António Costa afirmou hoje no debate quinzenal que: “Os impostos são aquilo que permite que o país se modernize” (fonte) ao que é fácil de contrapor:
- Com tantos impostos e com uma carga fiscal tão elevada (fonte), como é que Portugal é tão atrasado e tão pobre (fonte) face aos nossos parceiros europeus?
- Se a solução para se modernizar o país são os impostos, aumentem-se significamente!
- Já para não falar na imoralidade da retirada coerciva do fruto do trabalho e do investimento dos contribuintes: porque é que o estado será melhor a investir o dinheiro dos contribuintes na modernização do país do que os próprios contribuintes? Recomenda-se a António Costa a leitura urgente do livro Economia numa Lição (agora que existe uma edição portuguesa, já não há desculpa).
- Na realidade “os impostos são aquilo que permite aos contribuintes não verem os seus bens penhorados, não pagarem multas avultadas e não se envolverem em casos complicados nos tribunais.”
Entre as várias tiradas do primeiro-ministro no debate de hoje sobre política fiscal destaco ainda estas (fonte):
- “Não me comprometerei com um cêntimo que seja de benefício fiscal para dimuinuir a tributação sob combustíveis fosseis quando o mundo tem de se mobilizar para um combate sem tréguas contra as alterações climáticas.” – não obstante em Portugal cerca de 60% do preço dos combustíveis representar impostos e dos preços serem dos mais elevados do mundo (fonte). Mas se é para combater as alterações climáticas “sem tréguas“, aumentem-se substancialmente os impostos sobre os combustíveis!
- “Não dou nenhuma garantia de que impostos indirectos não sobem” – ao que eu acrescentaria também os “impostos directos”.
Na mesma linha, Pedro Nuno Santos, num grande acto de bravura – que me parece merecedor de uma medalha comemorativa, de uma estátua ou até mesmo de um feriado nacional – afirmou que “é preciso coragem para dizer que a redução de impostos não é a nossa prioridade” (fonte).
De realçar ainda que Pedro Nuno Santos chegou a ministro sem conseguir perceber a relação entre o peso do estado e a liberdade dos cidadãos. Caramba… eu não espero muito dos nossos governantes, mas esperava que além de saberem ler e escrever que conseguissem compreender as relações lógicas mais básicas.
Bem, já toda a gente sabe que a prioridade dos socialistas nunca será a redução de impostos; e que com um governo socialista nunca teremos garantias de que não existirão aumentos de impostos – directos ou indirectos. Afinal de contas, a preocupação de um socialista que é socialista, é de acrescentar sempre um novo imposto à lista.
Portugal e os Portugueses só têm aquilo que querem, pedem e merecem.
Bem poderia ter sido assim:
Vamos construir pontes como aliás consta no programa do meu governo. Questionado sobre quantas, como, onde e para quê consegue vociferar sob o manto de mórbida desfaçatez, não entrem em especulações gratuitas porque quando chegar o momento desse debate tudo ficará esclarecido..
Um país que consegue aguentar sem ganir um especulador e pantomineiro desta grandeza não merece nada mais que continuar ajoelhado a seus pés.
Diria que o pagamento dos impostos é o que nos permite viver do lado de fora da prisão.
O preço dos combustíveis em Portugal é vergonhoso. São mais caros do que em Espanha, França, Alemanha, Inglaterra… Países com rendimentos médios muito superiores. Isto é inaceitável!
Dizer que a redução de impostos não é uma prioridade seria coragem se fosse antes das eleições. Dizê-lo a seguir foi só cobardia.
Estes impostos são a coerção logo violência agressora da minoria que votou Socialismo
O PS irá fazer um aumento de impostos porque sabe que não existe, em Portugal, um custo político por fazê-lo. Os portugueses aceitam de bom grado aumentos de impostos e, nas situações em que acham que não os afecta directamente, desejam-no.
Para além disso, o PS preciso de mais dinheiro para recompensar os eleitores que votaram por eles.
Quando se tem a “Direita” do PSD e CDS a aumentarem sempre os impostos quando chegam ao Governo o que é que o PS pode fazer?
Grande costa.
Já o colega, amigo e camarada 44 dizia o mesmo,…
… e deu no que deu….
Não fosse a herança do avozinho e neste momento seria mais um indigente
Assim se vai construindo a estrada até à venezuela. Daqui a tributar 100% vai um passo. O sonho húmido dos nossos socialistas…