1 – O ministro declara que os diesel estão condenados em 4 anos.
2 – O assunto gera discussão contribuindo para despertar o interesse da opinião pública e prepará-la para decisões neste domínio.
3 – Jornalistas atentos constatam que o Estado praticamente não tem carros eléctricos.
4 – A opinião pública, previamente alertada para a urgência de tomar decisões neste domínio (4 anos passam depressa, não é?), considera um desplante que o governo assuma um discurso num sentido e uma prática em sentido contrário. Na verdade, a opinião pública exige medidas concretas.
5 – Sensível à premência do tema, o governo declara que vai comprar 200 veículos eléctricos a curtíssimo prazo.
6 – Na mesma altura, Eurico Brilhante Dias, secretário de Estado da Internacionalização, delcara que Portugal “será líder no carro eléctrico”.
Desculpem se insisto nisto, mas eu averiguaria quem são os socialistas que criaram recentemente sociedades destinadas a comercializar carros eléctricos e/ou a prestar serviços nessa área. Começaria pelo Galamba e pelo Matos Fernandes (o Sócrates e o Vara iniciaram a carreira nos negócios com um posto de combustível), mas claro, não me ficaria por aí. Em todo o caso, consideremo-nos avisados. Convém preparar a carteira.
nenhum ou, pelo contrário, um infinito deles – porque ninguém, em seu juízo, compraria uma carro (de 2ª ou 1ª mão) a um socialista.
Estes só chegam ao fim da legislatura sem subir ao preço da água se não puderem. Os TGVs correm-lhes no sangue.
Para sugerirem bons negócios ao povo não há como os políticos portugueses.
Até houve um que mandou comprar ações de um banco falido. Que grande negócio foi esse !
Preparem-se para mais impostos sobre o diesel. Afinal eles avisaram que estes carros não têm futuro.
Preparem-se é para grandes impostos sobre os eléctricos, e tudo o que os rodeia.
O André Miguel, acima, diz para nos prepararmos para grandes impostos sobre o diesel. O Carlos Barros, a seguir, diz para nos prepararmos para grandes impostos sobre os eléctricos. Pois eu, sendo este um governo de esquerda, digo: preparemo-nos para grandes impostos sobre o diesel E os eléctricos – e tudo o que NOS rodeia.