Via o Gato Político no twitter e que pode ser observado por qualquer leitor que tiver uma box de televisão que possa ver programas dos dias anteriores.
Custa a acreditar, mas em pleno século XXI em Portugal, existe uma televisão pública, financiada com o dinheiro de todos nós, que no passado dia 30 de Outubro, que durante o seu programa “3 às 16” na RTP3 entre as 16:36 e as 16:41 interrompeu a emissão em directo do parlamento durante cinco minutos, cinco minutos esses que coincidiram com a intervenção do deputado André Ventura do Partido Chega. E qual foi a justificação apresentada para censurar a intervenção de um deputado eleito de forma absolutamente legítima? “Voltaremos à emissão quando assim se justificar“.
A liberdade de expressão significa precisamente que se possam expressar pontos de vista diferentes, contrários e muito incómodos. Por muito que se discorde ou antipatize com uma pessoa, nunca se lhe pode retirar a voz e a oportunidade de expressar livremente a sua opinião. E já agora, historicamente, a censura acaba por ter sempre o efeito oposto ao pretendido – em vez das ideias serem abafadas, são amplificadas.
A Coreia do Norte aqui tão perto…
O que consigo ver é uma senhora de amarelo ser interrompida e a emissão retomada quando o IL está a falar…
Fake news!
Manolo, e quem falou depois da senhora de amarelo e antes da IL ?
Manolo, e quem falou depois da senhora de amarelo e antes da IL ?
É pena que censurem o André Ventura. Mas é um favor que lhe fazem. Assim nunca terei a certeza de se ele é um idiota ou não.
Quanto à bancada do PS, já fiz a minha opinião, e sei bem se eles são imbecis ou não. Graças à mesma média.
O problema é que entre um verdadeiro imbecil que eu sei que é um verdadeiro imbecil, e um talvez imbecil, pois não tenho meio de saber se é imbecil, em quem irei votar eu?
Felizmente não votei nem voto Chega.
O Ventura parece um tipo esperto que diz o que for preciso, sempre com assertividade e convicção, em cada ocasião. O Chega, tal como o Berloque de Esquerda, é mais um produto do que um partido.
É a evolução natural, a política 2.0: já não são marketers a vender políticos, como no tempo do Athayde e do Guterres; os próprios políticos, como Obama ou Macron, são mero marketing, sound bites e redes sociais; tudo se mede em cliques e partilhas.
Claro que esta censura ridícula só o ajuda. Não que ele precise. O Observador – o Observador – publicou hoje a gritante contradição entre a tese dele, que criticava o poder das polícias, discriminação de minorias e “populismo penal”, e a retórica dele. Debalde: é só ler os comentários. A carneirada precisa de heróis. O Ventura é o herói do momento.
Campus, o início da intervenção da senhora de amarelo também foi cortado e o deputado que falou depois do IL também foi cortado.
Será que o realizador da RTP3 que pôs o programa no ar deveria esperar que a IL, que representa 0,5% dos eleitores, começasse a falar para o mostrar aos telespectadores, mostrando a totalidade da sua intervenção antes de “cortar”?
Fake-news mesmo!
Quem anda a ver fantasmas,atrás das portas não admira que vote no tipo. Aquilo não é a transmissão em direto da AR, é durante um noticiário e tem ao mesmo tempo como notícia de última hora o internamento do Marcelo. Há uma interrupção e passam à repórter que está à porta do hospital. Andem para trás na box e vejam em vez de darem crédito a videos montados.
Realmente quem se diz contra o André Ventura é porque nunca o ouvido falar…ou então anda a viver ás custas de todos nós