O meu artigo ontem no Jornal Económico. Esta aliança podia iniciar-se no apoio do PSD à candidatura de Assunção Cristas à Câmara de Lisboa.
Uma aliança PSD/CDS
A situação do país é tão extrema que é urgente que PSD e CDS se entendam e apresentem um projecto que rompa com o passado. Não é a primeira vez que o digo, nem será a última. O desenvolvimento do país deveu-se, essencialmente, ao endividamento, porque se decidiu não pagar, nessa altura, os custos que implicava viver melhor. Sem crescimento económico resta aumentar impostos e controlar, na medida do possível, a despesa pública. Algo difícil, porque vai contra os interesses corporativos e pessoais que dominam o Estado. A prova disso é o aumento da dívida pública que, em Junho último, ultrapassou os 130% do PIB.
O governo anterior conseguiu alguma contenção orçamental à custa de um programa que passava pela abnegação e pelo sacrifício como forma de manter o Estado de pé. Ora, isto é pouco. Pedir que as pessoas desistam delas próprias para que o Estado possa continuar é torná-las escravas desse mesmo Estado – algo característico dos regimes socialistas, mas inaceitável entre partidos de direita.
Os orçamentos de Estado devem ser excedentários, para que se pague a dívida pública e se consiga uma estabilidade fiscal que capte investimento. Esse objectivo só é possível com a liberalização do discurso político-económico. Com a apresentação de medidas que não punam quem trabalha e quem investe. Com um projecto que confira às pessoas uma alternativa à Segurança Social. Com uma política educativa em que os pais possam escolher a escola dos filhos, independentemente dos seus rendimentos e da sua zona de residência ou de trabalho; que liberte as novas áreas de negócio dos interesses das classes profissionais instaladas; que inclua a descentralização fiscal como modo de libertar o interior do país do centralismo de Lisboa; que explique porque é que um banco público serve mais os interesses corporativos e pessoais que o bem comum. Só assim se desce a despesa e se cativa o eleitorado para algo mais que mero sofrimento e sacrifício.
Este discurso exige uma aliança entre PSD e CDS. Só unidos, os dois conseguirão vencer eleições e só juntos poderão romper com o passado. Juntar o eleitorado, transmitindo-lhe confiança ao mesmo tempo que se corta na despesa pública. Esta aliança não é oportuna quando os partidos querem marcar pontos antes do novo embate eleitoral. Mas não tenhamos dúvidas do seguinte: apenas juntos, PSD e CDS afastam a geringonça do poder; apenas juntos o novo programa político pode ser de mudança e seria conveniente que esta inevitabilidade fosse assumida o quanto antes.
Parabéns ao JAS e ao PPC pela presença á luz natural sem fazer contas viciadas, valha o que valer o livro. Essa coisa do politicamente correto tão acautelado por duradouros impostores profissionais vê-se no que isso tem dado. É só máscaras caídas a entornar para a sarjeta.
Os parabéns ao JAS e a PPC não eram para aqui. Peço desculpa mas não sei como apagar. Já estão onde era intenção.
Oh AAA, vá dar banho ao cão, tenha tento é ganhe vergonha, porque o Zépovinho votante já abriu o olho, como se constatou em Outubro último, e com a geringonça a funcionar, um vidente de Massamá cada vez mais moribundo e a caminhar a passos largos para a auto-destruição política, sem alternativa à vista dentro do próprio partido dito popular e social (ppd/psd), com uma Cristas sem charme nem ideias, com o CAPITALISMO global em agonia e sem solução à vista para a crise que provocou em 2007/2008, sem teoria económica (como em 1929 teve logo 3 anos depois com o Keynes) nova, tendo já utilizado todas as munições que dispunha com o lançamento do “dinheiro helicóptero” que em vez de ajudar parece estar a contribuir para mais uma nova recessão no mundo capitalista, com…etc., etc., e com teóricos escribas como você, por muito doutos que se apresentem no rótulo mas desconformes com a realidade, à direita da direita lusa (sim, porque também os há que se reclamam “vir da esquerda da direita”), ou seja, a vocês pafistas, pafiosos e salazarentos, já só restam cenas de bosta como está a ser o lançamento de um monte (mais de 400 páginas, dizem) de bosta e a presença de um “coelhito” que de vidente de Massamá passa a apresentador de chafurdices!…
MISERÁVEIS!… de espírito, claro!…
Ao nível a que esta direita lusa desceu!!!!