Em 2015, a esquerda (em particular a Portuguesa) rejubilava com a vitória do Syriza. Prometia-se “o bater do pé à União Europeia” e o fim da austeridade. António Costa reagia assim:
Quatro anos de mais austeridade grega depois, os gregos já não acreditam em histórias da carochinha Tsipras, e depois das eleições de hoje, o governo do Syriza será substituído por um governo de Direita que pode vir a ter maioria absoluta.
Na Europa, Portugal e Espanha ficam cada vez mais isolados à esquerda.
Vá, António Costa: se a vitória do Syriza dava força para seguir a mesma linha, a derrota do Syriza dá-te força para o quê?
Palavras sábias de um calhau com dois olhos
Muito bom! Costa claro nada vai dizer! Ele está cheio de si com as falsas realizações internas e com a sua postura de ” estadista” europeu muito contentinho por estar entre os grandes apesar ninguém lhe ligar como se viu na recente derrota apesar de andar de dedinho no ar. ! Mas a diferença para a Grécia é que a direita que foi destroçada renasceu. Por cá temos Rio e Cristas…
Tenho a impressão de que a maior diferença entre Portugal e Grécia é o facto de os gregos não se deixarem amestrar como o eleitorado português – que parece aqueles cachorros que, mal o dono se aproxima da porta, vão logo a correr buscar a trela.