“Tanto Marcelo Rebelo de Sousa como António Costa, por oposição ao suposto “laissez faire, laissez passer” de Passos Coelho, têm procurado intervir de forma proactiva na banca. Politicamente, fica bem.”
Destaque do meu artigo de hoje no ECO – Economia Online. Sobre as últimas declarações do Presidente da República acerca da banca portuguesa.
O “laissez faire, laissez passer” da banca refresca-me sempre a memória.
A própria troika […] estimava que seriam necessários mais do que 12 mil milhões; […] os técnicos estrangeiros pensavam que o número certo seria o dobro, 24 mil milhões de euros. [A] banca […] nunca chegou a requisitar o envelope financeiro (de 12 mil milhões de euros) na íntegra.
Ou seja, a tróica pensava que 24 seriam necessários mas, na prática, a banca nem 12 quis usar. Portanto, a culpa não foi nem da tróica nem do governo da altura – a culpa foi da banca que, não só concedeu maus créditos, como depois não soube reconhecer a tempo e horas a alhada em que se metera. Certo?
Não faz sentido o Ricardo Arroja acusar a troica e o governo anterior de não terem previsto dinheiro suficiente para a recapitalização da banca, quando reconhece que a banca nem sequer quis utilizar na totalidade o dinheiro que lhe foi disponibilizado para se recapitalizar.
A culpa foi da banca, não foi da troica nem do governo anterior. Foi a banca quem não soube prever a profundidade da crise em que o país estaria metido nem as consequências que essa crise teria em termos de créditos incobráveis.
Há banhistas incautos que acabam por se afogar.
No fim do banho ficará com os calções?
Nós, nem isso.
O Lavoura, não leu o relatório da OCDE, nem vai ler, segundo diz. Mas quer matérias desta natureza e ser levado a sério. Coitado. Já o aconselhei a ir dar banho ao cão, que seria uma forma de utilizar de fazer qualquer coisa de útil. Mas ele também é surdo e não se vê…
Corrigindo: ” Mas quer comentar matérias desta natureza”.
Marmelo deverá desenvolver a teoria dos bancos de jardim.
No mesmo sentido a CML por intermédio de Medina já fez uma encomenda de bancos de jardim em centenas de milhares de euros.
No primeiro caso os pombos aproveitam e vão-nos pintando e mesmo assim é tempo perdido
No segundo … o medina que justifique a (?) compra (?)
Ricardo: se fosse 40% era bom. Upa, upa.