Sobre as novas regras de sigilo bancário

Não serei certamente o maior fã de Clara Ferreira Alves mas não posso deixar de subscrever as razões por ela invocadas para rejeitar as novas regras do sigilo bancário.

17 pensamentos sobre “Sobre as novas regras de sigilo bancário

  1. JP-A

    Fico sempre com a impressão que certos PM passam de bestiais a bestas entre os seus mais acérrimos defensores tudólogos (e são diversos) quando se toca na tecla do dinheiro de todos nós (incluindo o deles), mas se calhar é impressão minha. Deve ser uma panca tavariana dentro da minha cabeça.

  2. A postura do Daniel Oliveira é mais do que inconveniente: é a postura de quem não tem razão, mas que expõe as suas ideias com raiva, tentando amedrontar o adversário.
    Que o DO parece um cão enraivecido, vê-se à primeira vista. Que a comunicação social lhe dê tanta importância é, para mim, um mistério.

  3. JP-A

    Para memória futura:

    Esta malta vai entalar e enterrar-se toda com o paralelo Georgieva/Costa 🙂
    Ou então vamos ter mais contorcionismo.
    Esperemos para ver.

  4. Luís Lavoura

    Que a comunicação social lhe dê tanta importância é, para mim, um mistério.

    É misteriosa a razão pela qual a comunicação social dá importância a certas pessoas.

    Por exemplo, a Maria Filomena Mónica ou o Henrique Raposo.

    O Daniel Oliveira compreende-se mais ou menos: andou na política partidária.

  5. A proposta que está em cima da mesa tem, em minha opinião, vários aspectos criticáveis. No entanto, mais coisa menos coisa, é semelhante ao que está em vigor nos Estados Unidos.

  6. JP-A

    Também quero ver como é que se chumbar a lei em Belém, o Costa Concórdia vai explicar ao país, sem aldrabar novamente, que não está a cumprir a tal obrigação para os EUA, que meteu no mesmo saco. Lei essa que, pelo noticiado, chega ao ponto de deixar de fora os que “temem” e que vão dividir a massa por diversos bancos, deixando o fisco com acesso aos outros, que seriam o verdadeiro alvo do escrutínio. É que pelas notícias publicadas fica-se com a ideia de que um tipo com 50.000 num só banco é potencialmente criminoso por comparação com o que tem 49.999 em diversos. 🙂

  7. Luís Lavoura

    mais coisa menos coisa, é semelhante ao que está em vigor nos Estados Unidos

    E também num país tão admirado pelos liberais portugueses como a Holanda.

    Nesse paradigma do liberalismo, o Estado aplica um imposto anual de 1,2% sobre todo o dinheiro acima de 25 mil euros que uma pessoas tenha no banco. (A lógica deles é a seguinte: esse dinheiro está aplicado em aplicações que devem render 4% ao ano e aplica-se um imposto de 30% sobre esse rendimento).

    Nem quero imaginar o escarcéu que seria se em Portugal o governo fizesse tal coisa, aplicar um imposto “liso” de 1,2% sobre todo o cacau que as pessoas tivessem no banco. Cairia o Carmo e a Trindade!

  8. Pingback: A papa Cerelac – a farpa

  9. Nuno

    E se tiver Olympus, qual é o problema? 50,000€ dão para uma família viver com 2 ordenados mínimos durante menos de 4 anos.

    Poupar para poder viver 4 anos com 2 ordenados mínimos é de alguma forma suspeito? É uma acumulação duvidosa de riqueza? Porquê?

    Os portugueses perderam completamente a noção do que é poupar. Eu, com 30 e poucos anos, filhos, licenciado mas sem emprego estável, estava preocupado com o futuro se não tivesse em 10 anos conseguido poupar 50,000€. Devo ser rico, claro. Entretanto ex-colegas de trabalho têm na garagem carros de 30,000€ comprados a crédito, em vez de terem aguentado os charutos mais uns anos, e comprado mais tarde um carro de 15,000€ a pronto. Se calhar é mais por aí.

  10. É triste ver o Lavoura a defender que a Holanda, um quase paraíso fiscal, onera as “fortunas” acima de 25.000 euros com um imposto à taxa anual de 1,2%. Vivemos tempos esquisitos e, se calhar, ainda vamos assistir a coisas piores…

  11. lucklucky

    “O Daniel Oliveira compreende-se mais ou menos: andou na política partidária.”

    Sim de facto para o Lavoura nada melhor que ainda reforçar mais o totalitarismo da política.

  12. O que disse o azeiteiro a isso?
    Alguma bacorada.
    Estou farto de lhe dizer para não botar faladura depois da mariscada mas ele é teimoso e gosta de arrotar a ameijoa, percebes?

  13. “É misteriosa a razão pela qual a comunicação social dá importância a certas pessoas.

    Por exemplo, a Maria Filomena Mónica ou o Henrique Raposo.”

    Quanto ao Luis Lavoura, não há mistério, é mesmo um troll a que trabalha com briefings feitos por gente incompetente.

  14. Luis,
    o imposto na holand é de 30% sobre 4%(rendimento flat assumido), o que da 1.2%. logo se o rendimento sobre a poupança for superior a 4%, este imposto é mais vantajoso.

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