Ciberespaço, eleições e propaganda intrusiva

Hoje o jornal Público divulga um artigo publicado em co-autoria com o meu companheiro e bom amigo Felipe Pathé Duarte, e que preparámos em conjunto com o Filipe Custódio e a Maria Cortesão, no qual analisamos os problemas associados ao ciberespaço no quadro das eleições americanas – “Ciberespaço: eleições e propaganda intrusiva”. Para quem se interessa por estes temas.

8 pensamentos sobre “Ciberespaço, eleições e propaganda intrusiva

  1. lucklucky

    Posso.

    O artigo falha em substanciar aquilo que diz. Como, onde, intensidade, efeito(grau,escala).

    Em Portugal os maiores partidos políticos foram e provavelmente ainda são parcialmente financiados por Partidos estrangeiros. Um esteve sempre dependente das ordens de Moscovo.
    Mas isso já não interessa…
    A União Europeia passa vida a interferir com eleições de outros países com subsídios e promoções, por exemplo quer a UE e os EUA interferem em força nas Eleições Israelitas com subsídios. Não tÊm tido bons resultados.
    Também não interessa…

    Nesta eleição Americana a flagrante inexistencia de factos para suportar a narrativa não permite concluir outra coisa do que simplesmente não foi diferente das outras.

    Fica também flagrante que não há recomendações algumas. Obviamente que sem substanciar coisa alguma nada há para recomendar.

    E o que é que é propaganda intrusiva? Um artigo do The Guardian ou do Publico a atacar Trump com base em “alegados”?

  2. Caro Lucklucky,
    O artigo expressamente refere que não houve, segundo os Serviços Secretos americanos, nenhuma evidência de manipulação eleitoral. Explica claramente a diferença entre hacking e propaganda, algo que tem confundido muita gente. O relatório dos serviços secretos americanos é exaustivo na apresentação dos factos que mostram que houve propaganda intrusiva a partir dos EUA. E rever que nesta fase há uma preocupação grande em relação a tudo o que possam ser manipulações em sistemas de informação – incluindo os sistemas eleitorais. Quanto a soluções, elas são técnicas, não são para se escrever num artigo de jornal.
    Não gostou da opinião? Tudo bem. Mas o artigo é de opinião, acusar de “manipulação” uma opinião que é fundamentada e analítica, não lhe admito, porque ela é assinada e fundamentada, e respeita a verdade dos factos tal qual eles foram apresentados pelas entidades oficiais. É-me indiferente Trump ou Obama, não faço parte de uma claque, nem estou preocupado se a minha análise serve a A ou B. Se a idolatria por Trump lhe cega a visão, tem bom remédio: oculista.

  3. lucklucky

    “O relatório dos serviços secretos americanos é exaustivo na apresentação dos factos que mostram que houve propaganda intrusiva a partir dos EUA. ”

    Onde estão esses factos. Não existem.
    A não ser que o seu artigo e todos os outros sejam definidos como propaganda também.

  4. Lucklucky,

    O simples facto de negares a realidade não significa que ela não exista. Chama-se a isso insistir na ignorância. O artigo refere a fonte, o relatório desclassificado dos Serviços Secretos norte-americanos, facilmente acessível via Google – “Assessing Russian Activities and Intentions in Recent Elections”. Os factos são escrutináveis e são verdadeiros: https://www.intelligence.senate.gov/sites/default/files/documents/ICA_2017_01.pdf

    O relatório expressamente afasta a possibilidade de hacking nos sistemas de voto, refere a existência de tentativas de hacking junto de personalidades e instituições americanas, e é exaustivo na descrição daquilo que foram as acções de propaganda.

    O artigo não é contra nem a favor de ninguém, analisa um problema que preocupa vários países. A vulnerabilidade está lá, a vários níveis, mas pronto, há sempre uns bitaiteiros a negar o óbvio. Em democracia, o disparate é livre.

  5. lucklucky

    “e é exaustivo na descrição daquilo que foram as acções de propaganda.”

    Exaustivo? Um texto daqueles também eu consigo escrever num dia. Quais foram as notícias, qual foi o uso de “redes sociais” , exemplos?
    Não há lá nenhum.

    E tem piada designar acções de propaganda quando o jornalismo é ele todo propaganda como provam os códigos de linguagem do jornalismo.

  6. Lucklucky,
    Haja paciência. Consegues escrever num dia? O problema não é escrever, estão lá identificadas inúmeras acções de propaganda. O simples facto de dizeres que bosta é bosta, e que há muita bosta, não significa que aquilo que dizemos, que bosta é bosta, deixe de ser bosta.
    Consideras jornalismo propaganda? Ok, é uma opinião. Isso não faz com que propaganda deixe de ser propaganda. Coerência nos argumentos é coisa que não abunda por aí. é fácil estar sempre a mistificar a realidade numa caixa de comentários, construir um argumento com base em estudo e análise de factos, é que não parece ser abundante por esses lados.

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