Leitura “obrigatória” n’O Observador do excelente artigo de opinião Somos Todos Privados do Carlos Guimarães Pinto, presidente da Iniciativa Liberal.
Todos os serviços do Estado são prestados por pessoas. Não sendo o Estado, por enquanto, proprietário de ninguém, então todos os serviços do Estado são prestados por privados. Excetuando aqueles regimes que levam a ideologia socialista ao seu extremo, nenhuma pessoa é propriedade do Estado. Trabalhe onde trabalhar, uma pessoa será sempre livre e terá os seus interesses privados. Um professor numa escola pública é tão privado como um professor numa escola particular. Nesse sentido, o Estado estará sempre dependente dos privados (as pessoas) para garantir os seus serviços.
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A visão moralista de público versus privado esbarra num problema conceptual: somos todos privados. A defesa do serviço público não se faz exigindo que este seja prestado por organizações burocráticas e politicamente controladas. Na maioria dos casos, é exatamente o oposto. Qualquer político que esteja mais interessado na qualidade dos serviços públicos do que na extensão do seu próprio poder entenderá isto.
O Estado tudo quer saber, até de contas de malta nova que só lá mete uns euros para poupar uns cêntimos de comissões nos bancos tradicionais
https://abertoatedemadrugada.com/2019/04/revolut-e-n26-tem-que-ser-declarados-no.html
“Qualquer político que esteja mais interessado na qualidade dos serviços públicos do que na extensão do seu próprio poder entenderá isto.”
Acho que é fácil de entender que a questão encerra em si mesma a própria resposta.
Finalmente entrou no mainstream o discurso liberal em Portugal! Já não era sem tempo. É um caminho longo mas espero que valha a pena!
Os partidos, que são em última análise quem manda nos países, não passam de empresas privadas (já pensaram nisto?) com a diferença fundamental em relação às outras de terem altos privilegios, isenções escandalosas e serem subsidiadas pelo povo, mesmo os que não são clientes, que podem legislar em causa própria, e nada produzem.