The Mob

I Was the Mob Until the Mob Came for Me

I drive food delivery for an online app to make rent and support myself and my young family. This is my new life. I once had a well paid job in what might be described as the social justice industry. Then I upset the wrong person, and within a short window of time, I was considered too toxic for my employer’s taste. I was publicly shamed, mobbed, and reduced to a symbol of male privilege. I was cast out of my career and my professional community. Writing anything under my own byline now would invite a renewal of this mobbing—which is why, with my editor’s permission, I am writing this under a pseudonym. He knows who I am.

In my previous life, I was a self-righteous social justice crusader. I would use my mid-sized Twitter and Facebook platforms to signal my wokeness on topics such as LGBT rights, rape culture, and racial injustice. Many of the opinions I held then are still opinions that I hold today. But I now realize that my social-media hyperactivity was, in reality, doing more harm than good.

Um testemunho interessante, com uma história pessoal de alguém que é um exemplo vivo do adágio “Quem com espada mata, com espada morre”, versão digital.

Este é muito diferente do caso de Scarlett Johanson, caso em que “the mob” começou por criticar, depois conseguiu que ela abdicasse, e agora arriscam-se a que o filme nem seja feito – a menos que queiram fazê-lo apenas para ganhar aqueles prémios europeus que são tão relevantes que nem sei o nome deles.

The Mob.pngOs testes de pureza da esquerda estão a chegar. Eu gosto de ver. É uma espécie de Hunger Games mas com a carreira das pessoas. E as vítimas são agora cada vez mais as pessoas da esquerda – afinal, os de direita já estão perdidos e já…

Para a esquerda, já sabem: Don’t Mess with The Mob 😉

 

 

30 pensamentos sobre “The Mob

  1. Não percebo qual é a revolta dos “liberalzinhos” deste blog.

    Se há actores transexuais que não conseguem arranjar trabalho por não os deixarem interpretar papéis do séxo oposto ao que nasceram, porque não contratá-los quando o personagem a representar é um transexual ?

    É apenas lógico.

  2. Interessante – com todos os “orgãos de soberania” dos EUA nas mãos dos Republicanos, são os conservadores e os não-suficientemente-progressistas que se queixam de um ambiente de perseguição. Interrogo-me se liberais e conservadores tirarão as devidas ilações acerca da questão se a opressão pode vir também da “sociedade civil” e não apenas do Estado.

  3. Os últimos 10 comentários, excluindo este, foram: 7 do Ork, 1 do miguelmadeira, 2 do Luis Lavoura. A sério que gostam tanto deste blog ou admitem que estão cá só para chatear?

  4. A. R

    A esquerda está num estado de decomposição muito avançado: dissonância cognitiva, hipocrisia, mentira e acima de tudo burrice refinada por mais de 100 anos.

  5. “A sério que gostam tanto deste blog ou admitem que estão cá só para chatear?”

    Não há contradição entre as duas coisas – eu posso gostar de chatear, e exatamente por isso gostar deste blogue (com o mesmo espírito com que gosto do Solitário Spider – tentar refutar os argumetos dos insurgentes como um hobby similar a conseguir refazer os baralhos de cartas)

  6. “Interessante – com todos os “orgãos de soberania” dos EUA nas mãos dos Republicanos, são os conservadores e os não-suficientemente-progressistas que se queixam de um ambiente de perseguição. Interrogo-me se liberais e conservadores tirarão as devidas ilações acerca da questão se a opressão pode vir também da “sociedade civil” e não apenas do Estado.”

    Agora dizes mentiras.
    Sabes que os EUA são uma Federação de Estados?
    Há um chefe da polícia central por ventura?
    Onde é que a Polícia e o Estados gastam os seus recursos?

  7. Ok, é verdade que embora o congresso e a presidência estejam nas mãos dos republicanos, e a maioria dos juizes do supremo tribunal tenham sido (acho) nomeados por presidentes republicanos, os democratas governam muitas cidades e estados.

    Mas também é verdade que grande parte dos casos que se ouvem falar de perseguições a reais ou supostos conservadores não são “o departamento da polícia local / a guarda nacional estadual foi-me buscar a meio da noite”, mas sim “fui despedido e a minha carreira destruída por causa de uma campanha no twitter”; ou seja, não são tanto casos de violação das liberdades formais “burguesas” pelo Estado*, mas mais do que poderia ser descrito como “as liberdades reais dos conservadores e moderados estão a ser limitados devido ao controlo dos meios de produção, pelo menos em certos sectores e regiões, por uma elite social-liberal”.

    Agora, a respeito do “Interrogo-me se liberais e conservadores tirarão as devidas ilações…”, reconheço que alguns conservadores como o Victor Davis Hanson já andam a escrever algumas coisas sobre o perigo da concentração monopolista na internet, e até na libertarian Reason já vi artigos a abordarem a questão, ainda que de forma algo atrapalhada – mas a posição tradicional até há pouco tempo seria dizer “as empresas é que sabem quem contratam ou a quem dão uma «plataforma» para falar e ninguém tem nada a ver com isso” (por outro lado, também tenho visto alguma esquerda a dizer “tens direito a dizeres o que queres, mas não tens direito a um emprego” – isto está um bocado confuso).

    *mas mesmo que fosse esse o caso, poderia dar que pensar aos conservadores e paleolibertarians, que tradicionalmente tendem a ver os governos locais como a proteção contra uma tirania federal e a minimizar o cenário oposto.

  8. Também há Supremos Tribunais Estaduais, procuradores, etc…

    As empresas só o fazem porque vivem num mundo em que a Esquerda pode violar a lei a belo prazer.

    Vou mais longe e digo que podem fazer violência e safar-se.

    Na altura em que acontece a narrativa Marxista do Jornalismo que construiu este mundo chama-os de “activistas”.
    E à violência política chama “protestos”.

    Ou seja a violência política de Esquerda tem a protecção dos jornalistas.

    Este é o mundo que temos. Foi construído pela Esquerda com a ajuda inestimável da “direita responsável”.

    Esses ainda não têm o que merecem. Mas veja-se o que é hoje o PSD e CDS.
    Quando deixarem de ser úteis idiotas deixarão de existir.

  9. Podemos ainda falar de muitas instituições Federais como o FBI, EPA, Departmento de Estado etc.
    E ver para onde vão os votos no “Estado-Cidade” onde estão a maioria dos departamentos federais.

  10. @Ork: Pelo contrário! É o oposto de lógico!
    Um actor é alguém q recebe um salário para interpretar outras pessoal q não ele (as chamadas personagens)! Se a personagem é um soldador, o actor não precisa de saber soldar ferro fundido – basta q seja alguém capaz de imitar convenientemente um soldador profissional.
    E, por isso, a meritocracia deve ser rainha! O melhor actor deve ser o escolhido… O facto de alguém ter tomado hormonas do género oposto não é critério; o mérito, sim!
    Veja-se a NBA, por exemplo. Nunca, jamais, em tempo-algum, um judeu de 1,60m de altura foi jogador da NBA. Devemos acusar a NBA de anti-semitismo por causa disso? E obrigá-los a ter jogadores mais fracos só “porque sim”?! Claro q não! Os melhores jogadores são os escolhidos (e independentemente de raça, religião, sexualidade, etc…) Meritocracia!! Porq haveria um director de um filme ter de escolher um actor mais fraco?! Por nenhum motivo!! Só os mediocres podem defender isso!

  11. Caro C3.

    Se não lhes dão trabalho como é que sabem que são fracos ?

    Se houver um actor ao mesmo tempo campeão da NBA que, por algum preconceito contra o basquetebol lhe fossem vedados papéis de personagens com outras profissões e de repente surgir um papel de campeão da NBA, não seria lógico que lhe fosse dada uma oportunidade ?

    É que o que está em causa é precisamente os outros papéis serem vedados por preconceito.

    Ninguém querem ver um papel de diva diva interpretado por um transexual ?

    Então ao menos deixem os transexuais interpretar os seus próprios papéis.

  12. c3lia

    @Ork: sei que são fracos precisamente porque não lhe dão trabalho! se fossem bons actores, ser-lhes-iam dado os papeis! repito: meritocracia!! só os mediocres são contra a meritocracia!

  13. c3lia

    @Ork: e, respondendo ao seu exemplo: não! não seria lógico dar a esse ex-campeão da NBA o papel de campeão da NBA só por ele ter sido, no passado, efectivamente, um jogador de basketball! o lógico é escolher o melhor actor para o papel – q o actor tenha sido, ou deixado de ser jogador da NBA é indiferente… Deve-se escolher o melhor actor para o papel. Ponto final. Como disse: meritocracia!

  14. c3lia

    @Ork: e os outros papeis não lhes são vedados por preconceito… o único preconceito q Hollywood tem é contra os republicanos!!
    os outros papeis são vedados aos transgénero porq: a) são maus actores (ou, pelo menos, não são bons o suficiente) e b) querem passar por alguém do género oposto, mas não conseguem (por exemplo, a Laverne Cox, q até é alguém com capacidades para actuar, e até passa +/- por mulher, está sempre a ter de evitar olhar para cima para esconder a sua maça de adão e mede 1,82!)

  15. Caro c3.

    Sabe que são fracos por não lhes darem trabalho ?

    O mercado é o seu único padrão de qualidade ?

    Então, por exemplo, em Portugal a música pimba tem muito mais mercado do que a clássica, pelo que, para si tem muito mais qualidade.

    O Quim Barreiros é um génio, o Beethoven é fraquito.

    Com certeza que é uma estupidez pretender que o mercado seja o único definidor da qualidade.

    Mas ainda mais estúpido é não perceber que o mercado não funciona isoladamente e que muitas outras forças contribuem para deformar o seu funcionamento supostamente “perfeito”.

    O preconceito social é uma delas.

    Tem a certeza que durante milénios era proibida a profissão de actriz às mulheres porque eram todas péssimas a representar ?

  16. Caro c3.

    Pois, se calhar a Laverne Cox é mais adequada para papéis de transexual, precisamente pelas razões que indicou não ser indicada para papéis d mulher.

    Mas aí essas razões já não contam e já não faz mal o papel de transexual ser dado a alguém que toda a gente topa que não é um transexual.

    O seu duplo padrão é típico. Não lhes deixa hipótese nenhuma – razão pela qual justamente se fala em discriminação.

  17. Caro Vasco.

    Com certeza.

    Se me apetecesse até punha a Samantha Fox a fazer de Camões.

    Mas achava natural que um actor zarolho de barba ruiva que ninguém quer contratar por ser zarolho me tentasse convencer a dar-lhe o papel e outras pessoas achassem uma boa ideia dar-lhe uma oportunidade.

  18. c3lia

    @Ork: SIm, o mercado é o único q deve ser levado em conta. E, seguindo o seu exemplo de Quim Barreiros vs Bethoveen: eu investiria o meu dinheiro num novo projecto do Quim Barreiros e nunca investiria o meu dinheiro num re-lançamento das obras de Bethoveen, precisamente porq sei q o mercado procura um e não outro. Note q não estou a falar de qualidade. Tenho o curso completo de piano, e sei bem distinguir a qualidade musical. Estou a falar de onde eu colocaria o meu dinheiro!
    E a questão mantém-se… Repito (pela última vez): ninguém tem direito de ser escolhido para nada! Todos têm o direito de se apresentar a uma entrevista de emprego, audição, etc… Mas dps todos podem ser (ou não ser) escolhidos. Exigir-se “sou X, e por isso mereço q me escolham para Z” é idiota, e só os mediocres querem ser escolhidos dessa forma. Aqueles q apresentam resultados (no caso, q o mercado compra o seu CD ou vê o seu filme), devem ser os escolhidos, ponto final. Meritocracia!
    Quando à Laverne Cox, o seu papel mais conhecido, é, precisamente de uma transgénero. O que só mostra, que, sendo bom actor, ser transgénero não é impeditivo de arranjar um emprego, porq, tal como já disse: Hollywood só é preconceituoso contra os republicanos!

  19. Caro c3.

    Você está no seu direito de só pensar no dinheiro assim como outros têm o direito de ter outros valores além desse.

    Eu há coisas que não faço por dinheiro.

  20. «Eu há coisas que não faço por dinheiro.»

    Imagino que os seus princípios — embora fluidos consoante quem esteja no poder — lhe impeçam de receber dinheiro para não distorcer a verdade — à conveniência de quem está no poder.

    Com os seus princípios e o seu intelecto, reportados à população, teremos o fim da história, marchisticamente falando, em menos de cinquenta anos. Todos seremos felizes despegados e desprovidos de bens materiais, com o Índice da Felicidade, inverso do Índice de Papel Higiénico e negativamente correlacionado com o Índice de Calorias Consumíveis, em máximos absolutos.

  21. @Ork: se o q entendeste do meu comentário é q se deve fazer qualquer coisa por dinheiro, então és demasiado estúpido para eu perder o meu tempo contigo.

  22. Caro c3.

    Ao pretenderes que seja o mercado a decidir tudo foi exatamente o que acabaste de dizer.

    Ele até há mercado para a pedofilia e snuff videos.

    Se és demasiado estúpido para compreender o alcance do que tu próprio dizes, realmente mais vale estares calado.

  23. Então agora uma equipa de Casting já não pode decidir quem contratar?!?
    Então agora só um actor homem já não pode fazer papel de mulher e vice-versa, como tantas vezes se vê nos programas de humor portugueses (como o Herman, pro exemplo)?

    O Ork pensa nas ramificações de regras dessas antes de escrever atentados à liberdade como esses que sugere?!?

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