer longe. Muito cristão, sim senhor.
Então alguém que provem a si e aos seus fazendo produtos, serviços que as outras pessoas querem é uma ideologia de ganância.
Já você com uma ideologia de violência – não há socialismo sem violência agressiva – sobre os outros que não concordam consigo, sobre os outros que não querem participar na seu esquema de privilégio sem mérito.