O sucesso da privatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) – tendo o próprio António Costa se referido recentemente à WestSea como uma referência da indústria naval – será porventura um sapo difícil de engolir para os partidos que sempre se opuseram à sua privatização . Por exemplo em 2013, Catarina Martins afirmava o seguinte (fonte):
É um negócio por si só “ruinoso para os cofres públicos” e “irresponsável” para a economia e emprego da região.
Ainda assim, não é compreensível que PS, PCP e BE tenham votado contra um voto de congratulação aos trabalhadores, aos gestores e à sociedade civil de Viana do Castelo pela viabilização dos estaleiros (fonte).
Estes partidos da geringonça não convivem de todo bem com o sucesso da iniciativa privada.
Quem se farta de papar crocodilos chama um figo a cada sapo.
Ao contrário dos ENVC, os CTT, desde que foram privatizados, parece estarem a atravessar cada vez maiores dificuldades.
Nem tudo o que é privatizado prospera.
Caro Luís Lavoura: o correio tradicional pelo mundo inteiro sofre um grande declínio como resultado das novas comunicações digitais. Acredita mesmo que se os CTT continuassem publicos que hoje estariam numa situação melhor? Há duas grandes diferenças entre empresas públicas e privadas: 1) As empresas privadas tem de se preocupar em atrair e manter clientes satisfeitos; e 2) Se as empresas privadas não forem rentáveis, acabam por fechar. Já nas empresas públicas 1) não é necessário atrair e manter clientes satisfeitos; e 2) Se as empresas públicas não forem rentáveis, o contribuinte paga. Como cliente e como contribuinte, prefiro sempre empresas privadas. Cumprimentos.
Luís Lavoura,
A solução dos CTT passa por fechar agências e de se centrar no transporte de encomendas. Os CTT em Seia têm agência e têm também um contrato com a papelaria Porta Lápis, onde prefiro ir e onde posso fazer tudo o que faria numa agência, excepto esperar em filas.
Eis a solução. O modelo de negócio terá de mudar. Apenas as empresas públicas deixam de se adaptar. Não é necessária uma agência com todos os seus custos em cada esquina, podendo esse serviço ser realizado por empresas terceiras, que já existem e agradecem o serviço extra.
Infelizmente, a desmentalidade dos nossos engodamistas governamentais não sabe gerir emoresas, porque nunca geriu. Também não sabem português, mas isso é outra história. Na verdade, não sei se somos governados por Homo Sapiens Sapiens, ou se temos descoberta a nova espécie, o Homo Socialista Ignaro.
Especialistas em latim, tenho de usar o genitivo?
Antes que alguém venha com socialismos patrioteiros, ou nacionais socialismos, a La Redoute utiliza desde há anos mercearias de aldeia e outros estabelecimentos para realizar as entregas aos clientes, quando estes o preferem, em vez do sistema tradicional de correios.
E funciona. Empresas privadas sobrevivem porque há quem compre, empresas públicas subsistem por haver quem se venda.
As empresas publicas existem pela coerção ou seja violência do Estado.
“Ao contrário dos ENVC, os CTT, desde que foram privatizados, parece estarem a atravessar cada vez maiores dificuldades.
Nem tudo o que é privatizado prospera.”
Uau! o Luís Lavoura esteve tão perto mas nem assim descobriu a palavra redundância…o Socialismo quando falha falham todos.
Mais uma vez se prova que, longe de se preocuparem com o “povo” e com os “trabalhadores”, o Comunismo e os Comunistas só se preocupam com o Comunismo e os Comunistas.