Já aqui me referi à Ordem dos Médicos (OM) como a mais poderosa ordem corporativa em Portugal que, entre outras atribuições, serve de fonte primária às estatísticas internacionais sobre saúde no nosso País. Uma corporação que ao longo dos anos tem conseguido vedar o acesso à profissão e mais recentemente até à formação de médicos especialistas, e que não descansará enquanto não reduzir o “numerus clausus” dos cursos de Medicina.
Pois bem, a este respeito, sobre o número de médicos em Portugal, o que é que nos dizem as mais recentes estatísticas da OCDE? Dizem-nos [que] “Data for (…) Portugal refer to all physicians licensed to practice (resulting in a large overestimation of the number of practising doctors in Portugal, of around 30%).” A martelada é tal que a própria OCDE já nem os considera em algumas publicações.
Habituaram-se ao paizinho ditador e ainda não se capacitaram que devem pensar pela sua cabeça, estes eleitores. Entretando vamos tendo estes capangas impunemente apoiados pelos pseudo jornalistas tipo camões.
Que o bastonário era um capanga na mata todos sabíamos. Agora que a própria ordem é igual ou pior já é novidade.
Pelos vistos são estes os tais que se habituaram ao paizinho ditador.
Corrê-los à bastonada é pouco
O problema não tem que ver com a falta de médicos.
Como noutras áreas há desorganização, clientelismo, má formação acelerada desde 2005, sistema informático caótico, as pessoas vêm sempre em segundo pano.
O que faltam são enfermeiros. Podem duplicar o número de médicos, não altera nada. Quando muito emigram ainda mais.
Discordo que seja a mais poderosa , quando muito ficará em terceiro lugar nesse grémio , depois dos juízes e dos diplomatas , ex aequo talvez , com a seita que se senta na A.R. No mais , completamente de acordo .
Mas alguém que me explique para que serve qualquer ordem a não ser para proteger os seus “clientes”.
Conheço relativamente bem duas: a dos médicos e dos arquitectos… venha o diabo e escolha…
Servem apenas para defender os lobis.
Por mim podiam acabar todas e ficar só o ministério da educação a gerir a parte curricular. Tudo o resto é “bullshit”…
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