A então mulher de Matos Fernandes foi a Chefe de Gabinete de uma Secretaria de Estado do Ministério do Ambiente em 2015. A própria pediu a exoneração em Setembro de 2018 na sequência do processo de divórcio com o Ministro. Em Junho de 2018, a nova namorada do Ministro foi nomeada para um alto cargo numa empresa pública tutelada pelo mesmo Ministério do Ambiente. Portanto, se bem percebo, o Ministro Matos Fernandes teve, simultaneamente, a então ainda sua mulher como Chefe de Gabinete de uma Secretaria de Estado do seu Ministério e a namorada num alto cargo de uma empresa pública que o seu Ministério tutela. No limite, como não se conhece exactamente a data de divórcio, pode ser que a coincidência no exercício de cargos de nomeação do Ministério do Ambiente tenha acontecido entre a recém-ex-mulher e a nova namorada. Em todo o caso, é obra.
É de bom tom e de máxima prudência ter no Ministério do Ambiente pessoas que não o contaminem. Logo, sabendo o ministro, por conhecimento directo, que as senhoras são apropriadas para criar bom ambiente, a sua obrigação e perspicácia obrigam-no a proceder como procedeu. Parabéns ao ministro e abençoado país que tais ambientalistas tem.
E a poligamia ainda não é legal …
Prezo lhe a capacidade de gerir a mulher e a ex mulher no mesmo gabinete. Agora vergonha na cara, nao tem nenhuma. Com o nosso guito porra…
Mas que grande comentário de Joaquim Tapadinhas. Só desconfio que o Ministro entenda a ironia.
Se o homem conseguir reunir no mesmo espaço em harmonia a ex-mulher e a presente, proponho que se aproveite para onde faça mesmo falta e onde possa fazer um bom trabalho: nas negociações entre chineses e tibetanos ou entre israelitas e palestinianos, ou entre o Costa e a Verdade.
Isso só prova que quer a primeira quer a segunda é pessoal qualifivado, diplomado e competente para o cargo com diz o senhor dos afectos
Portanto, nada a opor às nomeações ministeriais.
Está nomeada pode receber a mesada
… até porque nem o primeiro, nem o segundo estavam a par da relação
Antigamente para estas coisas havia um período de nojo de 6 meses:
agora perdeu-se a vergonha e o nojo já lá vai
promiscuidade galopante
ética? é folha de couve
Veio um jumento e comeu-a