“A balbúrdia e a confusão estão instaladas na Segurança Social. A provedora da Justiça já denunciou os atrasos cada vez maiores no pagamento das reformas. As falhas têm aumentado gradualmente e a falta de pagamento devido ao atraso, em muitos casos, supera mais de um ano de espera. O problema é grave e tem-se agudizado como afirmou a provedora da Justiça. Pensões de velhice, invalidez, de sobrevivência e outras prestações por morte não são concedidas em tempo útil e as pessoas desesperam. De que vão viver? De esmolas ou suicidam-se?”, António Cândido Miguéis, Vila Real (nas cartas ao director do Público de hoje 26/04/2019).
O Estado português, e a Segurança Social em particular, é fiel depositário das contribuições sociais que os cidadãos vão fazendo ao longo das suas vidas contributivas. Com a tecnologia que hoje existe na Europa é inaceitável que os pedidos de reforma não sejam despoletados instantaneamente e, pior ainda, que as pessoas sejam enviadas para a fila de espera meses a fio. É destes exemplos que falo quando me refiro ao fracasso do Estado português. Este exemplo é especialmente miserável.
“O Estado português, e a Segurança Social em particular, é fiel depositário das contribuições sociais que os cidadãos vão fazendo ao longo das suas vidas contributivas. “. Não, não é. São distribuidores das parcelas roubadas aos cidadãos.
Calma que há melhor. Visitem o Blasfémias, leiam o post da Cristina Miranda, verifiquem a vossa situação, e por último fiquem a pensar porque faltam 30% dos descontos de 2018 para o cálculo das pensões (Já confirmei a minha). Será incompetência ou assalto?
João Marau,
Grande bronca! Por que será que o PM há dias no parlamento mandou a Cristas ir ver ao site da SS o corte das reformas pelo qual ela perguntou? Por que se recusou responder irritando-se? Isto leva água no bico. E ainda não chegámos à saúde!
Ainda alguem acreditará que o excel do centeno não está todo martelado? Esperem pela pancada, 2011 será brincadeira de recreio comparado com o que aí vem.