A noite das facas rombas, a crónica de Alberto Gonçalves no Observador.
(…) Mudemos de conversa, então. Nunca falei com Pedro Passos Coelho. Nunca conheci Pedro Passos Coelho. Que me lembre, vi-o uma única ocasião, de relance durante trabalho jornalístico no congresso do PSD em que ele se candidatou pela primeira vez à liderança, alegadamente sob o patrocínio do sinistro dr. Ângelo Correia. Decorridos estes anos, e tudo o que nestes anos aconteceu, tenho de Pedro Passos Coelho a melhor impressão que consigo ter de um político.
Não é uma impressão por aí além. Partilho com diversos pensadores, de Auberon Waugh a Jerry Seinfeld, a convicção de que qualquer sujeito que se acha destinado a orientar a vida dos outros sofre de sérios distúrbios psiquiátricos. Na melhor das hipóteses, um político é um oportunista que, na ausência de competências úteis, procura orientar a própria vida, e se as coisas correrem bem a de familiares e amigos. Para político, Pedro Passos Coelho não me parece terrível. Sendo difícil avaliar o seu egocentrismo ou os seus escrúpulos, não é difícil avaliá-lo pelo sentimento que prepotentes sortidos ou trafulhas incontinentes lhe dedicam: o ódio puro. (…)
O estado do laranjal e da extrema direita radical que por aí abunda foi captado em vídeo, como podem ver aqui:
Stalenin
Anda por aqui a espalhar poios um esquerdalho maluquinho, que se julga engraçadinho, mas não passa de um triste, Quem o mandasse para o gulag da república popular da Coreia do Norte. É a única coisa que se pode desejar a um canalha destes.
E é assim… nada a fazer. Foi de acreditar enquanto durou que, apesar de fraco-fraquinho, o PPC lá poderia ser o catalisador de um novo PPD-PSD, mais liberal e mais à direita. Aliás, melhor resposta política às ditas esquerdas unidas não se podia dar.
Mas nada a fazer. Como seria de esperar a “resistência” de PPC era só aparente e não se vislumbrava nas bases o tipo de apoio necessário para ele conseguir combater o cerco que lhe armaram, dentro e fora do partido, incluindo por parte do PS e do próprio presidente da república) que vai com letra pequenina.
E assim, lá vamos voltar ao PSD que dos fretes ao PS. O PSD que só ganha eleições quando o PS as perde. O PSD nulidade, inútil e fábrica de um falso sentimento de bi-partidarismo português. Com uma diferença: Vai lá estar Rui Rio desta vez. Desde Durão Barroso que não havia criatura mais desprezível á frente do partido. E tal como prometi, vou cumprir, se Rui Rio se tornar lider do PSD, nas próximas legislativas voto Bloco de Esquerda e vão todos bardamerda!
AS TREVAS DO DIA SEGUINTE
A não surgir uma candidatura com cabeça, tronco e membros, Passos Coelho é homem para não abandonar o barco, ir a votos, e continuar a dar o peito às balas.
E mais, fibra para declarar que não procurará apoios e não fará campanha, simplesmente, a ser eleito apresentar-se no quartel às ordens para o serviço. Uma valente pedrada no charco deste calibre, só ao alcance de gente com coluna bem erguida, constituiria além do mais uma lição com valentes vergastadas pela espinha abaixo para muitos que em vez de contribuir para a solução apenas fazem manhosamente parte do problema..
Principalmente para os seus detratores caseiros que em publico não pararam de destilar e lhe dirigir o veneno, e que agora recolhem aos abrigos para daí se limitarem a espreitar de olhar sinistro os estragos que laboriosamente orquestraram.
Quando alguém diz NÃO ao banqueiro do regime, esse alguém é um alvo a abater com urgência, por isso as merdosas sanguessugas que mamam na teta do Estado e nos f@dem diariamente atiçaram os cães de caça como nunca visto.
Tempos interessantes aproximam-se.
“Voto bloco de esquerda e vão todos bardamerda”
Não está mal pensado.
Em vez de bebermos a cicuta às pinguinhas mais vale emborcar o copo todo de uma só vez.
Bem visto ANDRÉ MIGUEL, e se queremos o contraponto, António Costa afirmou que se estivesse na sua mão teria salvo o DDT.
E também estou com MÁRIO FIGUEIREDO, ponham lá um Rui Rio a fazer fretes ao PS e voto noutra coisa qualquer – mas não o Bloco, caramba.
AB, votamos PAN, já que somos gado haja quem nos defenda de alguma forma.