Isto numa semana marcada por uma óptima notícia e por uma péssima notícia. A óptima notícia foi o afastamento de vários ministros do Governo de António Costa. A péssima notícia foi que Costa os substituiu imediatamente por novos ministros, ainda mais seus amigos que os anteriores. O primeiro-ministro afirmou que a remodelação governamental foi uma “separação de águas necessária”. Ora aí está António Costa, qual Moisés do Largo do Rato, a separar as águas, guiando o povo socialista rumo à vitória eleitoral prometida. Aliás, a olho nu estes dois líderes históricos são praticamente indistinguíveis: Moisés viu as águas do Mar Vermelho separarem-se para escapar ao Faraó do Egipto, e António Costa vê os vermelhos a separarem as águas para escaparem ao ónus da participação na geringonça.

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