As empresas com mais de 100 trabalhadores vão passar a ser notificadas pela inspeção do trabalho quando forem detetadas desigualdades salariais e serão obrigadas a aplicar, em dois anos, um plano para justificarem as diferenças e corrigirem eventuais discriminações. (fonte)
Esta lei, a ser aprovada, será uma das leis mais idiotas de sempre. Todos os anos é notícia “homens ganham mais x% do que as mulheres”. O que seria dos grupos feministas e de organizações como a Comissão Para a Igualdade No Trabalho e No Emprego (paga com os impostos dos contribuintes * suspiros *) sem este tipo de notícias para se agarrarem e se alimentarem?
Se fizessem um estudo que analisasse as remunerações saláriais de acordo com diferentes características dos trabalhadores (idade, localização geográfica [litoral-interior, grandes cidades-pequenas cidades], raça, etnia, religião, orientação sexual, peso, altura, beleza física, clube futebolístico preferido, etc.), certamente que iriam também encontrar diferenças… mas estas, claro, não têm tanto impacto mediático.
Existirão várias explicações – algumas delas bastante complexas – para as diferenças saláriais, mas a explicação mais simples (e claro, mais mediática) é que existe um preconceito e uma conspiração para com as mulheres. A este propósito, recomendo o vídeo abaixo que já por mais de uma vez coloquei n’O Insurgente.
Admitamos até que existe uma discriminação intencional e deliberada sobre a remuneração das mulheres. Como é que é possível que neste caso que não existam empresários (ou empresárias) que aproveitem esta “falha de mercado” e empreguem estas mulheres com um custo laboral “abaixo do mercado” e assim acabem com o aproveitamento e a vantagem competitiva dos empresários discriminatórios?
Abaixo, algumas notícias e factos igualmente relevantes, mas que recebem muito menos destaque por parte da comunicação social e da Comissão Para a Igualdade No Trabalho e No Emprego – fonte e fonte.
Pobre do empreendedorismo em Portugal, onde o estado até decide qual será a política salarial a praticar nas empresas privadas.
Não basta tirar números da carola que suportem a tese do momento. É preciso compará-los com inúmeros outros estudos que contrariam a ideia que as mulheres ganham menos que os homens. E depois apresentar à população as suas conclusões.
Um Estado que cria leis sem sentir qualquer necessidade de as fundamentar cientificamente, é necessariamente um Estado autoritário e inibidor das liberdades individuais e que se julga acima da necessidade de se justificar perante os seus cidadãos.
Quais são os termos desta lei? Qual o seu fundamento social? Quais são os pontos de análise na decisão de uma empresa estar ou não a praticar salários iguais entre géneros. São tomadas em consideração atenuantes, tais como produtividade, horário laboral, tempo de serviço, equivalência profissional, resultados académicos, etc? Quantas páginas tem o livro que é necessário para aplicar uma lei desta natureza de uma forma que seja inteiramente justa para quem recebe, mas também para quem paga salários?
Prontes!…
Dada a complexidade, façamos um referendo!…
Abaixo o Estado burguês e capitalista, e viva a “liberdade” de todos!….e prontes!…
Somos mesmo uma republica das bananas a brincar aos países desenvolvidos…
Sou do tempo em que se denunciava a ilusão e sofisma da “categoria igual, salário igual”.
Um chapéu que dava para albergar diferentes funções com exigências distintas para cada desempenho.
A ter vingado, e bem, o conceito de “trabalho igual, salário igual”, será que não existem instituições e mecanismos para verificar e corrigir distorções abusivas independentemente do sexo?
Se pudesse pagar menos a mulheres sendo elas igualmente produtivas, abria uma empresa que só empregava mulheres e punha as empresas concorrentes fora do mercado.
Sobre as diferenças biológicas e evolutivas recomendo este excelente texto: http://www.veraveritas.eu/2017/09/da-diferenca-e-da-igualdade-de-sexo.html