Celebra-se hoje em Portugal, dia 16 de Junho, O Dia da Libertação de Impostos. O Dia da Libertação de Impostos representa o dia em que em média os trabalhadores deixam de trabalhar para o estado (apenas para pagar impostos e assim cumprir as suas obrigações fiscais) e passam a trabalhar para si. Na prática, somos todos trabalhadores do estado durante quase meio ano.
O gráfico abaixo representa a evolução do número de dias de trabalho necessários apenas para o pagamento de impostos desde 2000 (fonte, fonte, fonte, fonte, fonte, fonte , fonte, fonte e fonte).
Tradutor automático de aldra-neoliberalês para português.
Dia em que acaba de pagar os serviços de que recebe do estado.
Quanto á tal percentagem do suposto roubo, não se aplica, porque está a pagar um serviço.
Já há quem diga que a apropriação da mais valia do trabalho por parte do patronato é um roubo.
Caro Ork – se acha legítimo pagar por serviços que não usufrui e que não concorda, isso é consigo. Se um ladrão entrar em sua casa e sob ameaça de violência alivia-lo dos seus bens alegnado que irá benefíciar a comunidade e até a si, não deixa de ser roubo. Um bom dia para si.
Claramente os socialistas-comunistas levam a dianteira: tanto deixam aos outros para pagar como logo que está pago voltam para pagarmos mais.
Todo o socialista-comunista é um ladrão disfarçado, um invejoso e um incompetente crónico.
Não será antes o dia em que deixamos de trabalhar para pagar os serviços do SNS que usamos, as forças de segurança que nos protegem, as escolas onde pomos os nossos filhos, as estradas que percorremos para ir de férias ou para o trabalho, etc., etc… Santa demagogia!
#ImpostoÉRoubo
Lembro-me de um tempo em que os “curativos” eram feitos nas farmácias e o hospital, numa capital de distrito, era um lar de freiras e a recolha de lixo feita por carroças a céu aberto. Pagava menos impostos, velhos tempos!
O problema é que paga as estradas todas, a tropa toda, mas também os estádios, as parpublicas, os bpp’s, etc. etc.
Caro Cortez.
O senhor não usufrui dos serviços do estado?
Não é protegido pela polícia, exército e tribunais? Se a sua casa arder não aparecem os bombeiros? Se tiver um ataque cardíaco na rua não aparece uma ambulância para o levar parabum hospital? Não usufrui de uma sociedade de direito e da admnistração nacional e autárquica? Não usufruiu de educação? Não tem luz e estradas e jardins na sua cidade? E rua limpas e passeios arranjados?
Podia estar aqui a apesentar mais centenas de casos, mas este post é simplesmente tão ESTÚPIDO que não vou perder mais tempo com isto.
Tempo havia em que tínhamos melhores serviços e muito menos dinheiro. É esta verdadeiramente a questão.
Nem todos os impostos são roubo. Alguns serão necessários. Viver sem Estado é tão mau como viver com Estado a mais, como vivemos. Quando o Estado, entretanto, toma conta e afrouxa a economia, acangalhando os cidadãos e beneficiando os seus dirigentes, sabemos que a linha da sanidade foi há muito trespassada.
Se amanhã três quartos dos desfuncionais impúdicos morressem, de forma aleatória, o Estado 1) funcionaria melhor, 2) custaria menos, 3) intrudiria menos na nossa vida é 4) estimularia e economia dos agentes funerários e dos notârios
Podemos começar com os Orcos de serviço, de toda a certeza pagos pelo dinheiro dos impostos, mesmo se com alguns graus de indirecção.
Caro Ork. Imagine que o Continente (para dar um exemplo), todos os meses lhe enviava e cobrava um cabaz de merceearia quer o senhor quisesse ou não; quer o senhor pedisse ou não; quer o senhor o consumisse ou não. Mais, o senhor não podia escolher mudar para um cabaz do Pingo Doce. Mais ainda, o senhor teria ainda que contribuir para pagar os cabazes de todas as outras pessoas da sua rua. Imagine que para pagar estes cabazes, o senhor teria que trabalhar meio ano de manhã à noite, todos os anos da sua vida. Isso é LIBERDADE??? Eu como indivíduo em plena liberdade devo poder escolher que serviços devo usufruir, poder escolher o fornecedor de serviço (entre vários concorrentes), e pagar apenas o que eu quero. Para o exercício desta discussão, dou de barato que o estado possa ter que providenciar serviços básicos de segurança, justiça e defesa – tudo o resto é extorsão.
«Para o exercício desta discussão, dou de barato que o estado possa ter que providenciar serviços básicos de segurança, justiça e defesa – tudo o resto é extorsão.»
As cinco funções básicas do Estado são: a produção legislativa, a defesa externa, a manutenção da ordem interna, a administração da justiça e a defesa de calamidades. As outras funções são opcionais.
Não me choca que haja custeio de saúde primária e de custeio de educação universal. Uma criança, um idoso, um deficiente, um doente ou uma pessoa que, por um acidente fortuito, se encontra temporariamente incapaz de cuidar de si própria, não conseguem prover por si mesmos.
A verdade é que com quinze mil milhões de euros fazemos a festa com estas duas opções adicionadas. Não com cinco e tal vezes mais. Não precisamos portanto de um milhão de funcionários públicos — o número de seiscentos mil não bate com os registos de activos na ADSE, de milhão, cento e cinquenta mil — nem precisamos de oitenta mil milhões de euros de despesa pública. Precisamos de quinze a vinte mil milhões de euros. E de cem a duzentos mil funcionários públicos, incluindo o polícia e o juiz.
Não necessiitamos de ter professores no Estado. Podemos custear a educação em escolas que funcionem em concorrência nos sectores particular e cooperativo. Não precisamos de centros de saúde para a maioria das consultas: basta que, como acontece na tão amada ADSE, os doentes escolham para si um médico.
Alguém tem de dizer ao Orc que a maioria dos bombeiros são voluntários, pagos pelas corporações a quem o Estado não paga. E mesmo assim, estamos longe da época de Silas e de Crasso, quando se provocavam incêndios e se acertavam os preços dos bombeiros com a casa a arder.
Sobre o Continente: a analogia é na generalidade correcta, mas enferma de uma pequena deficiência. Ninguém me impede de nem escolher o Continente nem o Pingo Doce e de produzir e comer as minhas próprias batatas. O Continente não tem o direito de me estorquir parte das batatas que eu produzo para o chamado bem comum, desde que o tal comum milite num partido. Isso está expresso lá.
O que falta é isto: o Continente não tem o direito de vir à minha casa e de me ordenar a não produzir batatas. Não é apenas de consumo que se trata. É de me impedir de produzir e de trabalhar na profissão da minha escolha. Esta é a pior perniciosidade do Estado Social moderno: a pervasividade, o dirigismo.
Mal por mal, aposto que 98% dos desfuncionais tiveram piores notas do que eu na Escola — 99,5% se contarmos as pós graduações — mesmo a Economia, embora eu venha de Engenharia.
Se é preciso ser-se burro para trabalhar no Estado, se os burros pretenderem dirigirem os homens, como chegarão os burros à mangedora?
— manjedoura — maldito teclado!
Imposto é roubo legalizado.
Não roube, o Estado odeia concorrência.
Para que servem os impostos que pagamos?
Para alimentar Berardos, Sócrates, Varas, Pinhos, Jamais, Campos, etc
Para ter uma CGD para emprestar, sem garantais, dinheiro a uma casta socialista que nem podemos saber quem são
Para construir auto-estradas paralelas a 3 ou 4 km uma da outra para pagar favores a empresas
Para construir auto-estradas onde não passam automóveis
Para construir aeroportos de Beja ou coisas semelhantes
Para comprar votos a classes privilegiados na Educação, na CP, no Metro, etc
Entretanto faltam médicos, medicamentos, consultas, hospitais, etc …
Caro Cortez.
Bom, então estamos de acordo que é mentira que os impostos sejam “roubo” porque reconhece que recebe serviços por eles.
Quanto ao tipo de serviços é uma questão histórica.
O sociedade actual entende que além dos que mencionou também são necessários, por exemplo, saúde, educação, administração pública, representação política dos cidadãos, construção de estradas, portos, aeroportos, ferrovias, representação diplomática, direção política do estado, direção política das autarquias, etc etc etc.
Você acha mesmo que uma sociedade moderna consegue ser eficiente ou sequer existir sem nada disto?
Só com polícia, exército e tribunais?
A sério?
Claro a.r
Acredito mesmo que você só usa estradas, pontes, hospitais etc, que sejam construídos pelas suas próprias mãos.
Deve demorar 100 anos a ir da praça dos leões à torre dos clérigos. porque vai construindo a sua própria rua à medida que avança…
Caro Colaço.
– Não existe um milhão de funcionários públicos. Devem estar entre os 600-700 mil.
Você gosta tanto deles que quase os duplica…
– Destes, só os professores, cujos serviços você, vá lá, reconhece a necessidade são uns 100 000, mais uns 40 000 contratados.
– Portugal não tem mais funcionários públicos que a média dos países desenvolvidos.
– Os bombeiros mais operacionais são profissionais pagos pelo estado.
Mesmo os voluntários são no essencial financiados pelo estado.
– A analogia com o Continente é completamente imbecil.
Porque naturalmente que é possível escolher entre supermercados diferentes.
Mas seria totalmente impossível, por exemplo, escolher entre várias polícias e exércitos para o defender dentro do mesmo território.
É por causa disso que existe estado, porque esses e muitos outros serviços imprescindíveis ao funcionamento da sociedade só podem ser fornecidos colectivamente.
Acho que até uma criança de 3 anos sabe isto.
– As limitações da lei e da administração sempre existiram e sempre hão-de existir em todas as sociedades.
Não há nem nunca houve sociedade nenhuma que o permita fazer tudo o que quiser.
Todas impõem limitações e um certo grau de dirigismo dos governos – há quem diga que os governos são para dirigir.
Mesmo a sociedade dos seus amigos libertários seria muito mais opressiva do que esta, os grandes empresários teriam praticamente direito de vida ou de morte sobre os restantes cidadãos.
– Fica anotado que você se considera um génio.
“O imposto é roubou”
O patêgo liberal/libertário não quer que o Estado lhe cobre imposto, mas exige “dele” que o defenda na proteção à sua propriedade e na defesa da moralidade do que considera ser “roubo”, que só podem ser estabelecidos por figura juridica implementado e imposto pelo Estado.
São de uma falta de maturidade filosófica, que acabam por se tornar em mais uns idiotas uteis doutrinados dos propositos revolucionários que se dizem opôr . Isto ao mesmo tempo que se apresentam como gente do “conservadorismo” e do livre pensamento. É tão rídiculo que até mete dó.
Caro MG
Esta gajada quer é privar a maioria d população de assistência médica, educação, transportes, direitos laborais, etc, porque pensam que os ricos que eles defendem não precisam disso – só precisarão dos tais soldados, polícias e tribunais, quanto mais seja para escravizar o resto da sociedade, porque esses ricos podem pagar o médico ou o colégio do seu bolso.
Nem percebem que os seus queridos ricaços também beneficiam do estado social e não é pouco.
Terem uma mão de obra educada, saudável e socialmente pacificada e até com poder de compra para consumir os produtos das grandes empresas é um serviço oferecido pelo estado social à casta dos grandes proprietários e houve alguns que o conseguiram entender.
Mas para os broncos neoliberais até as coisas mais simples são muito difíceis de entender.
Estes gajos são capazes de matar a galinha dos ovos de ouro a pensar que ela tem um fort Knox na barriga.
Por eles punham 90% d população apenas com o estritamente necessário para não morrer d fome para poder voltar a entrar ao serviço no dia seguinte e não percebem que um sistema desses também tem custos para a casta detentora do poder financeiro.
O fanatismo estupidifica as pessoas e atrai gente ainda mais estúpida que vai contribuir para estupidificar ainda mais os restantes, é um circulo vicioso.
Ork Ragnaroc..
«– Não existe um milhão de funcionários públicos. Devem estar entre os 600-700 mil.»
Diga-o à ADSE.
Ao Ork de serviço (que é Orc com K),
«Acredito mesmo que você só usa estradas, pontes, hospitais etc, que sejam construídos pelas suas próprias mãos.
Deve demorar 100 anos a ir da praça dos leões à torre dos clérigos. porque vai construindo a sua própria rua à medida que avança…»
Mais uma vez errado. Veja como nasceram as estradas nos Estados Unidos, numa altura em que até o Governo Federal acreditava que o alcatrão era apenas para pichelar navios e para combinar com penas.
Pista: foi tudo privado. E sem portagens. Através de… (é melhor não dizer, pois vai acabar por saber que as pessoas se desenrascavam com muito menos dinheiro sem Estado Sim-City).
MG,
Tal como na Segurança no Trabalho e na burocracia, o que é demais entope o trabalho, e o que é de menos impede o trabalho.
Assim, o Estado deve ser tão pouco quanto possível para um nível aceitável de serviço — as cinco funções essenciais que enumerei acima e mais uma ou outra desejável que também enumerei. E não menos do que isso.
Tudo o que for acima disso é compulsão, e vai de certeza alimentar os amiguismos como salvamentos de bancos, de agricultores em seca, de agricultores em chuva, de empresas ineficientes mas com uma ligação do emperresário ao parretido no poder, de mais uma rotunda e duas renovações sucessivas um ano depois, e auto-estradas de quatro faixas que levam de nenhures para lugar nenhum.
Caro Colaço.
A ADSE inclui familiares dos funcionários públicos, e a maior parte deles não são funcionários públicos.
Inclui também pessoas do privado que têm acordos com a ADSE.
Por muito que lhe custe, pelo seu gosto d inflacionar os números, funcionários públicos são só os que são mesmo funcionário públicos.
Caro Colaço.
“The Office of Road Inquiry (ORI) within the Department of Agriculture was established in 1893, headed by Civil War hero General Roy Stone. It had a budget of $10,000 to promote new rural road development, which at that time were mostly dirt roads.”
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=21&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjQ5YzZo9vbAhWnCMAKHYFwAZwQFgh9MBQ&url=https%3A%2F%2Fwww.thoughtco.com%2Fhistory-of-american-roads-4077442&usg=AOvVaw1QgUzlpNxDMszA7XIX5_XJ
Caro Colaço.
O facto de o estado estar metido em muitos sectores vitais da economia é que o mercado não consegue prover ás necessidades desses sectores.
Porque pensa que é o estado que paga os transportes públicos?
Está a ver os privados a construir estações de metro?
Acha mesmo que é o estado que os impede?
O que se passa, como em muitos outros sectores, é que numa lógica pura de lucro, um metro privado sem apoios do estado iria á falência devido ao investimento necessário para a construção e manutenção.
Ork Ragnaroc,
A contagem, que saiu no Correio da Manhã há alguns anos, não contava familiates — e por isso referi activos.
A verdade é que ninguém sabe quantos desfuncionais impúdicos verdadeiramente disfuncionais em três por cada quatro existem. Isso já foi por várias vezes admitido. Os números da ADSE estimam melhor o seu número, como o do consumo da electricidade e de milhas transportadas na variação real do PIB.
Orc, (desta vez é este)
«Porque pensa que é o estado que paga os transportes públicos?»
SUBSÍDIOS AOS TRANSPORTES DE LISBOA E DO PORTO, PAGOS PELO RESTO DO PAÍS.
Quer mais injustiça?
Ainda era o Orc,
Esse bureau fez nada de nada. Leia Bill Bryson, Made in America, sobre como realmente nasceram as estradas alcatroadas nos Estados Unidos.
Sector privado, subscrições públicas. É muito mais barato, tanto no curto como no longo prazo.
ORK precisa muito da violência ofensiva, armas e dinheiro.
O ORK precisa que:
-Estado obrigue pela força alguém participar em algo que não concorda.
-Para usar a força o Estado precisa de armas.
-Para ser mais fácil tirar a quem não concorda, existe dinheiro.
Caro Colaço.
Os números dos funcionários públicos que tu vens para aqui malcriadamente insultar são aproximadamente conhecidos e estão entre os 600-700 000.
Se o CM dá notícias sensacionalistas manobradas para parecerem mais a culpa não é minha.
Caro Colaço.
?????
Você não sabe que Lisboa e Porto são os centros económicos do país?
Caro Colaço.
Eu apresentei-lhe provas que desde o início o sistema de estradas alcatroadas nos EUA é subsidiado pelo estado.
Aliás o sistema actual é totalmente construído pelo estado.
Agora faça o que quiser.
Caro Luky.
Sim, vocês é que apoiam gajos como o Pinochet, que roubaram e assassinaram milhares e eu é que preciso de armas e dinheiro.
O que vocês querem sei eu.
“quer que o: Estado obrigue pela força alguém participar em algo que não concorda.”
Eu suponho que o Lucky defende a libertação de todos os criminosos presos e a abolição do sistema prisional. Afinal de contas não me parece que eles gostem do encarceramento.
Isto é de uma tamanha pobreza de pensamento que realmente, qualquer pessoa com a 4º classe , eu diria mesmo um analfabeto chegaria fácilmente à conclusão da estupidez de tal afirmação. E no entanto eis os aqui estes iluminados “kokeshes”, a debitar estas sublimes pérolas filosóficas para nos guiarem no futuro da nossas “civilizações” .
Orc,
«Você não sabe que Lisboa e Porto são os centros económicos do país?»
Bem diziam um americano que a única mágoa que levava de Portugal é haver portugueses de primeira e de segunda.
Quanto aos desfuncionais e blogueiros diversos, como é que os números da ADSE de activos primários são tão altos?
Quando a bota não bate com a perdigota, ganha sempre a que apresentar a pior situação.
Orc,
Quanto ao sistema de estradas dos Estados Unidos, suponho que deve escrever ao Bill Bryson. Talvez um americano (que até é escarralhado) saiba mais sobre os Estados Unidos do que o Orc.
É como na Dinamarca.
Caro Colaço.
Não li o livro desse senhor, se fizer paste da parte que refere poderei ver do que trata.
Caro Colaço.
Já descobri o livro.
Está a referir-se á parte sobre a Lincoln higway construida por Fisher?
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