Todos os dias desde 2015 que a Geringonça parece anunciar viragens na página da austeridade… e no entanto estamos em 2019 e os Portugueses continuam na mesmíssima página.
4 pensamentos sobre “Geringonça: A Virar a Página Da Austeridade Desde 2015”
Uma das caraterísticas dos comunistas é que os processos estão sempre em curso. Outra é que são democratas. A diferença entre o Costa e os do PCP é que estes têm vergonha e tentam fazer um filme de ficção, mas no caso de Costa o discurso é totalmente assente na premissa de que se está a dirigir a um rebanho de atrasados mentais, para os quais se veste bem (por acaso os vigaristas que andam a bater às portas também são quase sempre bem-falantes bem vestidos), quando em visitas de estado aparece de calças de ganga.
JP-A, eu começo a acreditar que somos mesmo um povo de atrasados mentais. Aqui há 4 anos as conversas de café é que isto não se aguentava, hoje estamos bem pior, mas as pessoas vivem na paz do senhor… não dá para perceber. Ou melhor, até dá. Todos sabemos quem domina a imprensa e os portugueses comem o que esta lhes mete no prato sem questionar. Se nos jornais está tudo bem, vá-se lá duvidar disso! Pensar não é coisa que assista a esta manada de contribuintes.
Cada vez mais impostos para financiar um estado que funciona como um asilo para os socialistas que se infiltraram por lá como as pulgas nas bainhas das calças.
A bem de aparentar um défice mais maquilhado do que a Lili Caneças (com quem, de resto, o nosso Ronaldo das finanças tira selfies no reveillon), os nossos comboios estão avariados, ou quando andam ao calor têm de parar porque o ar-condicionado está avariado, ou as linhas são pura e simplesmente desactivadas; as carruagens do metro de Lisboa, talvez por solidariedade para com as passadeiras e escadas rolantes, não andam porque estão avariadas, ou quando andam abrem portas a meio da viagem – quando há viagem porque a sinalização está constantemente a avariar; os catamarãs da Transtejo jazem avariados, ou quando navegam têm metade das portas avariadas – isto quando está lá a porta completa; espera-se, no meio da multidão de turistas, meia-hora por um eléctrico 25 – sem ter qualquer ideia de quanto tempo essa espera demorará porque os painéis, antes informativos, estão agora quase todos desligados e servem apenas para tela de grafittis (perdão, arte urbana). Mas para os foliões da rentrée socialista já houve comboio, fretado e com passagem garantida, e para as viagens dos gozões do Governo vai haver 119 milhões de euros (quase 66% mais do que no mais caro ano de Passos Coelho).
No entanto, onde estão as greves do Metro, da CP e da Transtejo quase semanais nos tempos de Passos Coelho? Nessa altura, queixavam-se os sindicatos de “não terem condições para prestar um serviço público condigno”. Hoje estão descansadinhos, dando de vez em quando um soluço. Fosse eu maldoso, ainda diria que a “falta de condições” estava apenas na sua folha de salários.
Alguém (Jorge Coelho?) dizia, há anos, que a função pública era o eleitorado natural do PS. Elisa Ferreira (agora na vice-governação do Banco de Portugal) dizia que “o dinheiro é do Estado, é do PS”. Costa está a governar sob esses dois mantras, sacando o máximo de dinheiro a todos para distribuir maioritariamente aos seus. E assim será eleito (não reeleito porque, para tal, era necessário ter vencido as eleições anteriores) em apoteose, aclamado pelas ovelhas que se vendem por uns euros a mais no bolso este ano sem perceberem que os vão devolver em impostos, e por uma comunicação social que, incensando-o como “habilidoso”, mostra apenas interessar-se pelo jogo e nunca nas suas consequências. Um nojo de gente.
Uma das caraterísticas dos comunistas é que os processos estão sempre em curso. Outra é que são democratas. A diferença entre o Costa e os do PCP é que estes têm vergonha e tentam fazer um filme de ficção, mas no caso de Costa o discurso é totalmente assente na premissa de que se está a dirigir a um rebanho de atrasados mentais, para os quais se veste bem (por acaso os vigaristas que andam a bater às portas também são quase sempre bem-falantes bem vestidos), quando em visitas de estado aparece de calças de ganga.
JP-A, eu começo a acreditar que somos mesmo um povo de atrasados mentais. Aqui há 4 anos as conversas de café é que isto não se aguentava, hoje estamos bem pior, mas as pessoas vivem na paz do senhor… não dá para perceber. Ou melhor, até dá. Todos sabemos quem domina a imprensa e os portugueses comem o que esta lhes mete no prato sem questionar. Se nos jornais está tudo bem, vá-se lá duvidar disso! Pensar não é coisa que assista a esta manada de contribuintes.
Cada vez mais impostos para financiar um estado que funciona como um asilo para os socialistas que se infiltraram por lá como as pulgas nas bainhas das calças.
A bem de aparentar um défice mais maquilhado do que a Lili Caneças (com quem, de resto, o nosso Ronaldo das finanças tira selfies no reveillon), os nossos comboios estão avariados, ou quando andam ao calor têm de parar porque o ar-condicionado está avariado, ou as linhas são pura e simplesmente desactivadas; as carruagens do metro de Lisboa, talvez por solidariedade para com as passadeiras e escadas rolantes, não andam porque estão avariadas, ou quando andam abrem portas a meio da viagem – quando há viagem porque a sinalização está constantemente a avariar; os catamarãs da Transtejo jazem avariados, ou quando navegam têm metade das portas avariadas – isto quando está lá a porta completa; espera-se, no meio da multidão de turistas, meia-hora por um eléctrico 25 – sem ter qualquer ideia de quanto tempo essa espera demorará porque os painéis, antes informativos, estão agora quase todos desligados e servem apenas para tela de grafittis (perdão, arte urbana). Mas para os foliões da rentrée socialista já houve comboio, fretado e com passagem garantida, e para as viagens dos gozões do Governo vai haver 119 milhões de euros (quase 66% mais do que no mais caro ano de Passos Coelho).
No entanto, onde estão as greves do Metro, da CP e da Transtejo quase semanais nos tempos de Passos Coelho? Nessa altura, queixavam-se os sindicatos de “não terem condições para prestar um serviço público condigno”. Hoje estão descansadinhos, dando de vez em quando um soluço. Fosse eu maldoso, ainda diria que a “falta de condições” estava apenas na sua folha de salários.
Alguém (Jorge Coelho?) dizia, há anos, que a função pública era o eleitorado natural do PS. Elisa Ferreira (agora na vice-governação do Banco de Portugal) dizia que “o dinheiro é do Estado, é do PS”. Costa está a governar sob esses dois mantras, sacando o máximo de dinheiro a todos para distribuir maioritariamente aos seus. E assim será eleito (não reeleito porque, para tal, era necessário ter vencido as eleições anteriores) em apoteose, aclamado pelas ovelhas que se vendem por uns euros a mais no bolso este ano sem perceberem que os vão devolver em impostos, e por uma comunicação social que, incensando-o como “habilidoso”, mostra apenas interessar-se pelo jogo e nunca nas suas consequências. Um nojo de gente.