Via o twitter do Lx_Liberal, deixo uma análise muito interessante sobre o rendimento dos trabalhadores, o custo para os empregadores, e o rendimento que vai para o estado. Na tabela abaixo (falta ajustar para 14 vencimentos/11 meses trabalhados – o que aumenta o custo mensal para empregador, mas fica a ideia), podem observar que quem aufere 1000 euros mensais, o custo para o empregador é de 1238 euros; e destes 1238 euros, o trabalhador recebe 770 euros e o estado recebe 467 euros ou 38%. A partir do momento em que um trabalhador receba 1900 euros líquidos mensais, como resultado do trabalho desse trabalhador, o estado passa a receber um valor maior do que recebe o próprio trabalhador.
Afinal de contas, quem é que de facto explora os trabalhadores?
Leitura Complementar: Patrões, Esses Exploradores – O Estado É Um Benfeitor
“O Estado fica com uma enorme fatia do rendimento dos trabalhadores” – raciocínio falacioso.
O raciocínio certo é: O Estado cobra elevados impostos às empresas que recrutam mão-de-obra dependente necessária ao desenvolvimento de suas atividades.
E quanto mais elevados forem os salários nominais, muito mais elevados serão os impostos.
O João Cortez, que tanto gosta de rankings, poderia aqui colocar um ranking da riqueza dos cidadãos por país, que mostraria – surpresa! – que os portugueses são em média mais ricos que os alemães – porque os portugueses frequentemente possuem a casa em que habitam, ao contrário dos alemães que tipicamente habitam numa casa arrendada.
É um mistério, como é que num país com tantos impostos e com salários tão baixos os cidadãos se arranjam para ser mais ricos do que noutro país com menos impostos.
Há muito que desconfiava que o Estado (o estado a que isto chegou) nos palmava muito do pouco que cada um de nós ganha com o suor do rosto.
Agora tenho a certeza.
Mesmo assim a sua apresentação peca por defeito se tivermos em consideração o que nos leva no IVA e nas muitas taxas como por exemplo nos combustíveis.
… e o Zé do Telhado mais o Remexido é que eram ladrões !!!
Caro João Lavoura, afirma que “os portugueses são em média mais ricos que os alemães – porque os portugueses frequentemente possuem a casa em que habitam, ao contrário dos alemães que tipicamente habitam numa casa arrendada.” Isto seria verdade se os portugueses proprietários não pagassem a casa de que são proprietários.
Os portugueses pagam empréstimos à banca, os alemães renda aos proprietários. A questão que se deve colocar aqui será: Serão os tugas mais ou menos inteligentes que os alemães?
Se virmos bem a coisa, depois de 30/40 anos os alemães vão continuar a pagar casa por mais 30/40 anos, os tugas, por seu lado, são donos de um bem de alto valor.
Caro João Lavoura, afirma que “os portugueses são em média mais ricos que os alemães – porque os portugueses frequentemente possuem a casa em que habitam, ao contrário dos alemães que tipicamente habitam numa casa arrendada.” Isto seria verdade se os portugueses proprietários não pagassem a casa de que são proprietários.
Os portugueses pagam empréstimos à banca, os alemães renda aos proprietários. A questão que se deve colocar aqui será: Serão os tugas mais ou menos inteligentes que os alemães?
Se virmos bem a coisa, depois de 30/40 anos os alemães vão continuar a pagar casa por mais 30/40 anos, os tugas, por seu lado, são donos de um bem de alto valor.
Os valores dos impostos estão erradamente calculados. Mesmo quem está atento, esquece-se de itens.
A componente do “empregador” não é 23.75%, mas sim 24.75%, pois é preciso acrescentar o 1% correspondente aos Fundos de Compensação.
Desta forma, o que o estado retira ao empregado, é 11% + 23.75% + 1% = 35.75 %
35.75% !
35.75 % referindo-me exclusivamente à componente da Segurança Social.
Depois é acumular todos os outros.
O Estado só retira 11% ao trabalhador. Os restantes 24.75% são retirados ao empregador. Não vejo motivo para confundir as duas coisas.
Isto não é um mero artifício fiscal, como li noutro post: os 24.75% não fazem parte do salário do trabalhador. Este nunca os receberia. É o empregador e não o trabalhador que os paga. Claro que o dinheiro daquele provém do trabalho deste; é o lucro obtido com esse trabalho. Mas por essa lógica, tudo é pago com o dinheiro dos trabalhadores: impostos, máquinas, seguros, tudo.
Até vejo um possível motivo para confundir as coisas: tentar chocar as pessoas, para que se sintam (ainda) mais lesadas pelo Estado. Mas o problema não é o Estado; é quem o gere. É a canalha eleita pela carneirada que ainda vota.
Filipe, o que afirmas não é correcto.
Quando contrato alguém, penso no montante total que posso investir em troca de um certo output ou desempenho do colaborador.
Este montante, é o Custo Total do Colaborador, que inclui todos os custos associados ao investimento de ter este colaborador na empresa. Esses custos são não somente o Vencimento Bruto, mas também a componente de 24.75 % que eu tenho que cobrar em nome do estado, e ainda os subsídios de refeição, e outros perks.
Chamem os nomes que quiserem, mas o montante que o colaborador paga de SS é 35.75%.
A forma como o estado nos obriga a brincar com as palavras é que muda, o Custo Total do Colaborador mantêm-se constante.
Cortem a SS em 2, 3 ou 7 parcelas com nomes diferentes. Cortem o bolo em 12, 14, ou 17 prestações.
Nada muda, para além da ilusão de querer acreditar que é a empresa a pagar os 24.75 da TSU.
Certo, Vasco, mas não se pode dizer que os 24.75% são descontados ou cobrados ao trabalhador, porque não o são. O trabalhador não os receberia, nem sabe que existem, e – salvo erro – só os 11% que desconta são contabilizados na sua reforma. Os 24.75% são um encargo ADICIONAL do empregador, não algo que este retém ao trabalhador em nome do Estado.
Fazem parte do Custo Total do Trabalhador? Com certeza que sim, tem razão. Quando contratamos, contamos com tudo. Mas a diferença continua a existir.
Creio que isto é usado no post com certa intenção: é para o leitor (trabalhador) sentir que os 24.75% lhe pertencem, e que é ele que está a ser taxado. De contrário, encolheria os ombros: é dinheiro do ‘patrão’, quer lá saber disso!
Sendo um blog de direita, isto é compreensível, e até certo ponto louvável, pois a maioria das pessoas não sabem quanto realmente custam à empresa. Acho bem que fiquem a saber. E acharia bem que deixassem de falar apenas em salários líquidos, como se o resto – o que o Estado leva – aparecesse por magia. Mas mantenhamos presente que o inimigo não é o Estado; é quem o gere.
O dinheiro poderia ser recebido pelo trabalhador, que melhor o usaria do que o Estado.
As empresas que prestam serviços ao estado através “aluguer” de quadros técnicos deparam-se com esta tabela diariamente. É fácil perceber porque sai mais barato contratar fora, ora nos concursos um quadro superior é pago 2.500€, pelo que o empregador necessariamente “oferece” ao trabalhador um salário bruto de 900€…
Aproveito para perguntar se aos custos presentes na tabela temos de considerar os 14 meses (o trabalhador efetivamente trabalha 11).
Acha então, Francisco, que o trabalhador pegaria no dinheiro e faria estradas, escolas, hospitais, tribunais, esquadras, quartéis? Não falo da SS em particular, falo de pagamentos ao Estado em geral.
Sem tudo o que o Estado proporciona, infraestruturas, leis, segurança, tudo, não haveria empresas, nem economia, nem sociedade, nem nada. A direita tende a ‘esquecer-se’ disto. Que pagamos demasiado e que é pessimamente gerido, lá isso é verdade. Mas isso, mais uma vez, é a canalha pulhítica. Não o Estado.
Filipe Bastos,
O que falava era da Segurança Socialista (grafia perfeitamente intencional!) e da contribuição à ameaça de ponta d’arma que tenho que dar para um sistema que, sejamos justos!, apenas beneficia financeiramente quem nunca contribuiu para ele.
E foi da dita organização e das suas taxinhas que de tão úteis têm de ser compulsivas que falei. Em específico.
Mas podemos falar do geral… e aí o estado do Estado mostra-se em muito mau estado.
E muito triste, de facto, que só os trabalhadores por conta de outrem paguem impostos sobre o rendimento neste país. As empresas que mais ganham são as que menos pagem (Amazon, Google, Facebook).
E não me venham dizer que a culpa é de má gestão do Estado. As Finanças nunca foram tão eficientes a detetar rendimentos e a cobra-los, aos pequenos, e nunca foi tão ineficiente a cobrar os grandes.
O Iniciativa liberal só fala em diminuir a receita do estado, sem nunca explicar aonde vai compensar essa diminuição ou como é possível gerir os custos da Administração Pública após essa diminuição.
A isso chama-se populismo.
«sem nunca explicar aonde vai compensar essa diminuição»
Diminui o âmbito do Estado, diminui as suas necessidades financeiras. Não é um problema de compensação, é um problema de bom senso.
E lembra-me isso uma ANEDOTA SOVIÉTICA:
Um russo e um americano encontram-se num restaurante. O russo falava de como comprara o seu carro:
— Paguei o meu Zaporotec na fábrica depois de ter conseguido a autorização para comprar o carro e a autorização para fazer a transferência bancária. Passado dois anos, recebi-o novinho em folha. Fui ao ministério para o registar e obter a permissão de o guiar e as guias de combustível. Passei pelo Ministério do Interior para obter as autorizações de circulação entre municípios, e tive de levar as certidões da minha residência e as do meu trabalho. Pedi também as senhas para meter gasolina, baseadas nas autorizações e no meu percurso. Foi demorado, mas consegui.
O americano espanta-se:
— Engraçado. No último carro que comprei, há uns meses, fui ao stand, escolhi o que mais gostei, paguei-o e levei-o nesse dia. Logo pus gasolina na bomba da esquina. Ando com ele por onde quero.
Ao soviético cai o queixo:
— Sem autorizações de gasolina? Sem autorizações de circulação? Sem autorização para comprar e guiar o carro?
» Como é que vocês conseguem gerir o vosso país assim?
Os EUA são o país mais liberal do mundo. Ao mesmo tempo são o sítio aonde as pessoas têm menos liberdades. Muitas não ousam sair de casa (ou mandar os filhos à escola) com medo de encontrarem um cidadão livre que queira usar suas armas de fogo a seu belo prazer. Têm medo de levar um tiro.
As que não têm dinheiro, não têm seguro de saúde, bem podem morrer de sarampo ou outra qualquer doença facilmente curável.
Neste momento dezenas de milhares de americanos estão deslocados para não morrerem queimados, devido à bela gestão das florestas que por lá se faz. Quem tem matas é livre de não as limpar, mesmo em zonas residenciais, deixa arder que o seguro paga, mentira!. Se fosse por cá a culpa era do governo socialista… Lá não há Bombeiros Voluntário, são empresas privadas que vão apagar os fogos. Mas só vão se tiverem garantia de ser pagas pelos proprietários que têm seus bens em risco de incêndio.
A segurança alimentar é nula, usam as drogas que querem na produção de vegetais ou de animais para consumo humano. Se o consumo conduzir a intoxicações ou mortes, os tribunais tomam conta disso, tratando só dos pouquíssimos cidadãos que têm dinheiro para por uma ação. E mesmo esses, o mais natural é perderem as ações devido ao grande poder dos advogados das grandes empresas. Etc., etc., etc..
O grande defeito do liberalismo económico é que impede o estado de defender os cidadãos fracos dos desmandos dos cidadãos fortes. É a lei da selva. Só as pessoas que pensam serem sempre fortes aspiram a viver numa sociedade liberal, numa sociedade anarcolibertária. Arrependem-se amargamente quando o destino as conduz à pobreza e à doença… esquecem-se que isso não acontece só aos outros…
«Os EUA são o país mais liberal do mundo. Ao mesmo tempo são o sítio aonde as pessoas têm menos liberdades. Muitas não ousam sair de casa (ou mandar os filhos à escola) com medo de encontrarem um cidadão livre que queira usar suas armas de fogo a seu belo prazer. Têm medo de levar um tiro.»
1) Os Estados Unidos são muito diversos. Aquilo que diz acontece apenas nos paraísos geridos pelos democrápulas ‘joacianos’, como Chicago ou San Francisco. Boa sorte a encontrar índices de crime em lugares onde os republicanos mais conservadores governam!
2) Os crimes feitos com armas registadas e legais são residuais. Aliás, veja quantas armas de fogo AUTOMÁTICAS andam à solta na Suíça. Dou-lhe uma pista: quem faz serviço militar leva a arma para casa depois da descarga.
3) Antes governantes com medo dos seus cidadãos que cidadãos com medo dos seus governantes, como acontece em Portugal. Os comunistas pediram as armas ao povo antes de o escravizar na Rússia. Encontra cartazes maravilhosos e imaginativos em russo apelando à entrega das armas.
4) Quando é que percebe que mais vale um liberalismo imperfeito do que o mais perfeito comunismo do Castro, do Estaline ou do Chávez? Porque o socialismo e a encapotada social democracia é o caminho para o socialismo por meio da cozedura da lagosta.
Não o sabia tão fanático, Francisco.
É estranho ouvir (ler) um europeu, sobretudo um português, a defender a tara americana das armas. Não tem a ver com democratas e republicanos, o centrão podre lá do sítio, mas com o absurdo de um país tão grande e avançado estar preso numa mentalidade infantil de faroeste.
Não que no resto sejam muito adultos; a ignorância e a frivolidade do típico americano são tão conhecidas como a sua ganância e hipocrisia. Mas há esta obsessão da malta de direita, ocorre-me por ex. o Alberto Gonçalves, que até gosto de ler, com esse ‘freak show’ chamado EUA.
Este fascínio tem também algo de infantil: certos tugas parecem nunca ter ultrapassado a fase do Rambo e do Rocky IV, dos americanos bons contra os russos maus, ou a propaganda dos ‘guardiões da liberdade e da democracia’ contra as trevas do resto do mundo.
Quanto ao “liberalismo imperfeito”, depende do lado em que se está do bairro da lata. Mas ataca até esta social democracia europeia? Este regime essencialmente liberal, ao serviço de mamões? Afinal que queria? Deixe-me adivinhar: é um fã da Ayn Rand?
«Quanto ao “liberalismo imperfeito”, depende do lado em que se está do bairro da lata. »
Então diga-me porque é que a população de Havana migrava para Miami. E porque se contam pelos dedos de um maneta os americanos que fugiam do inferno liberal para se meterem no paraíso socialista.
Lembra-me uma ANEDOTA CUBANA:
P: Como miam os gatos em Cuba?
R: Mii-aa-mmi!
OUTRA:
P: QUando é que Cuba foi o maior país do Mundo?
R: Nos anos 80. Tinha a administração em Havana, a capital em Moscovo, o exército em Angola e a população em Miami.
Estas anedotas foram-me contadas por cubanos em espanhol.
Também gosto de piadas para mudar o assunto, quando não sei o que responder.
Algumas para si:
Um capitalista, um operário e um imigrante sentam-se a uma mesa com 20 bolachas. O capitalista come 19 bolachas e avisa o operário: “cuidado, o imigrante quer a sua bolacha!”
O problema com a concorrência é que no fim alguém ganha.
O que é que a minha namorada top model e a ética capitalista têm em comum?
Ambas são imaginárias.
Dois liberais vão a caminhar por um campo. O primeiro vê uma grande bosta de vaca e diz para o segundo:
— Dou-te cinco mil euros se comeres aquilo.
O segundo olha enojado para a bosta. Pensa em recusar, mas a ganância dele leva a melhor. Acaba por aceitar e come-a. Continuam o caminho.
Mais à frente encontram uma bosta ainda maior. Diz o segundo:
— Dou-te eu cinco mil euros se comeres aquilo tudo.
O primeiro vai também para recusar, mas a ganância ganha outra vez. Enche-se de coragem e come a bosta toda. Continuam o caminho.
Às tantas diz o segundo, pensativo:
— Olha lá. Temos os dois o mesmo dinheiro que tínhamos, mas ambos comemos bosta de vaca. Acho que estamos pior.
Vira-se o outro:
— Como assim? O PIB acabou de crescer dez mil euros!
Caro Manuel Vincente Galvão,
Concordo em absoluto consigo. A melhor prova do fracasso do liberalismo foi a necessidade que o Canadá e México tiveram em erigir uma fronteira física para conter todos os americanos liberais que fogem dos EUA.
Muito semelhante à tragédia em Calais (França), onde os socialistas franceses não sabem o que fazer a todos os liberais britânicos que querem migrar para o continente.
Caro Filipe Bastos,
A questão do Estado, do Governo e das Liberdades individuais, nunca é booleana. O que devemos reflectir, é o que obtemos por aquilo que suportamos.
E o caso português é trágico e pior será quando chegarmos a 2040.
Muitos outros países conseguem muito mais, e o seu Estado serve as pessoas muito mais que o nosso, consumindo menos recursos.
Quanto à afirmação várias vezes repetida sobre “o problem não é o estado, é quem o administra”, obviamente concordo consigo. Mas não deixa de ser o mesmo problema com todas as anteriores experiências do Socialismo: “Fracassou porque não foi implementado correctamente. Temos que tentar novamente, desta vez da forma correcta”.
“mas com o absurdo de um país tão grande e avançado estar preso numa mentalidade infantil de faroeste. ”
E aqui está pérola do inculto, o inculto que não sabe História.
O inculto se deixaria matar como os jornalistas franceses se deixaram porque já nem têm sequer o conceito civilizacional de se defenderem.
Mas o inculto que não gosta de armas no entanto já aceita e incentiva que elas sejam utilizadas para impor aos outros a sua vontade de socialismo.
“Muito semelhante à tragédia em Calais (França), onde os socialistas franceses não sabem o que fazer a todos os liberais britânicos que querem migrar para o continente.” — produtividade do R.U. é cerca de 4/5 da de França e 3/4 da Alemã… malvados socialistas!
Caro Vasco Jesus, acha que os imigrantes líbios, marroquinos, argelinos vão fazer fila em Calais para entrar no Reino Unido?
Pela mesma razão os paquistaneses, sírios, etc. querem ir para a Alemanha ou para Inglaterra, para se juntarem às comunidades numerosas já lá existentes, que falam suas línguas e têm sua cultura.
Pela mesma razão is imigrantes que são colocados em Portugal fogem assim que podem para a Alemanha ou para Inglaterra.
Não tem nada a ver com o liberalismo…
E já agora, Vasco Jesus, há-de reparar na quantidade de ingleses que emigram para o Algarve, região socialista. Não são só os reformados, são também as donos de bares, restaurantes, escolas de surf, empresas de diversão, desportos náuticos, gestão imobiliária, etc. etc.
Vêm para cá porque, segundo a sua teoria, gostam de ser fustigados pela nossa sociedade socialista… são masoquistas.
E os liberais de cá, os portugueses, choram lágrimas de crocodilo queixando-se que não há condições para montar negócios, porque os impostos são muito elevados. Ahahah!
O Sr. MANUEL VICENTE GALVÃO tem razão quando refere o exemplo dos ingleses que emigram para o Algarve, região socialista. Só que o fenómeno não é exclusivo de Portugal, p.e. no sul de Espanha, Grécia ou Croácia também ocorre este fenómeno, e porquê? No caso português é claro, criar um negócio implica uma disponibilidade de capital e de burocracia, que não está ao alcance do português comum.
«Vêm para cá porque, segundo a sua teoria, gostam de ser fustigados pela nossa sociedade socialista… são masoquistas.»
Se estivesse calado, eu achá-lo-ia inteligente. Faça uma busca sobre regimes de impostos em Portigal para reformados de outros países.
Os suecos que vêm para cá, por exemplo, vêm porque deixam de ter de pagar impostos TANTO EM PORTUGAL COMO NA SUÉCIA.
Portugal é um “malvado” offshore e os socialistas gostam.
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