Convém relembrar o que “diziam” as sondagens cerca de um ano antes do governo PS levar o país à beira da bancarrota e ter de pedir um resgate (meus destaques). Em 2010:
Quase 60% dos portugueses acham que José Sócrates mentiu no Parlamento sobre o seu desconhecimento do negócio PT/TVI.
(…)
Mas nem essa “mentira” nem a alegada ligação de José Sócrates a escândalos recentes lhe retiram condições para governar. Aliás, se as eleições fossem hoje, o PS voltava a ganhar e reforçava mesmo a sua votação, ficando à beira da maioria absoluta.
As eleições afinal não foram naquele dia da sondagem. Acabaram por ter lugar no ano seguinte (2011) e PS nem esteve próximo da maioria absoluta.
Ter memória é lixado!
Uau, que coincidência, também já tinha pensado nisso. É sem dúvida um dejá vu, a dívida a subir descontroladamente como agora, mas as pessoas ainda apoiavam Sócrates. A história repete-se de uma maneira aterradora.
O que mostra a ignorância das pessoas é como podem votar num governante que trouxe os juros da dívida para níveis tão perigosos. É igual a termos um comandante a dirigir o navio para o meio de uma tempestade e as pessoas ainda a aplaudirem. Surreal, não é?
Eu estou a ver exactamente o mesmo filme, muda-se as PPP’s para Web Summit e tenta-se o caminho virtuoso. Só na saude os pagamentos em atraso passam os mil milhões.
Estou preocupado por viver com atrasados mentais, vulgo, deficit cógnitivo temporário.
Depois de Brexit e Trump, alguém credita em sondagens?
A maioria absoluta passaria a relativa, empate técnico e perder por poucochinho pouco ainda antes que as urnas abrissem. Estou a dizer algo de novo? Não aconteceu pelo menos por duas vezes?
Sondagens e Público, que se desmascare o maior mentiroso.
Filipe,
Junte-se o pagamento em atraso a fornecedores ao aumento do stock de dívida e tem o esquema de financiamento para quem vier a seguir pagar.