Nos últimos dias tem-se sentido um forte reboliço nas redacções dos jornais. Aparentemente há 2 ou 3 escolas sem vagas em Lisboa porque um grupo de pais não residentes arranjou forma de inscrever os seus filhos nessas escolas (um esquema que, como todos sabemos, é novo e nunca tinha acontecido antes noutras zonas do país). O motivo pelo qual esses pais se dão a tanto trabalho para colocar os seus filhos numa escola longe de casa é que permanece um mistério em quase todas as notícias sobre o caso.
O nervosismo parece que está a toldar a capacidade de decisão do Ministério porque existe uma solução muito fácil para o problema. A Escola Secundária Dom João V, na Damaia, tem muitas vagas. Ali, a apenas 15 minutos de Lisboa, dificilmente seria um desafio os alunos deslocarem-se para aquela escola. Até existem autocarros que podem levar os alunos directamente de Entrecampos. Quem mora fora de Lisboa sabe que 15 ou 30 minutos é um tempo normal de deslocação em transportes públicos até à escola mais próxima. Aliás, o ministério da Educação acabou com muitos contratos de associação fora de Lisboa baseado no pressuposto de que 20 minutos de autocarro para chegar à escola não era um grande problema.
Por muito que pense, não consigo encontrar problemas com esta solução. Como nos repetem constantemente o ensino público é igualitário, ao contrário dos colégios que segregam, portanto as escolas do centro de Lisboa oferecem a mesma qualidade de ensino que a secundária da Damaia. Para além disso, a escola da Damaia tem um perfil muito mais multicultural, o que só enriquecerá os alunos das classes média-alta que para lá forem deslocados. E, finalmente, se há crianças da Amadora que (por um motivo qualquer que permanence misterioso) vêm a Lisboa roubar as vagas aos alunos lisboetas, nada como uma pequena vingança e ir para lá fazer o mesmo.
Caros pais lisboetas, não precisam de abaixo-assinados ou andar a perseguir crianças depois da escola para verificar onde moram. A solução é fácil: bem-vindos à Damaia!
Estes pais de Lisboa que gostariam de inscrever os filhos numa escola que não aquela a que o Estado obriga ainda não compreenderam que, nos paraísos socialistas como Portugal, o Estado é que sabe o que é melhor para cada um de nós, e nós apenas nos submetemos e cumprimos o desígnio.
Ainda sou do tempo em que os certificados emitidos a membros do governo já tinham números de telefone de nove algarismos mesmo antes de existirem.
Mas afinal se é nisto que os portugueses votam de que se queixam?!! Só têm o que merecem (e ainda é pouco).
Filhos, familiares e afins dos membros deste desgoverno deveriam dar o exemplo e matricular os descendentes nessas escolas.
Acreditemos, ao menos uma vez, nos nossos minis (ensino, administração interna, segurança social, etc, (no 100 tino nem vale a pena falar) e levem os vossos mininos para lá demonstrando assim que não há discriminação (e descriminação) que as escolas públicas têm qualidade e que os alunos e familias são todos iguais. Mas nãocaiam na patetice de levar os rapazes para a escola em automóveis do Estado com motorista fardado e tudo.
No PS do encosta e na geringonça dos Jerónimos e das manas morte águas não há selecção de castas.
Se o não fizerem sinto-me com autoridade para lhes chamar
FARSANTES
Isso nos jovens, agora façam a analogia aos lares de 3ª idade, a estória é a mesma, mas desses, só se lembram nas eleições, depois do voto que se amanhem.
Havia de ser bom, os bétinhos da esquerda caviar misturados com o povo. Não acham que estão a pedir demais?
Toda a gente sabe que a Escola Pública é de qualidade.
Tem os melhores professores.
Todos os meninos são iguais e merecem as mesmas oportunidades (esganiçados, dixit)
Pois então convidem-se (1) todos os esganiçados e esganiçadas a matricularem os filhos e afins nessas escolas.
(1) Se eles não aceitarem o convite… e em nome da excelência da EP, obriguem,se os ditos cujos a matricularem ali os seus e permitam que os desfavorecidos escolham as outras escolas para se matriculem
Também podem matricular os filhos num colégio e pagar pelo privilégio. Assim se tiverem dinheiro suficiente têm sempre vaga. Caso não tenha reparado o ensino privado não é proibido em Portugal.
Agora querer que os meus impostos paguem os colégios privados, que depois vão selecionar os alunos – cobrando mais ou só aceitando aqueles que lhes convêm – é que me parece um uso dos meus impostos em benefício de diretores de colégios.
JP-A. Esses Certificados eram coerentes como o dono. Além do n* de telefone, exibiam um código postal de 7 números, que também não existiam á data. Tal como apareceu, desapareceu, a Assembleia da República não parece um local muito seguro para se guardar estas preciosidades.
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1430372040381680&id=492064987545728
É isto: