Como Destruir Uma Economia Numa Lição

Genial! O caminho da prosperidade sempre esteve à frente dos nossos narizes e nós nunca até hoje o conseguimos vislumbrar. Felizmente, por graça divina, o governo de António Costa, seguindo a cartilha do Bloco de Esquerda (esse partido amigo da liberdade, do desenvolvimento e do crescimento económico com grandes exemplos de successo como a União Soviética, Cuba, Venezuela e a Coreia do Norte) descobriu que o caminho para a prosperidade é aumentar os impostos sobre as famílias!

Em particular, o caminho da prosperidade passa por tributar com particular agressivididade e violência as pessoas que mais investem, mais trabalham, mais produzem, mais emprego criam e mais riqueza geram.

E isto, numa altura em que Portugal já é o quarto país da OCDE com a maior taxa marginal máxima – uns inacreditáveis 72%. Para colocar em perspectiva estes 72%, é como se estas pessoas trabalhassem todos os dias desde o dia 1 de Janeiro até meados de Setembro apenas para pagar impostos para o estado… …e isto todos os anos.

Consequências óbvias que qualquer pessoa com um neurónio minimamente funcional consegue inferir: menos trabalho, menos produção, menos emprego, menos riqueza, menos investimento e maior emigração – e isto, afectando sobretudo as pessoas mais talentosas, mais qualificadas, mais engenhosas e mais empreendedoras que são precisamente as que o país mais necessita.

Mas pronto, se a António Costa e a Catarina Martins lhes foi revelado num sonho esta profecia de que o caminho da prosperidade é este, deve ser mesmo porque é. Boa sorte lá com isso!

31 pensamentos sobre “Como Destruir Uma Economia Numa Lição

  1. Gaius Octavius

    Aumento da carga fiscal de quem produz alguma coisa neste país, mais emigração qualificada (aumentou de 28.7 para 40% entre 2017 e 2018), mais imigração do terceiro-mundo não qualificada (e apenas esta, porque a esquerda precisa de gado “proletário” analfabeto para viver debaixo da sua pata) = “prosperidade” socialista.

    Bem vindos ao novo país da América Latina.

  2. JP-A

    Só mais tarde o PSD vai perceber a bênção que foi não terem ganho as eleições.

    Aos comunistas envergonhados do PS o que os vai salvando do espírito venezuelano suicidário assente nos raciocícilos a la chavez é que aqui há milhares de milhões dados de bandeja pela UE a quem anda a pedinchar. Os discursos do dr.Costa na AR deviam ser objecto de estudo porque aquilo não consegue sair da vacuidade e do medo que se descubra que tudo não passa de um baralho de cartas, que ele tenta tapar com agressividade em estilo chinela. É uma cabeça cheia de minhocas fermentadas nos cultos de obediência do partido, que não passa de um boneco ligado umbilicalmente ao chefe que os mantém na cadeira. Já sabemos como isto acabará.

  3. Filipe Bastos

    “Depois disto, pelo menos uma pessoa desistiu de criar a sua empresa em Portugal.”

    Deixe-me adivinhar: foi criá-la no Panamá?

  4. Filipe Bastos,

    Provavelmente será na Lituânia.

    Agradeço ao Costa que tenha dito para onde vai, antes que a empresa tivesse sido criada.

    Ao contrário do Filipe, há quem FAÇA mais do que FALA. Há quem crie e não se designer a ser um putativo parasita.

  5. Filipe Bastos

    “Ao contrário do Filipe, há quem FAÇA mais do que FALA.”

    Ainda bem, Francisco, ainda bem.

    Por falar nisso, noutro post já lhe disse o que faço. O Francisco, além da sua heróica missão anti-comuna aqui nos comentários, faz o quê?

  6. Filipe Bastos

    Linux, Francisco? Software open source, distribuído livremente? Trabalho não remunerado feito por voluntários do mundo inteiro, unidos não pelo lucro, mas pelo desejo de contribuir para um objectivo comum, i.e. o bem comum?

    Mau. Espero que esteja a brincar. Direitalho que se preze não se mete nesses comunices. Só falta dizer que era funcionário público, professor ou assim…

  7. Se acha mau usar código que foi feito por pessoas como eu, resta-lhe a Micro-e-soft, que o Javascript que corre em qualquer browser foi escrito pelo Brandon, e o teclado português por mim. E o kernel pelo Linus.

  8. “Só mais tarde o PSD vai perceber a bênção que foi não terem ganho as eleições”

    A maldição vai sendo rapidamente percebida por nós.

    Vamos ter impostos sobre açúcar, taxas sobre animais de estimação, etc…

  9. Filipe Bastos

    Contra si, eu? Pelo contrário: o orgulho no seu trabalho é inspirador.

    Folgo em ver que por trás da fachada do direitalha fanático, sempre a rosnar contra um ‘socialismo’ imaginado, o Francisco é na verdade um colectivista – quiçá um socialista libertário? – que acredita no livre contributo de todos para o bem comum, sem a obscena servidão ao lucro e à ganância.

    Bem-haja, e que os dedos não lhe doam.

  10. Considerando que grande parte do código do Linux foi contribuído pela IBM, pela Oracle, e, mais recentemente, até a Microsoft tem vindo a contribuir, sugiro-lhe que vá para um sistema operativo totalmente desenvolvido por comunistas, o qual apenas pode correr num tablet de lousa como exercício académico.

    Resisto muito a insultar directamente uma pessoa, mas a qualidade dos seus comentários tornam isso um exercício de tortuosidade e de jogo de metáforas.

  11. Filipe Bastos

    O Linux tornou-se menos voluntário e mais ‘corporativo’ (no sentido americano) ao longo do tempo, o que não é de espantar num mundo dominado pelo capital e por grandes empresas. Um mundo capitalista.

    Quer falem do Linux ou da queda da URSS, isto nunca parece ocorrer aos fãs do capitalismo. As ideologias, os países e as economias não existem num vácuo: se quase todo o mundo faz de certa maneira, e os donos do mundo querem que seja dessa maneira, é normal que quem tenta remar contra a maré acabe afogado. Estranho seria o contrário.

    Quando a canalha americana entra no Vietname ou a russa no Afeganistão, não é só pelo território ou pelos recursos: é para estender a sua influência, para garantir os seus interesses. A sua maneira de fazer. O mundo, com poucas excepções, é há muito uma coutada americana. Particularmente em TI.

    Neste caso, os developers foram-se empregando nas grandes empresas porque é uma profissão com procura; e com o crescimento do Linux, os mamões começaram a vê-lo como um investimento.

    Mas não era assim quando começou. Era mais uma colaboração livre, desinteressada, a contribuição para um bem comum – e uma alternativa melhor ao mamão Microsoft. O Francisco contribuiu, mas também beneficiou do trabalho de muita gente. Se calhar a vida correu-lhe bem; está numa profissão procurada e bem paga, daí a prosápia e o cavalo de onde vê o mundo: quem não se safa, é só porque não quer.

    Quanto aos insultos, esteja à vontade. Ninguém me obriga a cá vir; e ninguém vos obriga a aceitar opiniões diversas. Os esquerdalhas geralmente não aceitam.

  12. Filipe Bastos,

    Um filósofo da carrapita que nunca contribuiu com uma linha de código para o Linux a perforar sobre o Linux. Socialista perfeito. Qualquer socialista sabe saber que sabe mais da minha vida e de como eu a vivo do que eu.

    As primeiras contribuições da IBM para o Linux datam de antes de 93. Para seu conhecimento. Eu uso-o desde essa altura e já lá estavam.

    Show me your code or shut up.

  13. Sérgio Gonçalves

    Gabo a paciência do Franscisco em falar com Deus mas retenho esta frase que é lapidar “Qualquer socialista sabe mais da minha vida e de como eu a vivo do que eu.”

  14. Parte do post que nem apareceu…

    Actos voluntários que odeia são a base do mercado livre e do capitalismo

    “Se calhar a vida correu-lhe bem; está numa profissão procurada e bem paga, daí a prosápia e o cavalo de onde vê o mundo”

    A táctica do bolchevique, o outro é preconceituado segundo a hierarquia Marxista com ataque pessoal

  15. Lucklucky,

    «A táctica do bolchevique, o outro é preconceituado segundo a hierarquia Marxista com ataque pessoal»

    Não vi isso como um ataque, mas como admissão de incapacidade.

    Se estou onde estou, muitas horas de esforço tenho eu em cima.

  16. Você é um Kulack foi que lhe chamou por outras maneiras. Alguém que deve ser eliminado pelos Supremacistas Sociais.
    Note-se ainda a explicita desvalorização da opinião de alguém com base no seu suposto sucesso.

    Coisa que claro já não é aplicada aos líderes do movimento.

  17. Pingback: Geringonça Expulsa 100 Mil Portugueses Em Três Anos, Dos Quais 37 Mil Licenciados – O Insurgente

  18. Joaquim Pinto

    Há mais de 40 anos que eu digo que a raça humana é uma espécie em vias de extinção….. só que ainda não foi informada !!!!

  19. Pingback: Uma Longa Estagnação Portuguesa – O Insurgente

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