A chuva fez o que o governo não fez e apagou os fogos (e ainda bem!).
A ministra Constança já foi libertada e pôde regressar à vida universitária.
António Costa já pediu desculpas pela frieza calculista desta semana.
O Público, a RTP e outros Legacy media já demonizaram a manif em Lisboa.
(“centenas” em vez de milhares, foco num provocador, foto de um canto,…)
Em Coimbra nem sequer foi aceite a proposta de manif pela Câmara local.
Ainda assim, acontecem e juntam milhares por todo o país (inc Coimbra).
Rui Rio e Santana Lopes já provaram que são bons… meninos do coro.
Marcelo já perdoou tudo a todos, sigam os Pactos de Regime.
Depois de mais uma semana neste Oásis cor-de-rosa em que, após época de incêndios mais mortífera, armamento não desaparecido que apareceu, ambulâncias de emergência paradas (quantos morreram?), e mentiras nas listas de espera que fariam oscilar qualquer governo de direita, produzir apenas um hmpf só há uma atitude possível.
É verdade. É com profunda tristeza e um sentimento de frustração misturado com raiva que assisti ao spin desta semana se desenrolar perante os meu olhos e que fez um travesti do acontecimentos do fim-de-semana anterior.
Em Portugal morre-se por decisão política. Mas fica-se a saber que também se morre em vão.
Tudo pela reforma agrária dos terrenos a Norte do Tejo que é o que está por detrás disto. E todos esperam ganhar o assalto que se prepara.
Nota-se como não há pedidos de Comissões de Inquérito Independentes para as 44 vitímas, assim como sobre o Pinhal de Leiria reduzido a cinzas.
Podia-se começar por pedir a privatização do Pjnhal de Leiria…
Privatizar o Pinhal de Leiria? Para quê? Para nunca mais arder?