Trump e Mariana Mortágua: a mesma luta

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A dirigente do Bloco de Esquerda (BE) Mariana Mortágua afirmou hoje que o “protecionismo” económico pode ajudar a defender o Interior, designadamente no que concerne a setores vitais nestas regiões como o têxtil ou a agricultura.
“O protecionismo ou elementos de protecionismo podem ser políticas necessárias para proteger o Interior e a sua economia produtiva”, afirmou.
(…)
“Quando estou a falar de protecionismos estou ainda a falar de coisas como, por exemplo, impedir que seja assinado um acordo de comércio transatlântico com os Estados Unidos: isto é uma medida de protecionismo que é uma boa medida porque vai proteger a produção nacional”, acrescentou.
(Fonte: Diário de Notícias)

Por acaso, a melhor forma de proteger o interior era impor barreiras alfandegárias aos produtos vindos do litoral, que é de longe a região do Mundo de onde o interior mais importa. Vamos a isso?

23 pensamentos sobre “Trump e Mariana Mortágua: a mesma luta

  1. Pingback: POLITEIA

  2. A verdeira luta está em ser apanhada com uma amiga de sopro etílico, alta madrugada. Diz-me com quem andas.
    O Trump, ao que dizem, gosta doutro género, mais um defeito para alguns progressistas. Com ela não andaria de todo.
    Com o Soros já não digo nada.
    http://www.infomoney.com.br/blogs/economia-e-politica/economia-e-politica-direto-ao-ponto/post/5476997/por-que-george-soros-financia-movimentos-esquerda-entenda
    https://laverdadocultablog.wordpress.com/2016/06/24/los-extranos-vinculos-de-podemos-con-los-poderes-globalistas-parte-v/

  3. mariofig

    Ainda à dias ouvi na RTP3 que o BE fez mal em não candidatar a Mariana Mortágua à Câmara de Lisboa. Isto anda tudo louco. A única coisa que me vale é que fiz bom uso do meu passaporte.

  4. JP-A

    Das necessidades do Costa Concórdia, e perante o esgotamento das grandes causas imediatas, Portugal vai ter brevemente leis de regulação da habitação, do turismo e das atividades económicas e regionalização feitas pela mesma gente das borgas de 1974/75, a que devemos juntar o artista-mor que há mais de dez anos fez uma reforma da floresta de que certamente se orgulhava. Não admira que inventem soluções em violação das liberdades do espaço a que aderimos e que nos sustenta – afinal, esta gente é contra isso tudo. Continuemos pois a fazer de conta que o processo de venezuelização em curso é apenas uma maneira engraçadinha de criticar o timoneiro, e que o resultado não chega.

  5. É bom lembrar, em 1976 ainda nem existiam as criancinhas.
    http://app.parlamento.pt/comunicar/Artigo.aspx?ID=559&IDSubTitulo=340
    Só comiam os pulhiticamente corretos. A lapa fossilizada.
    Para essa gente os “aberrantes” são lixo e no lixo naturalmente deveriam procurar comida, se houver. Isto é quando não os mandavam diretamente para lá…
    Atualmente nos países “amigos” é assim:
    http://observador.pt/2016/12/11/24-milhoes-de-venezuelanos-nao-ganham-o-suficiente-para-gastos-basicos/
    Estaremos atentos.

  6. “(…)produtos vindos do litoral, que é de longe a região do Mundo de onde o interior mais importa”.
    Uma dúvida: não será ao contrário. Não será o litoral que mais beneficia com os produtos “importados” do interior?

  7. Uma idiota só pode produzir ideias idiotas!
    O interior necessita é de descriminação positiva : quer fiscal quer ao nível dos serviços , para atrair investimento que arraste jovens para um interior que está inclinado para o litoral.

  8. mariofig

    A Mariana Mortágua que não se preocupe. O acordo comercial com os Estados Unidos já está morto antes de ter nascido; obra do socialismo europeu liderado por Hollande. E com Trump ainda mais enterrado vai ficar (ou talvez não se Fillon ganhar, a ver vamos).

    Mas agora como o seu desejo já está concretizado, nem que seja por via de facto que tal acordo não foi ainda assinado e as negociações estão completamente paradas, está na altura de perguntar a Mariana Mortágua:

    – Quais são então as reformas que planeia para a recuperação da industria nas províncias?

    – Exatamente que tipos de indústria pretende implementar que poderão competir no mercado nacional com produtos estrangeiros de todo o tipo que uma política protecionista obrigaria? Ou está a falar de mais fábricas de calçado?

    – Que isenções fiscais planeia e para que sectores da industria?

    – Como planeia lidar com o sector privado e se pretende apenas fomentar a indústria com empresas do estado?

    – Como pretende lidar com os a) despovoamento, b) envelhecimento e c) desqualificação crescentes nas províncias do interior?

    – É um plano a quantos anos?

    – Quando é que começamos?

    Como a Mariana Mortágua, licenciada em economia, não fez estudo nenhum e não tem reforma nenhuma, não faz a mínima ideia de como defender as economico-burrices que saem da sua boca de menina politico-mimada e media-carente.

  9. c3lia

    Mas quem são os professores idiotas que deram uma licenciatura em economia a esta tipa?!?!

    Impedir um acordo de comércio é uma boa medida?!?!?

  10. “Mas quem são os professores idiotas que deram uma licenciatura em economia a esta tipa?!?!

    Impedir um acordo de comércio é uma boa medida?!?!?”

    O que ela está a dizer, que impedir um acordo de comércio pode ser bom para uma região especifica de um pais, está perfeitamente dentro da teoria económica mainstream – o que seria uma “heresia” seria se ela dissesse que o país no seu conjunto iria beneficiar (ou melhor, atendendo que estamos a falar de um acordo entre um bloco comercial – a UE – e os Estados Unidos, até seria algo perfeitamente convencional admitir que alguns países da UE poderiam perder com o acordo, mesmo que no agregado a UE ficasse a ganhar).

    Até há um termo técnico que, não se referindo exatamente a isso, acaba na prática por se referir a isso – “destruição de comércio”, que é quando um acordo de comércio livre reduz o comércio entre duas regiões que já praticavam o comércio livre entre elas.

  11. Miguel Madeira,

    Eu não sei porque é que o TPP tem de ter 1600 páginas. Para mim, bastam três cláusulas:

    1. A nenhum bem ou serviço serão impostas tarifas alfandegárias na sua transmissão entre os Estados Unidos e a União Europeia.

    2. A nenhum nacional destes países será imposto um visto de residência ou de trabalho ou trabalhar para residir em qualquer um dos outros países ou territórios dele dependentes.

    3. O presente acordo pode ser cancelado por vontade de qualquer das partes, dando-se um aviso mínimo de 90 dias.

  12. C,

    «Mas quem foram os idiotas dos professores q passaram esta gaja a disciplinas de economia no ISCTE?!?!»

    Outros como ela, que nunca viveram no Mundo Real ®, e cujo máximo intelectual se cinge à disfunção impúdica no seu melhor: gere-se por orçamento, os impostos são o que um governante quiser e o multiplicador unicórnico (sempre maior que pi [-lantra]) faz com que qualquer investimento público seja mirífico no retorno.

  13. “Outros como ela, que nunca viveram no Mundo Real ®”

    Bem, na questão do protecionismo, até diria que, se há sitio onde as pessoas são esmagadoramente protecionistas é o chamado “Mundo Real” – o livre cambismo quase só tem defensores nas faculdades de economia (e sobretudo o livre-cambismo unilateral – a ideia que não devemos restringir as importações, mesmo que os outros países restrinjam as nossas exportações – é quase unanimemente rejeitado pelo “Mundo Real”)

    Nota – não estou a dizer que, nesta questão, seja o “Mundo Real” que tem razão

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