Deixo aqui o meu texto de hoje no Observador
Um excerto:
Quase um em cada dois euros produzidos pelos portugueses vão para o Estado. Temos hoje um Estado obeso, com tentáculos em quase todos os campos da nossa vida, que vive à custa de uma carga fiscal em máximos históricos.
Criou-se em Portugal a ideia errada de que a solução liberal de cortar o peso do Estado para fazer a economia crescer implicaria cortar nos serviços essenciais. Mas, se é esse o caso, como é que países como a Holanda e a Irlanda, com melhores serviços e níveis de vida do que nós, têm níveis de despesa mais baixos que o nosso? A verdade é que há muitas coisas no Estado que é preciso desconstruir. Há muito onde se pode cortar para poupar dinheiro aos contribuintes e fazer a economia crescer.
