Nunca a carga fiscal foi tão elevada em Portugal. Ainda assim, a geringonça em geral e o partido socialista em particular, estão sempre à procura de aumentar impostos existentes assim como estão sempre à procura de novos impostos. Afinal de contas, socialista que é socialista, procura sempre um novo imposto para acrescentar à lista.
Na imagem abaixo, os contribuintes que foram brindados com o virar da página da austeridade, podem constatar em que consiste essa tal viragem.
Nunca satisteito, porém o partido socialista procura sempre novas maneiras de ir ao bolso do contribuinte. Como fica mal dizer “que se quer aumentar impostos”, a máquina de marketing do partido socialista prefere usar outro tipo de linguagem mais suave, por exemplo: “revisão dos benefícios fiscais“, “calibração do imposto“, “estudo do imposto“. Quando o caro leitor escutar este género de expressões, fique bem atento, porque lhe estão prestes a ir à carteira. Exemplo disso, é a intenção recente do Partido do Saque, para englobar mais rendimentos no IRS. O propósito é apenas um: aumentar os impostos. Estamos bem entregues, estamos…
Muito bem explanada.
Agora percebo com mais clareza porque é que nunca vi um socialista com as mãos metidas nos próprios bolsos.
A imagem que o PS tem dos portugueses é claríssima e a maneira como são injectadas notícias na comunicação social é evidente:
“Grupo de trabalho de revisão de benefícios fiscais entende que apoios chegarão a mais pessoas”
(tiram de um pote, distribuem por três e adicionam fermento de padeiro)
“Estudo sobre os benefícios fiscais visa maximizar eficiência na gestão da despesa”
(já não é para mais pessoas, é para organizar a despesa racionalmente)
“Secretário de Estado questiona se Fisco deve executar contribuintes por multas rodoviárias”
(apanhado com o tesouro nas mãos, veste a farda do contribuinte com as mãozinhas juntas sobre a barriga e ar angelical e ainda por cima esquece-se das comunicações e dos princípios, que são conforme o momento, a rotunda que esteja naquele dia a passar na TV e o resultado do focus group ao fim da tarde, para o estafeta de serviço chegar a tempo do telejornal para comentar)
“É preciso tomar decisões que permitam uma distribuição mais justa da carga fiscal” (estas frase é daquelas que se vê logo que vieram direitinhas das “reuniões” com a ministra do BE em que eles se vendem para poderem governar) (antes era para mais pessoas, depois era para ser mais eficiente e agora é para ser mais justa) (é no que dá um corpo com três cabeças)
Estamos a ser governados por uma miséria ainda pior que a primeira geração socrática. Estes tipos são insultuosos.
JP-A, avisos não faltaram. Sócrates era péssimo, mas mostrava ao que vinha, Costa é muito pior. Não há ali convicção ou ideia alguma, tudo é táctica e jogadas de bastidores. O poder pelo poder. E os tugas gostam. Temos o que merecemos.
Na Alemanha os rendimentos de capitais sofrem um imposto de 40%. Em Portugal, de 28%. Em Portugal, aliás, creio que só mesmo uma minoria ridícula de contribuintes paga uma taxa marginal de imposto superior a 40%.
Portanto, Portugal ainda tem muito que andar para ter um imposto sobre rendimentos de capitais igual ao alemão.
Luis Lavoura, podia, pf, apresentar mais dados do que afirma? Ia jurar que na Alemanha o imposto estava na ordem dos 28%.
“Portugal ainda tem muito que andar para ter um imposto sobre rendimentos de capitais igual ao alemão”
Claro que tem. Precisaria da liberdade económica que gozam os alemães, bem como a sua produtividade.
O que nunca atingiremos com as elites medíocres e o povo ignorante que temos.
Tem razão, Sérgio. O Lavoura a lavourar… nem chega aos 28%!!
https://www.expatica.com/de/finance/taxes/income-tax-in-germany-for-employees-108112/
https://scheller-international.com/blog-beitraege/income-from-capital-investment.html
Brevemente na TV:
E se fosse com Passos Coelho?
Sérgio Gonçalves,
eu já possuí ações de uma empresa alemã. Recebia dividendos dessas ações. Os dividendos chegavam a Portugal já com 40% retiradas pelo fisco alemão.
Isso não foi há muitos anos (dois ou três, creio).
Luis, compreenderá que isso é diz que disse. O Luís não tem um documento da at alemã que valide essa afirmação? Não poderá ser um caso de dupla tributação?
Sérgio Gonçalves,
não tenho nenhum documento da autoridade alemã, tenho somente os meus extratos bancários, nos quais me aparecem explicitamente (1) o dividendo pago pela empresa alemã, (2) a retenção na fonte (de 40%) efetuada na Alemanha, (3) a retenção na fonte (de 28%) efetuada em Portugal, e (4) a comissão retirada pelo banco, e o IVA sobre essa comissão.
Sim, é um caso de dupla tributação, que em princípio eu poderia evitar, de uma forma mais ou menos complicada. Não é isso porém que aqui me interessa salientar, o que me interessa dizer é que o fisco alemão me cobrava 40% dos dividendos.
Luís,
Grato pelo esclarecimento. É evidente que não lhe vou pedir o extracto bancário 🙂