“Portugal is one of 13 EU countries – almost half the bloc – to have signed secretive formal endorsements of China’s Belt and Road international investment programme, diplomats say.”, no Financial Times (“European foreign policy: a new realism on China”, 20/03/2019)
Na qualidade de cabeça de lista do Iniciativa Liberal às europeias, questiono o Governo sobre o conteúdo publicado pelo influente Financial Times e que dá conta de um acordo secreto entre o Governo e o Estado chinês.
1. É ou não verdade que António Costa comprometeu o país num acordo com o Estado chinês à revelia da Assembleia da República e dos cidadãos?
2. Que compromissos são esses, qual o seu âmbito e duração, e quais as contrapartidas negociadas entre as partes? De que forma se conciliam estes compromissos com os princípios da reciprocidade e do respeito mútuo pela concorrência? Há condições de igualdade para as empresas portuguesas, ou servirá este acordo apenas a agenda dos nossos próprios “campeões nacionais”?
3. De que forma é condicionada a posição de Portugal na Europa com acordos secretos desta natureza?
Para mim, neste momento o maior problema de Portugal é o Presidente da República, ou melhor, a falta dele e o modo ostensivo com que ele faz questão de mostrar a sua inépcia. Mas depois de ouvir as acusações públicas dos juizes a esta malta que tanto batalhou pela redução e suspensão de penas, que agora se manifesta publicamente contra a violência doméstica e pelas mulheres e critica a justiça e as penas, já nada espanta. Ou este homem não compreende o que é e para que serve o protecionismo na mãos de estados de todo o mundo com quem lida, ou faz-se de estúpido e quer fazer a Europa de palerma. O que eu vejo são tudo muito maus sinais e isto não tem nada a ver com divergências políticas ou de quadrante. O José Seguro fartou-se de avisar! Se calhar ainda não percebemos bem as SCUTS.
… acordos secretos são os únicos que ele cumprirá.
… palavra dada palavra honrada.
Curioso: na Itália surgem as mesmas dúvidas…
Essas teorias da conspiração propagadas por jornais ingleses não têm qualquer credibilidade.
Eu questiono, se Costa tivesse um acordo secreto com um qualquer país estrangeiro, como poderia ele garantir a implementação desse acordo? Costa não tem poder absoluto nem eterno!
O Financial Times deveria mas é olhar para o acordo nada secreto que os serviços secretos ingleses e norte-americanos têm, o qual faz com que o RU seja em boa parte uma marioneta dos EUA.
Acordos secretos são o pão nosso de cada na tugalandia. Alguém sabe o que se passa nas reuniões dos aventais? Talvez fosse hora de sabermos…
A ver se percebo;
Este blogue é agora propaganda do Iniciativa Liberal?
Um acordo secreto com o Partido Comunista da China é igual a negociar com os lobos através de uma raposa que tutela um rebanho de ovelhas que será o jantar.
6 dislikes por fazer uma pergunta? Sério?
AB,
Para si apenas os parretidos escarralhados e vermilhóides têm direito a tempo de antena?
Deixe-me adivinhar: é amanuense nas Infraestruturas Xupialistas.
É assim, Francisco Miguel Colaço; é precisamente por eu ser liberal que não gosto de tiques estalinistas. Os pretensos liberais que não aceitam sequer uma pergunta que se mudem para o PCP. Lá dão-lhe uma lista já rançosa das perguntas autorizadas pelo Comité Central.
De resto, só muito ódio à flor da pele é que pode encontrar qualquer insinuação derrogatória do Iniciativa Liberal (ou do blogue) na pergunta que coloquei. Se é, é, se não é não é, e não vejo problema nenhum em assumir que é sem precisar de me ladrar às canelas. Mais uma vez, zelotas vão para o Bloco de Esquerda, que aí estão em casa. Lá, rosnar é um modo de vida.
Controle-se Francisco Miguel. Há um tipo de gente que consegue afastar os outros e só prejudica as causas a que se dedica. Não queira ser você a dar o péssimo exemplo, porque o veneno que me atirou acima é justamente o exemplo do que um liberal não é.
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