Portugal é o país com a segunda taxa de IRC (com sobretaxas) mais elevada da OCDE (fonte) – bem acima da Hungria, Irlanda, República Checa, Eslováquia e Polónia como se pode verificar no gráfico abaixo que analisa 38 países.
Se até António Costa percebe que os impostos são um elemento essencial na atracção de capital, que resultados espera o governo da geringonça com esta política fiscal?
As empresas não votam, logo não há que baixar coisa que se veja, pois logo o bom cidadão votante se apercebe que baixar impostos às empresas significa ameaçar a mama pública de não alimentar os do costume.
O prazo é sempre o já e agora.
A estratégia é manter o poleiro.
Os IRC é o imposto mas estúpido que existe. Empresas não pagam impostos, só pessoas pagam: consumidores, trabalhadores e accionistas. É assim tão difícil perceber isto???
Somos governados por uma cambada de incompetentes tremendamente ignorantes.
Portugal é o segundo mas, verdadeiramente, praticamente todos os países têm taxas idênticas. Somente a Irlanda e a Hungria se destacam. A taxa portuguesa não é significativamente diferente das dos restantes países todos (com exceção desses dois).
20% da Polónia e 30% de Portugal não é significativamente diferente, segundo o Luís Lavoura.
Fazemos uma coisa, Luís. Empresta-me um milhão de euros a 20% (taxa da Polónia, que eu gosto); e eu empresto-lho inteirinho de volta a 30% (taxa de Portugal, que o Luís defende).