“Ideias desta frente eurocéptica não agradam ao statu quo. Mas estão fortemente legitimadas pelo voto democrático em Itália. Por isso, a vontade política que segura o projecto europeu está ameaçada.”
Destaque do meu artigo de hoje no ECO – Economia Online. Sobre a crise italiana e o futuro do euro.
“O primeiro-ministro acredita que as possíveis ondas de choque da crise política em Itália não vão afectar os mercados portugueses.” (Sábado)
Teixeira dos Santos disse a mesma coisa no início. Só que agora há uma agravante: António Costa fala e raciocina como se fosse possível reformar o euro como se de umas obras num prédio se tratasse. É mais uma ideia pedo-peregrina do mesmo género daquela do emprego que se cria porque o PM decreta que não se contrata mais a termo certo e se deve pagar um salário “justo”.
Para memória futura:
Por que raio foi um bazaroco candidato “contra” Costa tão bem recebido?
Está alguém à espera de um comboio de papel de Zurique?
“Mas estão fortemente legitimadas pelo voto democrático em Itália” ‘ como o referendo no R.U. ou a eleição de Trump?
Guna,
Para si as eleições só são legítimas quando o povo escolhe o que o Guna e os seus associados neototalitários querem?
O neoliberalismo há muito que liquidou o projeto europeu.
Na sua sanha habitual de atiçar todos contra todos para dividir e só ganharem os ricos especuladores dos mercados, até o nacionalismo invocou, na sua vertente norte-europeia racista – contra os europeus do sul.
Curiosamente poderá ser esse mesmo nacionalismo que enterrará o neoliberalismo.
Quem brinca com o fogo queima-se.
Francisco,
Pode incluir a Venezuela, Cuba ou Rússia na lista para ficar mais contente! Assim já percebe o ponto do comentário?