Portugal, como sempre, encontra-se do lado errado dos rankings.
Considerando a taxa de imposto marginal máxima sobre o rendimento individual (dados detalhados retirados daqui e imagem daqui) – que inclui imposto sobre o rendimento (IRS), contribuições para a segurança social e IVA, Portugal tem a quarta taxa mais elevada da União Europeia no valor de 71,8% ! ! ! Um Steve Jobs que estivesse em Portugal e que num ano ganhasse um milhão de euros, iria pagar nesse ano 718.000 euros ao estado! E os políticos portugueses ainda se admiram como é que os recursos humanos mais talentosos emigram do páis.
Em relação aos impostos sobre as empresas (dados detalhados retirados daqui), a situação não é muito diferente. Portugal continua a ocupar um infame quarto lugar na lista da taxa efectiva sobre as empresas com uma taxa de 27,5%.
Não desfazendo no post, e já que o João Montez gosta de rankings, aqui está um fresquinho: PORTUGAL É O TERCEIRO PAÍS DA UE COM MAIS RIQUEZA EM OFFSHORES.
Está no Jornal de Negócios de hoje.
Como vê, João, a carga fiscal só é pesada para alguns… os trafulhas e os mamões estão a salvo.
Alexandre bateiras
Como é que o IVA entra para estes cálculos?
E honestamente podemos criticar quem põe a salvo o que lhe pertence? Que se investigue a sua origem apenas!
Pessoalmente tenho a minha familia inteira lentamentente tirando tudo de cá, não se prevê nada de bom para este Venezuela Europeia.
Não me parece correto misturar impostos com contribuições para a Segurança Social.
As contribuições para a Segurança Social, embora geridas pelo Estado, destinam-se a fins próprios, que podem ser maiores ou menores consoante os países, mas que são distintos dos impostos.
Filipe, não são trafulhas nem mamões, são inteligentes que fogem dos trafulhas e mamões.
Isto só é uma economia de mercado no papel, na prática é um regime soviético onde o Estado é indirectamente proprietario e accionista de tudo o que mexe.
Andre, os trafulhas e os mamões raramente são parvos, mas continuam a ser trafulhas e mamões. Os offshores existem, sempre existiram, para trafulhas e mamões. E chamar regime soviético a Portugal é absurdo, como lhe dirá quem realmente viveu num.
Em Portugal, o Estado é chulo e prepotente porque quem o administra é chulo e prepotente. O exemplo, como sempre, vem de cima: da canalha pulhítica. E nem sequer dos comunas, mas do centrão podre.
“PORTUGAL É O TERCEIRO PAÍS DA UE COM MAIS RIQUEZA EM OFFSHORES.”
E? qual o mal?
Sabe que Portugal é um “OFFSHORE” para os Franceses?
Pronto, exagerei um bocado, em Portugal ainda podemos votar. Mas sabe que a diferença entre comunismo e socialismo é que o primeiro se impõe pela força e outro pela compra do voto, certo? E temos isso clarinho na CRP…
Lucky, isso é pregar aos peixes. A malta não atinge que se Portugal fosse um “offshore” essa riqueza estava lá. É preciso ser muito limitado ou retardado mental para não perceber isto. Ou até percebem, mas a puta da inveja lusitana é mais forte, daí o ódio à riqueza.
O mal, LUCKLUCKY, é que são largos milhares de milhões que saem de Portugal, da economia de Portugal, muitos deles sem sequer cá pagarem impostos, e que muita falta cá fazem.
Queixamo-nos dos desperdícios do Estado, das Câmaras, dos funcionários públicos e afins, mas muito desse dinheiro acaba por ser gasto na economia nacional. Já este dinheiro desaparece de vez, sem beneficiar ninguém, excepto quem o mamou e escondeu em offshores.
Sim, mamou: é de trafulhas e de mamões que falamos. O cidadão comum não tem massa para esconder em offshores. E o cidadão honesto, mesmo que o tenha, não o esconde.
Filipe Bastos,
O problema da escarralhada vermilhóide é que nunca entende que o zero +e o elemento absorvente da multiplicação.
Porque é que a sede europeia da Google não está em Portugal? Por causa disso mesmo. É histórico e a história é conhecida, mesmo se não propalada. 5% vezes alguma coisa é melhor do que 28% vezes zero.
Francisco,
Porquê parar nos 5%? Também 3% é melhor que zero. Ou 1%. Ou 0.01%. Acha que assim a Google vinha para cá? E a Amazon? E os cartéis mexicanos, os oligarcas russos, essa malta toda, como poderemos ir buscá-los ao HSBC, à Ilha de Man, às Caimão, etc.?
Como acha, Francisco, que conseguimos acelerar mais que os outros para o fundo?
«Porquê parar nos 5%?»
Porque a história é real. Aconteceu.
Graças aos brochistas de esterco, não temos a Google a pagar 5% de impostos aqui. Temos a pagar 0%.
Dinheiro que não entra na economia.
Não é fantasia. O socialismo esbarra sempre com a realidade. E apenas apoia a pobreza porque cria muitos pobres.
Sim, Francisco, o socialismo, o terrível socialismo que controla o país e o mundo. Já conhecemos a história. Mas não respondeu; ora pense bem. Porquê parar nos 5%? E quando alguém oferecer 4%? Ou 3%? Ou 1%?
V. entende o conceito de ‘corrida para o fundo’, Francisco?
«V. entende o conceito de ‘corrida para o fundo’, Francisco?»
Sim, estamos nele, graças à Mortégua School of In-no-comics.
Cinco vezes qualquer coisa continua a ser melhor que vinte e oito vezes miragem.
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