A Amazon praticamente não tem lojas físicas. A Alibaba não tem stock. A Uber não tem viaturas e a Airbnb não tem propriedades. É um admirável mundo novo. No caso das Fake News é esse admirável novo mundo outra vez. As mentiras podem ser produzidas por plataformas sem necessidade de intermediação de partidos ou meios de comunicação e agenciamento tradicionais. Não admira que políticos e jornalistas olhem para essas plataformas como um taxista olha para um motorista da Uber: uma ameça poderosa de concorrência num espaço que acreditavam ser só seu.
Deve preocupá-los que às tantas alguém possa noticiar que estes acidentes frontais em estradas secundárias estarão a recrudescer porque as pessoas fogem dos custos das auto-estradas. Tudo fake news, claro, que o governo é de esquerda. Fosse ele de direita e estaria a matar os portugueses.
Ou que alguém note que a “notícia” do abandono do acordo nuclear por Trump traz junto a informação de que o Putin já o abandonou há anos e ninguém quer saber disso para nada.
Ou que o Bolsonaro não beneficia de presunções, quando o Lula, investigado, julgado, condenado e preso, deveria beneficiar do direito de concorrer, na boquinha das mesmas pessoas.
Ou que as fake news tragam ocultados nomes do Panamá.
Alguns serviços informativos das 20h dos últimos dias são peças extraordinárias, muito elucidativas de um sistema que ainda é pior do que fake news.
Ainda bem que com as “novas plataformas” já não vamos mais estar à mercê de jornalistas militantes, politicos corruptos, e taxistas malcheirosos com bigode que proferem blasfémias “anti-liberais” aos seus clientes, como “as leis são como as virgens…
O que nos vai safar é a “concorrência” destas plataformas digitais monopolistas e centralizadoras de acesso e informação de megacorporações internacionais …
“Lyft drivers fear censorship after internal email about speaking to press”
http://www.sfexaminer.com/lyft-drivers-fear-censorship-internal-email-speaking-press/
“Conservative commentator Laura Loomer was banned from using Uber and Lyft after she posted a series of anti-Muslim tweets following the terrorist attack in New York.
A spokesman for the ride-hailing service Lyft confirmed Thursday that Loomer’s account had been “deactivated” following her daylong tweetstorm that blamed Islam and Muslims for the deadly attack.
A representative for Uber also confirmed that Loomer was banned permanently from using the service.”
https://www.nbcnews.com/news/us-news/laura-loomer-banned-uber-lyft-after-anti-muslim-tweetstorm-n816911
Estas ainda estão no começo, ja a google já se sabe qual o caminho que traçou na sua maxima ética em : “don’t be evil”
Não, eu não notei JP-A, que foi Putin que abandonou o acordo nuclear e ninguém quer saber disso …
Quem precisa das fakenews dos média tradicionais, quando podemos ter acesso à brilhante análise imparcial, das truenews dos jovens dinâmicos liberais…
Geroge WBush
“Today I have given formal notice to Russia, in accordance with the treaty, that the United States of America is withdrawing from this almost 30-year-old treaty. I have concluded the ABM treaty hinders our government’s ability to develop ways to protect our people from future terrorists or rogue state missile attacks.”
Excelente post.
Excelente opinião, esta!
Felizmente estamos a caminho de adotar os ensinamentos do velho sábio Sto. Agostinho; Ver para crer!
Bolsonaro, tens 4 nos para mostrar que vamos ter o que prometes!
Infelizmente as eleições não se podem efetuar depois dos mandados…
É preocupante a forma como se alastram as Fake News…
Os canais “é como o outro” – agora os novos (não tão novos como isso, valha a verdade) canalhas…
E são para todo o serviço – alguns até vão (estão) no “governo”…
E o MG nem sabe que são diferentes acordos…
Ainda mais giro era o acordo ABM que dizia que só Washington is Moscovo poderiam ter ABM’s sabe o MG o que quer dizer ABM ?
Parece que não, uma vez que fala de “nuclear”….
Caro “inteligentinho” cowboy, “escudos e lanças” dentro de um jogo de equilibrio geoestratégico, representam a mesma coisa, independentemente que estejam metidos em acordos diferentes. Se você quebra um, automaticamente quebra o outro.