O genro do camarada comunista Jerónimo terá recebido da Câmara de Loures 11 mil euros por ter mudado oito lâmpadas e dois casquilhos. Depois, mais 11 mil euros por mudar 10 lâmpadas e substituir 160 cartazes publicitários. Com estes valores por estes trabalhos, ao pé do Jerónimo o camarada socialista César é um menino. É que Carlos César tem uma boa parte da família no Estado (ele, a mulher, o filho, a nora e o irmão, o cão, o gato, etc.), mas penso que estes sempre fazem mais do que simplesmente mudar umas lâmpadas.
O presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares, justifica dizendo que estes “são os preços do mercado”. Olha para eles que até já falam em preços de mercado! Faz-me lembrar um artigo anterior denominado PCP – Partido Capitalista Português. Como se passa rapidamente de comunista para capitalista, não é? Como escreve um bom liberal meu amigo, quase resumindo – porque ainda há os imóveis de Costa – é isto:
O que é interessante é que a uma mínima questão que toque o Partido de Paredes de vidro e salta a fina camada verniz que tapa um partido conivente e apoiante das maiores barbaridades animalescas contra milhões de seres humanos. Este anacronismo histórico já devia ter sido banido de uma democracia que o pretende ser.
O disparo de “arma de arremesso”, de “calúnias”, de medo de conspirações presumidas, de suposições (toda uma aritmética e dialéctica chavista) mostram que estes descompensados não aprenderam nada em mais de 100 anos e usam o método para intimidar. Se fossem poder a jornalista estaria em Lubianka ou Lefortovo de férias e a família -descendentes e ascendentes- na Sibéria.
Depois falam mal de Salazar: não lhe conheço discurso com este nível lunático.