Não serei certamente o maior fã de Clara Ferreira Alves mas não posso deixar de subscrever as razões por ela invocadas para rejeitar as novas regras do sigilo bancário.
Não serei certamente o maior fã de Clara Ferreira Alves mas não posso deixar de subscrever as razões por ela invocadas para rejeitar as novas regras do sigilo bancário.
Concorde-se (eu concordo) ou não com CFA, a DO a interromper é mau demais.
A último artigo da CFA no Expresso é bastante lúcido.
Fico sempre com a impressão que certos PM passam de bestiais a bestas entre os seus mais acérrimos defensores tudólogos (e são diversos) quando se toca na tecla do dinheiro de todos nós (incluindo o deles), mas se calhar é impressão minha. Deve ser uma panca tavariana dentro da minha cabeça.
A postura do Daniel Oliveira é mais do que inconveniente: é a postura de quem não tem razão, mas que expõe as suas ideias com raiva, tentando amedrontar o adversário.
Que o DO parece um cão enraivecido, vê-se à primeira vista. Que a comunicação social lhe dê tanta importância é, para mim, um mistério.
Para memória futura:
Esta malta vai entalar e enterrar-se toda com o paralelo Georgieva/Costa 🙂
Ou então vamos ter mais contorcionismo.
Esperemos para ver.
Que a comunicação social lhe dê tanta importância é, para mim, um mistério.
É misteriosa a razão pela qual a comunicação social dá importância a certas pessoas.
Por exemplo, a Maria Filomena Mónica ou o Henrique Raposo.
O Daniel Oliveira compreende-se mais ou menos: andou na política partidária.
Ja percebemos que a Clara Ferreira Alves tem mais de 50,000 euros no banco. É só isso que está em questão.
Se tem ou não é irrelevante. O razões dela são válidas em qualquer dos casos
A proposta que está em cima da mesa tem, em minha opinião, vários aspectos criticáveis. No entanto, mais coisa menos coisa, é semelhante ao que está em vigor nos Estados Unidos.
Também quero ver como é que se chumbar a lei em Belém, o Costa Concórdia vai explicar ao país, sem aldrabar novamente, que não está a cumprir a tal obrigação para os EUA, que meteu no mesmo saco. Lei essa que, pelo noticiado, chega ao ponto de deixar de fora os que “temem” e que vão dividir a massa por diversos bancos, deixando o fisco com acesso aos outros, que seriam o verdadeiro alvo do escrutínio. É que pelas notícias publicadas fica-se com a ideia de que um tipo com 50.000 num só banco é potencialmente criminoso por comparação com o que tem 49.999 em diversos. 🙂
mais coisa menos coisa, é semelhante ao que está em vigor nos Estados Unidos
E também num país tão admirado pelos liberais portugueses como a Holanda.
Nesse paradigma do liberalismo, o Estado aplica um imposto anual de 1,2% sobre todo o dinheiro acima de 25 mil euros que uma pessoas tenha no banco. (A lógica deles é a seguinte: esse dinheiro está aplicado em aplicações que devem render 4% ao ano e aplica-se um imposto de 30% sobre esse rendimento).
Nem quero imaginar o escarcéu que seria se em Portugal o governo fizesse tal coisa, aplicar um imposto “liso” de 1,2% sobre todo o cacau que as pessoas tivessem no banco. Cairia o Carmo e a Trindade!
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E se tiver Olympus, qual é o problema? 50,000€ dão para uma família viver com 2 ordenados mínimos durante menos de 4 anos.
Poupar para poder viver 4 anos com 2 ordenados mínimos é de alguma forma suspeito? É uma acumulação duvidosa de riqueza? Porquê?
Os portugueses perderam completamente a noção do que é poupar. Eu, com 30 e poucos anos, filhos, licenciado mas sem emprego estável, estava preocupado com o futuro se não tivesse em 10 anos conseguido poupar 50,000€. Devo ser rico, claro. Entretanto ex-colegas de trabalho têm na garagem carros de 30,000€ comprados a crédito, em vez de terem aguentado os charutos mais uns anos, e comprado mais tarde um carro de 15,000€ a pronto. Se calhar é mais por aí.
É triste ver o Lavoura a defender que a Holanda, um quase paraíso fiscal, onera as “fortunas” acima de 25.000 euros com um imposto à taxa anual de 1,2%. Vivemos tempos esquisitos e, se calhar, ainda vamos assistir a coisas piores…
“O Daniel Oliveira compreende-se mais ou menos: andou na política partidária.”
Sim de facto para o Lavoura nada melhor que ainda reforçar mais o totalitarismo da política.
O que disse o azeiteiro a isso?
Alguma bacorada.
Estou farto de lhe dizer para não botar faladura depois da mariscada mas ele é teimoso e gosta de arrotar a ameijoa, percebes?
“É misteriosa a razão pela qual a comunicação social dá importância a certas pessoas.
Por exemplo, a Maria Filomena Mónica ou o Henrique Raposo.”
Quanto ao Luis Lavoura, não há mistério, é mesmo um troll a que trabalha com briefings feitos por gente incompetente.
Luis,
o imposto na holand é de 30% sobre 4%(rendimento flat assumido), o que da 1.2%. logo se o rendimento sobre a poupança for superior a 4%, este imposto é mais vantajoso.