OE: afinal, a carga fiscal aumenta este ano
O Executivo tem marcado a sua política fiscal por uma transferência do peso dos impostos directos para os indirectos – tendência intensificada em 2018 -, “permitindo valorizar os rendimentos do trabalho, bem como reforçar as funções de controlo de externalidades negativas de alguns impostos indirectos, nomeadamente o ISP, o ISV e o IABA”, pode ler-se no orçamento. “Em coerência com este objectivo, e tendo presente a prevalência de doenças crónicas associadas ao consumo de alimentos com excessivo teor de sal, alguns destes alimentos passarão a ser objecto de tributação específica”, acrescenta o documento.
Conjugado com o aumento de impostos sobre cerveja e bebidas espirituosas, parece que o governo das esquerdas quer atacar uma importante despesa dos portugueses: a comida.
Deve ser para apoiar os mais desfavorecidos.
Estou a ver os mais ricos a desistirem das bebidas gasificadas e a optarem pelos sumos naturais. Sumos naturais esses que fazem parte do cabaz dos pobres.
Há justiça económica nesta politica de esquerda.
Mas nem sei se me rio……Porque no mínimo é trágico!!!!!
Toda a gente sabe que os desfavorecidos precisam do IVA mais baixo nos restaurantes e não nos supermercados. É um belo retrato da maneira como esta gente vê o país. O que vale é que com descidas de 2 em 1000 no preço da eletricidade regulada, há muita gente que vai poupar um ou dois euros por ano, o que representa uma espetacular e inédita medida de destruição implacável da austeridade neo-liberal.
Colocar no mesmo saco fiscal “comida” e batatas fritas ou coca-cola é demagogia barata típica da esquerda trauliteira.
Mas a perversidade é que o PSD e o CDS quando no governo, não eliminam nenhum destes impostos inventados pelo marxismo, ainda os aumentam mais.