Não em meu nome, obrigado

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Créditos: Vítor Cunha, Blasfémias; e Marcelo Rebelo de Sousa, que se presta a isto.

Em meu nome, e em nome dos restantes indivíduos que têm o azar de serem pastoreados pelo hiperactivo animador da república, Marcelo Rebelo de Sousa, no fundo um Tino de Rans com uma cátedra e um apelido a conferirem patine, felicitou Cuba pelo 58º aniversário da revolução.

Não, obrigado. Agradeço o gesto de simpatia, mas eu não me junto ao coro que felicita um regime ditatorial. E não, acabar com uma ditadura para a substituir por outra não iliba o actual regime. Como tal, agradecia que, em vezes futuras, o sr Presidente endereçasse os seus cumprimentos, as suas missivas ou condolências a ditadores e ditaduras em nome pessoal. É que nem sequer votei em si — decisão que se afigura cada vez mais ajuizada.

10 pensamentos sobre “Não em meu nome, obrigado

  1. Estamos juntos, Mário. O Bobo da Corte não saúda a ditadura cubana em meu nome, saúda em nome dele e dos amigos totalitários com que se relaciona.

    Felizmente não votei nele nem em nenhum outro. Estava a banhos no Brasil quando foi a votação. Os carimbos no passaporte confirmam.

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  3. Que absurto… Felicitar a instauração de uma ditadura!
    O Kim da Coreia faz anos depois de amanhã. O Marcelo bem q podia ir à festa e dps ficava por lá, já que está tão próximo das esquerdas…

  4. Subscrevo completamente.

    Se fosse ao contrário e Marcelo tivesse saudado uma ditadura de direita por derrubar uma ditadura de esquerda, caia o Carmo e a Trindade e lá se ia a popularidade do Sr dos Afectos.

  5. A marioneta começa a pisar a linha vermelha.
    O Alzheimer tem formas de apresentação inesperadas.
    Vamos ver mais a seguir.

  6. AB

    Quem não o conhece que o compre. Mas isto é o “Marcelo – tal como anunciado na TV”. Ou seja, descasca batatas, tira borbotos e também é um ralador de queijo. E há mais do mesmo em fila aí nos tólquechôs. O homem só muda quando alguma criancinha mesmo ali ao lado dele lhe pedir por favor para saír da selfie.

  7. Marcelo não é nenhum inocente. Mas vai pagá-las todas. Do mesmo modo que tem agora as mãos sujas do sangue das vítimas da ditadura cubana, também é um dos grandes responsáveis (Costa e ele) pelo caos que em breve se sucederá em Portugal.

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