Esta imagem da Iniciativa Liberal mostra bem as diferenças entre quem trabalha no sector privado e no sector público. As diferenças entre quem trabalha no privado e quem trabalha para o Partido do Estado (mesmo que haja uma parte que trabalhando no público, não deseje pertencer a esse “partido”). Aquela coisa do Artigo 13° da Constituição, o Princípio da Igualdade, só serve quando dá jeito aos socialistas não é? Pior do que isto tudo é que é uma parte do privado que sustenta todo o público.
O PS sabe bem onde ir buscar votos e aponta ao seu eleitorado alvo sem medos com todos os meios que tem (entenda-se dinheiro de impostos para comprar votos). O PSD disse alguma coisa em relação a isto? Aliás, algum partido com lugar no parlamento disse? Eu nada vi nas redes sociais. Rui Rio anda mais ocupado a dizer pelo Twitter que a ideologia do PSD é a verdadeira social democracia. Ainda bem para ele e para o PS-B… ou PSD, desculpem. Faz muito bem a Iniciativa Liberal, como novo partido sem medos de desagradar a quem tiver de ser, em mostrar de forma clara isto às pessoas.
Tudo muito justo: o passar do tempo na função pública é um esforço imenso de tédio e pasmo.
Fazem muito bem, têm que mostrar trabalho para conseguir os 4 votos que terão nas próximas legislativas.
O pessoal tem que perceber que em Portugal o fenómeno do liberalismo é igual ao do Livre. Só conta para meia dúzia de jornalistas. Não há adeptos do livre, e não há adeptos do liberalismo.
Todo o eleitorado, ou seja, todos aqueles 5 ou 6 milhões que votam em legislativas nos partidos com assento na assembleia, olham para esse gráfico e sentem-se injustiçados. Não porque querem que o publico desça ao nível do privado, mas sim para que o privado suba ao nível do publico.
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Se pedirem a um político desonesto como António Costa para comentar estes número ele dirá que a diferença são só 35 euros, menos de 6%.
Mas, na realidade, um FP ganha quase 21% mais do que um privado se contabilizarmos o que é pago por hora – 4.12 € para os FP e 3.41 € para os privados.
Nota: para que não restem dúvidas FP são as iniciais de funcionário público. Aquilo que é, por exemplo, o Rui Rio.
Trágico, é mesmo entre liberais, estarmos ofuscados pela linguagem socialista.
O salário mínimo mensal não será 600 €, mas sim:
600 € x 1.2475 = 748,50 € mensais
E se quisermos ser ainda mais honestos, corrigindo os 14 meses, seria:
600 € x 1.2475 x 14 / 12 = 873,25 €
Quando começarmos a falar nestes termos, talvez parte dos portugueses reconheça que não paga 11% de segurança social, mas sim 35,75 %.
Vasco, é uma coisa de somenos mas a TSU é 23,75%.
Caro Sérgio, tem razão eu deveria ter sido mais claro.
O que deveria ter escrito era TSU 23.75% + 1% (FCT e FGCT) = 24.75%
Com o meu lapso, a ideia inicial sai ainda mais reforçada, note que a imposição dos fundos, no montante de 1%, funcionam como uma agravante aumentando para 24.75%, mas como tem outro nome, até nos esquecemos que existe.
Pois, nota-se que o privado tem muito que evoluir…
Ainda faltava falar dos despedimentos.
No entanto, também seria bom fazer o exercício contrário. Estamos a olhar para os mínimos. E os máximos? Qual é o ordenado máximo no público e no privado? Qual a proporção entre os ordenados mais altos e mais baixos tanto no público como no privado? Por exemplo, qual a proporção entre o Presidente da República, que é o funcionário mais bem pago do Público e o senhor que ganha 635 euros? E entre o CEO da Jerónimo Martins ou da Sonae e de uma senhora que trabalha como caixa a 600 euros?
Outro exercício que seria bom fazer, é quanto dos ordenados, prémios e pagamentos por baixo da mesa, que estes directores de empresas vão para offshores e paraísos fiscais, fugindo aos impostos?
Essa análise já não interessa fazer, não é? Balelas neoliberais. O que vale é que o neoliberalismo e o capitalismo extremista tem os dias contados. O Keynes bem queria que o Marx no fim não tivesse razão, mas não vai conseguir…
Vasco , é revoltante. Eu sou eng software com 1 ano e meio de experiência. E por eu trabalhar o estado leva 760 euros, e se fomos contabilizar os 23% de IVA da-me vontade de estrangular alguém.