Desejos fedorentos de Ano Novo

Bem, início do ano, altura de formular desejos. Para 2019 um dos meus desejos é que António Costa melhore do transtorno de dupla personalidade que o aflige. Ainda há dias, no fecho do ano parlamentar, António Costa — o primeiro-ministro — afirmou que “A forma como foi liberalizado o mercado [de habitação] demonstra como o PSD e o CDS são partidos que não olham às pessoas, são partidos que olham ao mercado, aos seus interesses, àqueles que querem ganhar dinheiro”. Ui. Nada meigo para com António Costa – o especulador imobiliário – que olhando ao mercado, aos seus interesses, e a querer ganhar dinheiro, comprou aquele andar no Rato a um casal de velhinhos para dez meses depois vendê-lo pelo dobro.

Mas enfim, ano novo, vida nova. Quer dizer, em Portugal fará mais sentido “Ano novo, vida em segunda mão”. É que por cá não temos propriamente uma vida nova no início de cada ano. A nossa vida é propriedade das Finanças até lá para Junho. Depois chega o dia da Libertação de Impostos e, então sim, a Autoridade Tributária permite-nos desfrutar um pouco da nossa vida. Mas é uma vida que já não vem com aquele cheirinho a novo. Embora também não tenha aquele mau cheiro a extrema-direita que Ferro Rodrigues detectou. É antes um “Cheira-me que se a extrema-esquerda viabiliza também o próximo governo, para o ano estamos a pagar impostos até ao Dia de São Martinho”.

O Tiago Dores, mais um Gato a fazer humor político, a entrar com força neste Ano Novo. A ler aqui.

6 pensamentos sobre “Desejos fedorentos de Ano Novo

  1. SE todas as desgraças acontecessem com o PASSOLAS o que não se diria.
    Agora tudo se perdoa e esquece.
    Até acusaram O PASSOLAS pela morte de um doente terminal com cancro no Amadora-Sintra!
    O prato frio ainda não foi servido completo. Esperemos.

  2. André Miguel

    M, o prato frio era todos votarmos Costa nas próximas eleições para o homem ter a maioria absoluta e escavacar isto de uma vez por todas. Só assim o povo vai aprender o que é o socialismo: até às últimas consequências.

  3. Quando o parasita mata o hospedeiro :
    PARASITA : Estado ( Suga todo o esforço e trabalho dos portugueses ate junho)
    HOSPEDEIRO : Economia Portuguesa ( Já não consegue crescer mais que 2.5%
    ao ano , pois este governo de extrema
    esquerda nunca permitirá crescimento
    maior atraves de lesgislação anti-mercado)

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