“Por mais cataplanas que o primeiro-ministro nos sirva na TV, e por mais explicações que o ministro das Finanças procure entreter, foram eles que decidiram aquela venda do Novo Banco. Agora aguentem.”
Destaque do meu artigo de hoje no ECO – Economia Online. Sobre o pedido de auditoria ao Novo Banco.
Pois é! Foram eles! Não há forma de branquear, por muito que a central desinformativa de costume esteja a tentar de tudo para ” lavar” ! E vão cometer um erro! Dar um tiro no pé! Chamar Passos a depor na AR. Este não só os vai arrasar, como também as pessoas vão comparar entre um homem sério e um Oliveira da Figueira que mente com quantos dentes tem na boca, cavalgando e torcendo a seu favor uma realidade e uma conjuntura para a qual nada contribuiu, como se vê agora em que faz sibilinos avisos porque sabe que a realidade esta a mudar e tem que aguentar até às eleições! E cuidado Costa! É que as pessoas podem recordar Passos e olhando as diferenças quere-lo de volta! Os teus peões de brega, na ansia de ” sacudirem a agua do teu capote” podem estar a cometer um erro estratégico! Oxalá que sim…
Só que não.
Quem vai ter aguentar, mesmo, são os que pagam impostos.
Não há problema nenhum para eles, principalmente porque os que recebem impostos são muitos mais que os que pagam impostos e isso reflectir-se-á nas próximas eleições.
Passos fez mal em não ter safado o BES quando o DDT pediu. Saía-nos mais barato. Custa admitir isto mas custa ainda mais ter de pagar.
Pelos visto, há quem queria o DDT ainda a mandar. E a sugar a CGD, não bastam os sanguessugas que restaram.
E que tal se tivéssemos deixado falir o BES lá nos idos de 2014? Era pior do que isto?
Já sei a resposta dos socialistas de todas as matizes: “Blasfémia! Deixar falir um banco? Era o caos! Era a corrida aos bancos e o crl a 4….”
Gostava de saber a resposta do agora candidato da IL.
por mais explicações que o ministro das Finanças procure entreter, foram eles que decidiram aquela venda do Novo Banco
Quem decidiu a venda do Novo Banco foi o seu proprietário, o Fundo de Resolução, administrado pelo Banco de Portugal, dirigido pela luminária que lá foi colocada pelo anterior Governo.
O atual ministro das Finanças não tem nada, pevas, a ver com essa venda. Ele não administra o Fundo de Resolução, ele não dirige o Banco de Portugal.