O Instituto Mises Portugal organizará, dia 11 de Abril, uma tertúlia dedicada a explorar a relação entre o liberalismo e o feminismo. Terá como convidadas a nossa Maria João Marques e a Ana V. Martins e realizar-se-à na Sala D. Henrique, O Navegador do Instituo de Estudos Políticos da UCP, pelas 19 horas.
Onde é que isso fica? Porto ou Lisboa? Qual a morada?
Qual a hora?
A posição de Mises acerca do feminismo é simples,
É a favor de mulheres em cargos directivos.
Mas não quer que o estado se meta.
Ou seja, se as empresas não as contratarem para esses cargos fica tudo na mesma.
O liberais não conseguem perceber que é necessário o estado meter-se precisamente porque as empresas não são capazes de efectuar reformas por si mesmas.
Passa-se o mesmo quanto a higiene e segurança no trabalho, dignificação e remuneração do trabalho, controle de poluição etc etc etc.
Mas explicar isto a um liberal é difícil.
Ork Ragnaroc,
o Hayek tem uma teoria mais refinada, a da “ordem espontânea”.
Segundo ele, o mundo organiza-se espontâneamente da melhor forma possível. Se ainda não parece estar organizado, então certamente que estará em vias de se organizar. Ou então, pelo contrário, está organizado e a ordem é perfeita, nós é que não nos apercebemos disso.
Seja como fôr, o importante é a conclusão final de Hayek: o Estado que não se intrometa.
Se as mulheres estão na mó de baixo, então isso só pode querer dizer uma de duas coisas, segundo Hayek:
(1) Elas estão na mó de baixo porque essa é a posição correta delas na ordem devida.
(2) Elas estão na mó de baixo e não deveriam estar mas um processo espontâneo está em vias de as pôr no seu lugar devido.
Seja como fôr, segundo Hayek, o Estado não se deve intrometer, sob pena de estragar tudo.
Caro Lavoura.
É assim como morrer de sede á espera que chova, mesmo ao lado de uma torneira…
LL, favoritismos ideológicos à parte, que tristeza, não é nada disso. Not even wrong.