Para todos os participantes da Web Summit, bem-vindos a Portugal – um país amigo da inovação – e onde só conseguirão pedir um Uber, se um burocrata fechado atrás de um gabinete duma câmara qualquer assim o entender.
A hubris é tão destrambelhada que nem as leis dos sítios onde vivem respeitam minimamente, calculem lá as dos locais remotos.
É gente desta que querem que vos governe à distância, sem voto?
Já hoje, e já há dezenas de anos, que há um limite ao número de táxis em cada município. Se há limites ao número de táxis, por que é que não os há de haver ao número de motoristas Uber?
Ou, dito de outra forma: o João Cortez nunca protestou contra o limite ao número de táxis. Então por que é que agora se mostra agastado com o (eventual) limite ao número de Ubers?
Ó Luis Lavoura, eu diria que há muita, muita gente que já protestou com o número limitado de táxis. Se ainda não me ouviu (leu) a “protestar”, faço-o agora: sou contra a limitação (praticiamente lei seca) do número de licenças de táxi.
A limitação ao número de Ubers não tem, em princípio, nada a ver com a Web Summit.
De facto, limitar o número de Ubers não fará, em princípio (desde que a limitação seja feita de forma racional e não exagerada), diminuir o número de viagens em Uber. Os lucros da Uber, portanto, não decrescerão.
Ou seja, não se trata de impedir o aparecimento de empresas de base tecnológica nem de impedir a sua expansão nem de limitar os seus lucros. Trata-se apenas de impedir que os trabalhadores ganhem salários sempre decrescentes, devido ao excesso de concorrência entre si.
“Apenas” Custou 110 milhões aos contribuintes…coisa pouca. Quem vier a seguir que pague!
Somos mesmo uns atrasos de vida. Vem para aqui este tótó mandar umas bocas tecnológocas para os seguidores da seita, e para grande masturbação das elites politicas que querem ser modernos e “prafentex”, a malta paga e ainda bate palmas. O Costa e o Marcelo saltam de contentes. Que parolice.
Enquanto isto, o património histórico vai ruindo por falta de dinheiro para obras
Cosgrave já deve ter percebido que somos um país de labregos facilmente deslumbráveis com qualquer coisa que nos dê um ar modernaço; vai daí é aproveitar a onda e lucrar com isso.
No futuro todos os taxis serão Uber, outra plataforma qualquer sediada num país rico (riqueza atrai riqueza).
Que se cuidem os donos das atuais empresas de taxis. O melhor é irem vendendo os taxis e com o dinheiro comprando ações da Uber…
Mais uma demonstração de como o Regime 25 de Abril é um regime Social-Fascista.
Com o cada vez maior corporativismo e limitações a quem pode entrar num mercado. Só não há muito “Condicionamento Industrial” porque a industria está pelas ruas da amargura…
A limitação de licenças de taxi não me parece fazer sentido nos dias que correm (se é que alguma vez fez).
Mas as federações dos taxis não protestam contra este limite de licenças. Porque será? Será pelo mercado paralelo de licenças e interesses instalados associados?
Na verdade os taxistas querem um mercado com fortes barreiras à entrada, porque estas lhes servem. A luta deles não não é minimamente contra condições e exigências desiguais, é contra a concorrência.
Hoje lutam contra as plataformas electrónicas, daqui a não muito tempo vão lutar ainda mais contra o transporte em veículos autónomos, independentemente de estes serem potencialmente muito mais seguros. Esperemos que nessa altura os nossos burocratas não se decidam também a inventar uma qualquer limitação ou imposição legal descabida.
Fiesta é o que se quer.
Há quem vá à sumite, há quem veja passar os comboios
Gostaria de saber quais os resultados práticos da web summit. Para lá do turismo e restauração aquando do evento.
Quantas empresas tecnológicas investiram em Portugal, e quanto. Quantos projectos foram criados como resultado da cimeira. Quantas empresas se estabeleceram, onde, e quantos empregos criaram.
Manolo Herédia,
Não critique, faça. Se é inteligente, pode jogar no jogo da Uber. HTML, CSS, JavaScript, uma tecnologia de servidor e Java para Android são o que necessita. O browser é do cliente, e não gasta mais do que EUR 50,00 a experimentar.
Agora acha-se burrinho, não acha?
Anónimos,
Cria am-se os empregos dos burocratas que controlam a Web Summit e os dinheiros retirados ao contribuinte.
Foi portanto um sucesso, tendo atingido os objectivos iniciais.
Anonimus,
O proposito da Websummit é o mesmo que qualquer feira sectorial: o networking. Os acordos que daí surjam nao são, necessariamente, para investimento onde o evento se realiza, a economia hoje é global (acredita que se um chinês chegar a acordo com norte americano no websummit irão mesmo investir em Portugal?! LOL).
O investidor só quer saber de duas coisas: retorno e facilidade de execução do investimento. Aspectos onde Portugal é péssimo…
Portanto a única mais valia é temporária, para a restauração, hotelaria e meia dúzia de empregos temporários no período do evento em causa.
Mas como país governado por labregos com uma imprensa imbecil, vendem estas summit-coisas como algo altamente e modernaço.Como se uma simples feira de negócios fosse o climax do desenvolvimento económico.
Bah. Antes isso que ser um sítio em que um VC qualquer na California decide quais as leis que lhe apetece respeitar esta semana.
Ao menos o burocrata fechado na Câmara está onde se lhe pode chegar em caso de necessidade.
Suplemento bibliografico exemplificativo: https://www.nytimes.com/2018/10/01/technology/california-beach-access-khosla.html
A hubris é tão destrambelhada que nem as leis dos sítios onde vivem respeitam minimamente, calculem lá as dos locais remotos.
É gente desta que querem que vos governe à distância, sem voto?
Já hoje, e já há dezenas de anos, que há um limite ao número de táxis em cada município. Se há limites ao número de táxis, por que é que não os há de haver ao número de motoristas Uber?
Ou, dito de outra forma: o João Cortez nunca protestou contra o limite ao número de táxis. Então por que é que agora se mostra agastado com o (eventual) limite ao número de Ubers?
Ó Luis Lavoura, eu diria que há muita, muita gente que já protestou com o número limitado de táxis. Se ainda não me ouviu (leu) a “protestar”, faço-o agora: sou contra a limitação (praticiamente lei seca) do número de licenças de táxi.
A limitação ao número de Ubers não tem, em princípio, nada a ver com a Web Summit.
De facto, limitar o número de Ubers não fará, em princípio (desde que a limitação seja feita de forma racional e não exagerada), diminuir o número de viagens em Uber. Os lucros da Uber, portanto, não decrescerão.
Ou seja, não se trata de impedir o aparecimento de empresas de base tecnológica nem de impedir a sua expansão nem de limitar os seus lucros. Trata-se apenas de impedir que os trabalhadores ganhem salários sempre decrescentes, devido ao excesso de concorrência entre si.
“Apenas” Custou 110 milhões aos contribuintes…coisa pouca. Quem vier a seguir que pague!
Somos mesmo uns atrasos de vida. Vem para aqui este tótó mandar umas bocas tecnológocas para os seguidores da seita, e para grande masturbação das elites politicas que querem ser modernos e “prafentex”, a malta paga e ainda bate palmas. O Costa e o Marcelo saltam de contentes. Que parolice.
Enquanto isto, o património histórico vai ruindo por falta de dinheiro para obras
Portugal vai pagar 11 milhões por ano ao Web Summit até 2028 https://eco.pt/2018/10/03/portugal-vai-pagar-11-milhoes-por-ano-ao-web-summit-ate-2028/
E é isto…
Cosgrave já deve ter percebido que somos um país de labregos facilmente deslumbráveis com qualquer coisa que nos dê um ar modernaço; vai daí é aproveitar a onda e lucrar com isso.
No futuro todos os taxis serão Uber, outra plataforma qualquer sediada num país rico (riqueza atrai riqueza).
Que se cuidem os donos das atuais empresas de taxis. O melhor é irem vendendo os taxis e com o dinheiro comprando ações da Uber…
Mais uma demonstração de como o Regime 25 de Abril é um regime Social-Fascista.
Com o cada vez maior corporativismo e limitações a quem pode entrar num mercado. Só não há muito “Condicionamento Industrial” porque a industria está pelas ruas da amargura…
A limitação de licenças de taxi não me parece fazer sentido nos dias que correm (se é que alguma vez fez).
Mas as federações dos taxis não protestam contra este limite de licenças. Porque será? Será pelo mercado paralelo de licenças e interesses instalados associados?
Na verdade os taxistas querem um mercado com fortes barreiras à entrada, porque estas lhes servem. A luta deles não não é minimamente contra condições e exigências desiguais, é contra a concorrência.
Hoje lutam contra as plataformas electrónicas, daqui a não muito tempo vão lutar ainda mais contra o transporte em veículos autónomos, independentemente de estes serem potencialmente muito mais seguros. Esperemos que nessa altura os nossos burocratas não se decidam também a inventar uma qualquer limitação ou imposição legal descabida.
Fiesta é o que se quer.
Há quem vá à sumite, há quem veja passar os comboios
https://rr.sapo.pt/noticia/126241/cp-recebe-luz-verde-para-gastar-mais-de-dois-milhoes-de-euros-em-publicidade
Gostaria de saber quais os resultados práticos da web summit. Para lá do turismo e restauração aquando do evento.
Quantas empresas tecnológicas investiram em Portugal, e quanto. Quantos projectos foram criados como resultado da cimeira. Quantas empresas se estabeleceram, onde, e quantos empregos criaram.
Manolo Herédia,
Não critique, faça. Se é inteligente, pode jogar no jogo da Uber. HTML, CSS, JavaScript, uma tecnologia de servidor e Java para Android são o que necessita. O browser é do cliente, e não gasta mais do que EUR 50,00 a experimentar.
Agora acha-se burrinho, não acha?
Anónimos,
Cria am-se os empregos dos burocratas que controlam a Web Summit e os dinheiros retirados ao contribuinte.
Foi portanto um sucesso, tendo atingido os objectivos iniciais.
Anonimus,
O proposito da Websummit é o mesmo que qualquer feira sectorial: o networking. Os acordos que daí surjam nao são, necessariamente, para investimento onde o evento se realiza, a economia hoje é global (acredita que se um chinês chegar a acordo com norte americano no websummit irão mesmo investir em Portugal?! LOL).
O investidor só quer saber de duas coisas: retorno e facilidade de execução do investimento. Aspectos onde Portugal é péssimo…
Portanto a única mais valia é temporária, para a restauração, hotelaria e meia dúzia de empregos temporários no período do evento em causa.
Mas como país governado por labregos com uma imprensa imbecil, vendem estas summit-coisas como algo altamente e modernaço.Como se uma simples feira de negócios fosse o climax do desenvolvimento económico.