“A dívida gere-se sobretudo a montante. Mas, para além de ter de ser gerida, a dívida tem mesmo de ser reembolsada.”
Destaque do meu artigo de hoje no ECO – Economia Online. Sobre o novo recorde de dívida pública em Portugal.
“A dívida gere-se sobretudo a montante. Mas, para além de ter de ser gerida, a dívida tem mesmo de ser reembolsada.”
Destaque do meu artigo de hoje no ECO – Economia Online. Sobre o novo recorde de dívida pública em Portugal.
Quando a hora chegar e o elástico rebentar com efeitos multiplicadores, BCE e conjuntura externa deixarão de ser factores condicionantes e passarão a ser objectos de culto à desculpa, que servirão para continuar a ocultar os mais grosseiros problemas com que se debate o país.
Eu gostava de propor um negócio ao estado: pago hoje o que é devido pela minha família e em contrapartida não pagamos mais irs para o resto da vida.
O peso das receitas do estado no endividamento publico é de mais ou menos 33%.
Quer dizer, o estado precisa de alocar cerca de 3 anos de receitas para pagar a divida.
Os particulares por sua vez, tem um endividamento de 150 mil milhões. O que dá cerca de 33 mil euros por trabalhador com rendimentos.
Isto é, em média , os particulares alocam também 3 anos de rendimento médio para pagar as suas dívidas.
O esforço do estado e dos particulares é semelhante.
Contudo, se compararmos estes dados com os restantes países ficamos em boa posição.
Só há três países na Europa que conseguem pagar a divida publica com receitas do estado em menos de três anos.
A Alemanha por exemplo precisa de 5 anos de receitas fiscais para pagar a divida publica.
Rb
Ricciardi,
A um cidadão que deva 1.000.000 e ganhe 100.000 por ano basta passar fome durante dez anos e não fazer nenhuma despesa para pagar a dívida. O problema é apenas conseguir não morrer sem comer tanto tempo.
> a dívida tem mesmo de ser reembolsada.
Há quem tenho o montante da sua dívida, e mais uns trocos, investido em aviões, porta-aviões, e mísseis, e não esteja a contar com dúvidas da parte dos credores tão cedo.
Metido em reformas de dignatários da república, não consta que funcione.