A Iniciativa Liberal e o CDS-PP já pediram ao Governo através das suas redes oficiais que reconheça em nome de Portugal Juan Guaidó como Presidente Interino na Venezuela. Países como os EUA, Canada, Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colombia, entre outros já o fizeram. Convém clarificar que isto não equivale a qualquer intervenção militar estrangeira.
Hoje houve manifestações no Funchal, em Lisboa e Porto contra a ditadura socialista de Maduro, da qual já fugiram várias milhões de pessoas (sobretudo para os países vizinhos, não admirando por isso que estes sejam os primeiros a apoiar Juan Guaido). A Iniciativa Liberal foi o único partido que promoveu o evento nos últimos dias e participou oficialmente no mesmo (e nas três cidades). Em baixo, foto de Lisboa, na Praça do Comércio. Quanto às redes oficiais do PSD sobre o assunto nada a dizer.
Quando o chinês choca de frente com o americano, quem se lixa é o venezuelano…
E quando é que o governo e carpideiras de turno compreendem que os portugueses tem o direito de votar diretamente no seu deputado sem tutelas partidárias?
Quando é que por cá acaba a mistificação de uma lei eleitoral viciada?
Discordo totalmente. O governo português não tem nada que reconhecer um “presidente” que efetivamente (que se saiba) não manda no país e não tem poder efetivo. O governo português deve reconhecer os governos efetivos de outros países. Não se deve fazer proselitismo com a política de negócios estrangeiros.
O PSD é um partido institucional, que pode vir a ter responsabilidades governamentais. Não se pode comprometer com aventureirismos, como sejam apoiar um “presidente” que não tem poder real em oposição ao presidente que detem o verdadeiro poder, ainda por cima num país onde vivem milhares de portugueses. Esse tipo de figuras fica para pequenos partidos que se querem salientar e armar ao carapau.
«Não se deve fazer proselitismo com a política de negócios estrangeiros.»
O nosso Richilieu! Na política internacional não há moral, há interesses.
A tout a l’heure!