Por respeito aos mais de 100 mortos em incêndios florestais que não são nem podem ser tratados como “desafios” pelos irresponsáveis políticos obcecados pelos resultados dos “focus groups” e pela desproteção civil, incapaz de proteger algo que não sejam os “boys” fica feito o convite a indignarem-se nas seguintes manifestações:
Hoje: Lisboa – 19h30 – Belém
Amanhã:
Uma morte nos incêndios é uma morte a mais
“No dia 15 de Outubro de 2017, Portugal ardeu à frente dos nossos olhos em 500 fogos espalhados de Norte a Sul. (…)
Indignados com quem nos devia proteger e a quem pagamos um tributo anual, pela sua proteção falhada.
Não devia ser possível deixar os portugueses entrar em comboios que param a meio da viagem, não devia ser possível os carros e autocarros circularem em estradas incendiadas, não devia ser possível o Estado deixar aldeias completamente desprotegidas no meio das chamas.
Todos os portugueses têm direito à indignação, a uma indignação com voz, a uma indignação que peça responsabilidades e uma indignação que grite alto para que não haja uma terceira tragédia que consuma mais vidas inocentes.
Por isso vos pedimos que na próxima 4 feira, dia 18 de Outubro, às 18h30 quando os mortos desta tragédia forem a enterrar, nos mobilizemos e coloquemos uma flor em frente de todas as 308 Câmaras Municipais e da Assembleia da República em Lisboa, vestidos de luto e mostrando apenas uma frase que nos una:
“Um morto nos incêndios é um morto a mais”
Leiria – 21h – Praça Rodrigues Lobo
Sexta-feira:Braga – 18h – Avenida Central
Coimbra – 18h – Praça 8 de Maio
Sábado:Porto – 16h – Avenida dos Aliados
Lisboa – 16h – Praça Luis de Camões
Leituras complementares: Protestar para mudar: manifestações contra fogos vão sair à rua e chegam a Belém; Portugueses usam Facebook para marcar protestos contra incêndios; Incêndios: vários protestos convocados nas redes sociais; “Vão de férias”. Convocada manifestação para hoje em Belém contra a incompetência e inação
Não devia ser possível deixar os portugueses entrar em comboios que param a meio da viagem, não devia ser possível os carros e autocarros circularem em estradas incendiadas
Restrições fortíssimas à liberdade dos cidadãos, neste caso, à liberdade de circulação. É mesmo isto que o Rui Carmo defende?
Eu acho que o Rui Carmo deveria promover uma manifestação a favor do nanny state. Um Estado-ama, que toma conta de nós como se fôssemos bebés. Que não nos deixa tocar em tomadas de eletricidade nem engolir frascos de medicamentos. Um Estado que nos protege e acarinha.
Tenho a certeza que o Luís Lavoura é mesmo parvo.
Em relação ao comentário, defendo que o Luís Lavoura é parvo. E chega.