– Ouve esta, ó Mário, tu ouve-me só esta.
– Conta, Tó, conta!
– Vou à Ana Paula Vitorino e digo: já viste que o Bernardino contratou o genro do Jerónimo?
– Ahahahah!
– Depois vou ao marido da Ana Paula Vitorino… ai como é que se chama o gajo?
– O Eduardo Cabrita?
– Isso. O Cabrita. Vou ao Cabrita e digo: já viste esta coisa do genro de Jerónimo?
– Ahahahah!
– Depois vou ao Vieira da Silva e digo: já viste esta história do genro do Jerónimo?
– Ahahahah!
– Depois vou à filha do Vieira da Silva… ai como é que se chama a filha do Vieira da Silva?
– A Mariana, a Secretária de Estado?
– Isso. A Mariana. Vou à Mariana e digo: já viste aquilo do genro do Jerónimo?
– Ahahahah!
– Depois vou à Sónia Fertuzinhos, e digo: o genro do Jerónimo…
– Ahahahah!
– Depois vou à Ana Catarina Mendes e digo: já viste isto do genro do Jerónimo?
– Ahahahah!
– Depois vou ao irmão da Ana Catarina Mendes…
– O que é Secretário de Estado?
– Esse! E digo: e esta coisa do genro do Jerónimo, hã?
– Ahahahah!
– Depois vou ao Eduardo Paz Ferreira…
– O Eduardo Paz Ferreira… Quem é o Eduardo Paz Ferreira, Tó?
– É o marido da Van Dunem, Mário, aquele que pusemos na negociação de Sines, pá.
– Ahahahah!
– Depois vou ao Zorrinho…
– E quê, Tó, e quê?
– E digo: e aquilo do genro do Jerónimo?
– Ahahahah!
– Depois, ligo à Rosa Matos Zorrinho e digo: e aquela coisa do genro do Jerónimo?
– Ahahahah! Que sacana. E depois, Tó, e depois?
– Depois fui ao Carlos César.
– Ahahahah!
Os outros, eles e nós.
A casta. O verdadeiro DDT: Partido Socialista.
ahahahahahah
Eu rio-me disto – mas a verdade é que isto não tem piada nenhuma. O país foi possuído por uma tribo profundamente maligna.
Texto genial!
Filhos da puta .
Com tanta consanguinidade, aposto que o Governo passa quase todas as consoadas à mesma mesa.
Thks 🙂
Francisco, claro que sim, à mesa do orçamento, com bacalhau pago por todos nós a peso de ouro.
Muito bom…ahahahahahah…ahahahahahah…ahahahahahah