Como tenho estado ausente do blog há demasiado tempo, gostava de abordar o tema.
Até 2007 eu era um economista normal, produzido pelo sistema universitário português. Eu ainda me lembro de ter esperança em Obama quando este lançou a sua candidatura em 2007. Felizmente nesse mesmo ano, Ron Paul lançou a candidatura e apresentou-me a um conjunto de ideias e personalidades muito mais consistentes, intelectualmente honestas e baseadas nos princípios que tornaram a civilização ocidental próspera.
Desde essa altura, eu integrei a multidão do Freedom From. Livre do governo. Livre de impostos extorsionários. Livre de controlos múltiplos. Livre de todos os tipos de opressão. Mas sobretudo Livre do Poder Absoluto, que muitos em Portugal consideram um daddy state à conta da qual podem viver (não pensando na origem dos recursos).
Esse caminho está agora esgotado para mim. É difícil abrir os olhos a quem os quer manter fechados ou a quem pensa viver à custa do sistema. Querem idolatrar Sócrates? Sorrio. Acham que o Comité Central não mataria os apoiantes quando tomasse o poder? Sorrio. Acham que o Bloco com o plano chavista traria prosperidade? Sorrio.
Nesta altura, integro mais a multidão do Freedom To. Essencialmente, respondo cada vez menos a pessoas que, sinceramente, desprezo. Estou-me marimbando com o que pensam figuras “iluminadas” como Galamba, Câncio e sua trupe, as manas Matias, o clã Soares. Essa “elite” é tão ridícula que só me serve como fonte do ocasional artigo de gozo.
A minha participação na blogosfera no futuro terá então 2 fases.
Nos próximos anos, irei continuar a participar esporadicamente, mais com o ocasional artigo de humor do que com discussões profundas dos temas. Um humor garantidamente tendencioso e só possível a quem anda longe da corte e a despreza.
Quando tiver atingido os meus objectivos de carreira, então voltarei mais activamente à blogosfera e possivelmente até serei autor de alguns livros focados na exposição da população em geral aos benefícios de uma sociedade mais livre, tolerante, próspera e objectiva.
Vemo-nos por aí!