Lendo Mafalda Anjos da Visão, no seu artigo, A máquina de fazer fascistas, o leitor pode ler que o YouTube (sim, o Politicamente Correcto YouTube, dirigido por uma feminista extrema) é uma fábrica de fazer “fascistas”.

Como a Mafalda Anjos não sabe usar a aplicação YouTube Kids, facilmente acessível, a snowflake fica chocada porque ao buscar a princesa geradora de snowflakes (há qualquer coisa de Freudiano nesta escolha) encontrou “Elsas vilãs, Elsas doentes com altos na cabeça e cabelo a cair, Elsas feias, porcas e más”. Como ela não conhece a aplicação Kids, o artigo parece sugerir que se eliminassem todas estas Elsas da aplicação (ou do sítio) principal (como a da imagem ao lado, presumo). Para proteger as crianças, claro!
Com base neste único exemplo, a conclusão é óbvia: “Não é, pois, de estranhar que, com este padrão de funcionamento, o YouTube seja o ponto de partida para o recrutamento da extrema-direita um pouco por todo o lado.” Wow, esta situação escalou depressa! Como versões negras da Princesa Elsa
Mas a directora de um órgão de legacy media (distribuído em papel!) a seguir revela ao que vem: “No ano passado estive a fazer a cobertura das eleições alemãs junto de um grupo militante da AfD, o partido de extrema-direita que conquistou então 13% dos votos e entrada no Parlamento alemão e que voltou a ter um resultado histórico este fim de semana na Baviera, e nunca mais esqueci a frase que ouvi: “Sem a internet isto nunca tinha sido possível.”“. Há mudanças na sociedade a acontecerem sem o aval da Mafalda e dos outros legacy media? O lápis azul da censura da Mafalda e dos seus amigos está a perder poder? Ora, nós não podemos aceitar isso, pois não, Mafalda?
Depois de 2 parágrafos de scaremongering, o artigo acaba com uma questão: como podamos sair daqui? A solução dela? Educação. Informação. Claro que sim, digo eu. Mas para mim estas palavras têm significado diferente. Para a Mafalda, elas significam censura, ignorância, e desconhecimento. Assim, a história irá repetir-se, mas pelo menos a Mafalda mantém o seu salário por mais uns anos (e a sociedade que se dane). Para o Ricardo, informação significa transparência, significa expor os internautas a tudo e educação serve para depois comentar as consequências negativas de certas opções. De como a censura só pode acabar na queima de livros, de como a falta de informação só pode acabar na repetição de erros, e em como a falta de informação só pode acabar num povo encarreirado como os carneiros.
Que queira manter o seu emprego apesar de ele obviamente estar condenado nos moldes actuais, aceito. Que faça isso enquanto pede Censura, com todas as possíveis consequências que daí pode advir, não aceito. A melhor estratégia para combater o fascismo é a luz e a sua desconstrução, não a censura. Pela Liberdade de Expressão, Sempre!
> Pela Liberdade de Expressão, Sempre!
Ah, não, os camaradas progressistas são a favor disso. Só que também acham que as entidades privadas não são obrigadas a deixar as pessoas exprimir-se, e mais que quem tiver opiniões “repelentes” de que não gostem pode levar com “consequências” em cima, tipo ser despedido e ostracizado.
Eu por mim acho que na realidade as liberdades são para quem pode. O direito do suficientemente forte a dizer aquilo a que se atreve, por assim dizer, pilha-fraseando umas palavras do camarada Tucídides, que já tinha escrito o livro destas tretas todas há vinte e cinco séculos.
Sempre é melhor que este “ah sim, tem direito absoluto, excepto se …” da publicidade enganosa que é matéria prima dos tempos correntes.
O que é a Visão???
Quem é a Mafalda Anjos??? Mais uma cãomunista-sóxulista femina zi???
Onde raios foi buscar que “Para a Mafalda, elas” [educação e informação] “significam censura, ignorância, e desconhecimento”???
Não vi nada disso no artigo… mas se calhar tem acesso a outras fontes de informação. Ou é uma resposta pronta sempre que se lhe fala em informação (“ou é à minha maneira ou malho”)