O PCP é o partido português com mais propriedade privada. No total, 15 milhões de euros ao serviço, entre outras coisas, de festivais de Verão e utilizado para gerar rendimentos para o partido sem que seja sujeita a impostos (a começar pelo IMI). Jerónimo de Sousa disse ontem que o património do PCP não se deve a “favores do Estado, nem de nenhum grupo económico-financeiro. Foi a contribuição de militantes e amigos do partido, de muitos democratas e amigos da festa”. Resta saber que tipo de contribuições é que estamos a falar. Foram contribuições em dinheiro ou sob outra forma? Quanta da actual propriedade do PCP foi “adquirida” antes de 1980? Quantos contratos legais de compra e venda tem o PCP referentes à sua propriedade privada antes de 1980? Quanta resultou de ocupações ilegais que o regime tratou de esquecer e nem coragem tem para taxar?
A dor de corno deve ser uma coisa lixada (com um F maiusculo) e os invejosos pafistas, ainda ressabiados e aziados, à faIta de argumentos maiores para evacuarem suas mágoas invejosas – afinal, contrariamente ao que desejavam e ambicionavam, a inventada geringonça funciona, por sinal até melhor do que os próprios elementos que a compõem esperavam – inventam temáticas para ver se distraem o Zépovinho, mas, a julgar pelas sondagens, parece que sem êxitos aparentes, antes pelo contrário, e nas próximas autárquicas e mais tarde nas legislativas lá para 2019, tirar-se-ão as 2 provas dos novos!
E para os mais angustiados, se me for permitido, aqui fica uma sugestão para ocuparem o seu tempo mais produtivamente:
Tentem, mesmo que tenham que recorrer a um desenho, explicar, por miúdos, ao lustre estadista luso, que gira sob a designação de PPC, o que se está a passar no processo da CGD (que, FELIZMENTE, vai voltar a ser 100% pública), que constitue uma das ultimas vitórias da geringonça e, em consequência, das pequenas e médias empresas, da economia nacional e, obviamente, do Povo Luso, aquele “melhor povo do mundo” a quem o alucinado quanto bafiento pafista incorrigível e sem vergonha na cara, brindou com “um brutal aumento de impostos”, mandando milhões para a pobreza e outros tantos para a miséria, mas, em contrapartida, está o figurão sem escrúpulos agora a ser galhardamente recompensado ganhando “uma pipa de massa” parafraseando o “luso cherne” que, em vez de estar a ser julgado pelos crimes de guerra e contra a huanidade em que se envolveu, e é cúmplice, a partir da miserável e subserviente cimeira das Lages, está também a ganhar um pipa de massa!
Anticapitalista, vá mas é exigir aos senhores do grande capital, como está provado que dos quais o PCP também é membro, que paguem os impostos sobre a fortuna que têm! Hipócrita de merda.
Este “anticapitalista” falou falou falou… mas não disse nada
Eu ainda li até ao fim, a pensar que algures neste gigantesco testamento ele iria responder às perguntas deixadas no post, mas enganei-me.
Não leiam, não vale a pena. Não acrescenta nada e eu deixo-vos aqui um resumo: bla bla bla pafiosos bla bla bla esquerda patriotica bla bla bla
Anticapitalista,
1. A CGD nunca deixou de ser pública.
2. Na última versão do modelo de gestão proposto pela geringonça, os privados são convidados a entrar com guito. Certamente guiados pela vontade de ajudar um governo de anti-capitalistas.
Pois é! Então aqui vai, agora também extensivo aos apoiantes do escriba, autor, o tal cuja dor de corno fede:
[ Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.]
COMO ESTE TEXTO BEM DEMONSTRA, afinal os “do ARCO”, famigerado e entretanto quebrado em Outubro ultimo, já têm barbas brancas, e os pafistas bafientos e ainda ressabiados, deles têm saudades, designadamente dos da seita soares&cavacos&diasloureiros&isaltinos&duarteslimas&guterres&durões&santanas&sócrates&passos&portas&gaspares&relvas&macedos&mariasluis&cia, que, durante os últimos 40 anos, se foram governando e deixando governarem-se os amigalhaços como os melos&ricardos&champas&spinolas&belmiros&soaresdossantos&mexias&catrogas&varas&granadeiros&bavas&cia, com as consequências quE estão à vista!
Portanto, que subsistam aqui os bafientos “não gosto”, mas, legislativas LUSAS, só lá para 2019!…
CGD , pública?!!
Nunca foi , nem nunca será!…
Sempre foi de quem nela mandou e de quem dela se serviu .
Neste momento os comunistas portugueses (pcp+bloco) aliados aos marxistas do PS , estão a fazer uma das maiores campanhas de propaganda para saquearem cerca de € 5 000 milhões aos portugueses que produzem riqueza e colocarem-nos na CGD ao serviço do que de pior há na sociedade portuguesa.
Sr ANTICAPITALISTA
Responda faz favor à seguinte pergunta muito concreta:
É verdade ou mentira que o Partido Comunista pagava de renda 7,48 € por mês por um grande edifício no centro de Grândola, antes dele ser despejado pela respectiva Câmara Municipal, presidida por Carlos Beato, um dos chamados militares do 25 de Abril ?
É verdade? SIM ou NÃO? Responda só à pergunta.
Não venha mais com bla-bla-bla para disfarçar…
(Carlos Beato foi mesmo um dos militares autores do 25 de Abril, não do dia 26 do mesmo mês…como a maior parte dos comunistas portugas que andam por aí a arrotar postas de pescada…)
Caro Senhor Nelson Gonçalves,
Cuidado, porque eu escrevi 100%, e JAMAIS escrevi que a CGD foi privada, ou seja, deixou de ser publica! Pelo que não entendi o ponto 1. no texto que o Senhor Nelson teve a gentileza de me dirigir, e que aproveito para agradecer!
Quanto ao ponto 2. do seu texto, sim, escreveu bem, “… são convidados”,!…
Já quanto ao governo de “anti-capitalistas”, não sei a que governo o Senhor Nelson se refere, pois este que está empossado desde Dezembro último, pode ser acusado de tudo, mas olhe que de anti-capitalista tem nada. Ou desconhece o senhor, que o PM se reclama, até muitas vezes e em público o tem reafirmado, de ser um “social-democrata” convicto, e alimentar a esperança de “…poder continuar o legado de Mário Soares e Jorge Sampaio” ?!?!…
Achará, porventura, o Senhor Nelson, que o dito legado é, de facto, de anti-capitalistas?!?!…
Se sim, lamento, mas estarei em completo desacordo, porque, governos anti-capitalistas, só quando compostos por pessoas anti-capitalistas, e este não tem lá uma, sequer!
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Excelente post do Carlos Guimarães Pinto em continuação do anterior “Da justiça fiscal e decisões em causa própria”.
“A propriedade privada é má se eu não for o proprietário” é o lema dos nazis vermelhos do PCP. Coerente com toda a história do comunismo em todo o Mundo.
Se a CGD é Publica eu quero vender a minha parte.
Ah…afinal não é Publica.
A foto reproduzida deixou-me nostálgico.
Eis o que se pode chamar uma expropriação bem sucedida.
Eram bons tempos…
Eu nao me canso de dizer que o anticapitalista é um avençado da geringonça, tal é o timing e a pontaria com que ele comenta. Pelo menos ja sabemos que é do PCP.
Há determinados pontos nevrálgicos que quando tocados levam os comunas a explodir de raiva. São estes que devem ser lembrados para escancarar quão miseráveis se apresentam. Miseráveis e pulhas como a completa hipocrisia perante o regime militar angolano que mantém o povo na mais absoluta miséria perante a cumplicidade do PCP.
Sr. José Sousa,
Infelizmente não posso responder à pergunta que teve a gentileza de colocar, e pela simples razão que nunca ouvi falar nesse edifício, menos ainda do valor da renda, como, de igual modo, do nome do militar que refere.
Perdoar-me-á tamanha ignorância, mas, admito que entenda e aceite como natural, que não se pode saber tudo, e descer ao pormenor de montantes de rendas de prédios em Grândola como em qualquer outro sitio, não faz a minha praia. Se falo e escrevo nomes de alguém, explicitamente ou não, refiro-me sempre a pessoas que tiveram, ou têm, responsabilidades governativas, ou de poder, ou políticas, no meu Portugal, porque muito me prezo de aqui ter nascido, frequentado a escola, a igreja, o liceu, o serviço militar obrigatório que cumpri durante mais de 3 anos, desempenhando funções de policia militar e tendo recebido um louvor onde, sem que nada tivesse pedido, consta que: [pelo seu espirito de lealdade, justiça, empenhamento, pontualidade, pela sua educação e fino trato, pelo seu são sentido de camaradagem, zelo e aprumo, se impôs perante todos os seus inferiores, camaradas e superiores, devendo ser considerado um exemplo a seguir], passando pela universidade, cresci e me fiz homem, plantei muitas árvores, ajudei a escrever livros, escrevo actualmente dois, e dei à Pátria 3 filho, por acaso todos homens.
Assim, quero continuar a viver aqui, sem prescindir de qualquer dos meus direitos, designadamente os de cidadania, que muito me custaram também a conquistar, contra a famigerada pide/dgs que deus tem, contra as tropas de choque chefiadas pelo terrível, quanto miserável, capitão maltez de má memória, bem como contra todos os fascistas e legionários ao serviço do salazarismo e marcelismo! Ajudei, colaborei e apoiei a constituição da CGTP/INTERSINDICAL NACIONAL! Conspirei na faculdade contra o fascismo! Vi um pide assassinar, a sangue frio, com dois tiros de pistola na cabeça, um jovem estudante de direito com 19 anos de idade, quando fazia parte de um mesa de uma reunião geral de alunos! Bati-me por ABRIL, e com todo o prazer e empenhamento pessoal! Bati-me e fiz voluntariado como técnico superior, pela e ao serviço da reforma agrária! Coordenei equipas de alfabetização de adultos! Impulsionei e fiz parte do conselho fiscal de cooperativas de consumo no meu bairro! Integrei um conselho de administração de uma das maiores metalo-mecanicas nacionais, nomeado para representante dos mais de 400 trabalhadores! Colaborei com diferentes artigos de opinião política no resistente Noticias da Amadora, desmascarando, ou tentando desmascarar os velhos/antigos burgueses capitalistas exploradores sem escrúpulos, e depois os novos, de fachada socialista, como o Salgado Zenha, o Marocas das bochechas – porventura o maior charlatão da política que conheço – e alguns seus correligionários, sempre que lhe escutava ou lia, teses descabeladas que tinham como objectivo último adormecer o Zépovinho, com quem estou solidário e às suas nobres causas me dedico, batendo-me por elas, dando a vida, se necessário, em sua defesa, pois não esquecerei nunca as minhas origens de proletário! Fiz plantão à porta do banco onde trabalhava, a seguir ao golpe do elpista e fascista spínola em 11.03.1975, impedindo a entrada de directores para cima, até que fosse decretada a nacionalização da banca e por ser essa, ao tempo, a vontade da grande maioria dos empregados bancários! Na noite do 25 de Novembro de 1975, estive em Belém, aguardando pela chegada das célebres 1.000 G3 que desapareceram de Beirolas e que, segundo o pedante do Otelo, “estariam em boas mãos”, e a vontade que lá me levou era a de defender a Revolução de ABRIL, contra os contra-revolucionários chefiados pelo então coronel Ramalho Eanes que, entretanto, havia entregue o comando das chaimites ao reaccionário Jaime Neves!
JAMAIS cobrei um centavo pelas horas e serviços despendidos em todas as actividades que fui desempenhando ao longo deste tempo, antes pelo contrário, gastei do meu bolso, para gasóleo e portagens, bem como em refeições, muito dinheiro meu, em milhares de kms que percorri no meu mercedes!
Nunca me inscrevi em qualquer organização política, nem inscreverei, pois preservo e relevo muito a minha independência política e intelectual para, deste modo, poder apoiar tudo o que considero justo e de mérito, venha de que quadrante vier, assim como para poder rejeitar e bater-me, com as armas de que disponho, contra tudo o que não considero justo nem de mérito, venha de que quadrante vier!
Finalmente, dizer-lhe que, o espirito de fidelidade que me liga à já vasta Família Humana, tem por base sempre sentimentos e deveres, e JAMAIS interesses ou ideias, porque detesto a mentira, sou alérgico ao cinismo, lido muito mal com a hipocrisia, tenho um certo horror aos que só relevam o material e não alimento diálogos que não passsam da superficialidade!
Cumprimentos e felicidades, com algum pesar por não saber responder às questões que me colocou!..
Portanto , apos tanta merda debitada em estilo verboreico , se confirma o veridicto , e mesmo um grandessisimo filho de puta desde tenra idade.
Honra seja feita. O PCP trabalha para que paguemos o mínimo possível, e vão dando o exemplo estando já no zero em causa própria. Lá chegaremos todos um dia porque a luta continua camaradas.
Anti-Capitalista:
Acaba, em um parágrafo apenas, escrever que não sabe nada de nada. De sua própria confissão
Concordo consigo, daquilo que escreve acerca de si.
Portanto, o ANTICAPITALISTA foi um apoiante e um elemento activo do famigerado PREC e do que dele persistiu ao longo do tempo.
Faz sentido !…
O PREC foi uma tentativa revolucionária (anti-democrática e autoriária) de instauração de um regime comunista em Portugal.
O que dele persistiu nas décadas seguintes foi a ponta de lança da oposição e reacção a todas as reformas necessárias e desejáveis na economia portuguesa.
Ainda hoje sofremos e estamos a pagar algumas das consequências dessa experiência histórica desastrosa.
A mencionada “uma das maiores metalo-mecanicas nacionais” foi tão só uma das muitas empresas que foram na altura destruidas pela acção irresponsável dos ditos “revolucionários anti-capitalistas”.
Olha olha…o sr Anticapitalista enfiou mesmo a carapuça da minha sugestão de que deveria ser como um dos militares do MFA do 26 de Abril (e não do dia 25 de Abril), …como a maior parte dos comunistas portugas que andam por aí a arrotar postas de pescada.
A maior parte do que escreve sobre si próprio deve ser currículo de pura fantasia inventada, sintoma de esquizofrenia incurável, já em fase terminal. A maior parte daquilo é pura treta.
Não deixam de ser curiosos alguns aspectos relatados naquele fantasioso currículo.
Assim:
– não sabe quem é Carlos Beato nem qual foi o seu papel no 25 de Abril;
– a 11 de Março de 1976 seria bancário e teve o gesto heroico de grande bravura de estar a controlar as portas do banco onde trabalhava;
– logo, grande parte dos 3 anos em que esteve a cumprir tropa na Polícia Militar, foi ainda durante o período da guerra colonial (deve ter sido companheiro de um famoso major Tomé que foi ajudante de campo do Kaulza de Arriaga)
– nesse período, teve um rasgado louvor (de que parece orgulhar-se muito) pelo seu exemplar comportamento ao serviço da tropa “fáchista”, “devendo ser um exemplo a seguir”;
– tem ou teve um mercedes com que fez muitos quilómetros na defesa do seu “antifachismo” e gastou nisso muito dinheiro do seu bolso em gasóleo, portagens e refeições;
– tem uma elevadíssima auto estima, pois detesta a mentira, é alérgico ao cinismo, lida mal com a hipocrisia…é só qualidades e grande nobreza de carácter…
As parangonas jornalísticas tentam atingir um determinado objectivo, tal como faz o DN por exemplo. Ao apresentar a questão nestas páginas, já se deram ao trabalho de tentar os meios legais para saberem o que querem? Não raras vezes, vossas excelências tornam-se oportunistas, sem se lembrarem que ainda há telhados com telhas de vidro.
José Sousa, esqueceu-se de acrescentar outra “qualidade”: invejoso.
Basta ler o final do 1º post do nazi vermelho para ver ele a destilar inveja pelo novo emprego do Durão Barroso.
Mas vocês dão troco a essa criatura? Vão por mim: o tipo é uma avençado da geringonça anda aqui só a provocar a malta e a ver o que dizem do chefe. Aqui assina como anticapitalista, certamente que noutros assina com outro nome (será o bolota que andava pelo blasfémias?!). Velhas técnicas que já não pegam.
Este anticapitalista é mais um que vive à conta do capitalismo. Nunca vi nenhum fdp desses comunas a emigrar para os paraísos ditos comunistas/socialistas. Quando emigram escolhem o país mais capitalista que houver e só não vão, se não os deixarem ir . Deve ser para fazerem a revolução 🙂
A essa canalha dava-lhes a serra do Algarve para criarem lá a sua comuna e viverem à conta do que produzissem e criassem. A única condição era serem comunas sempre. Corresse mal ou bem…
O sr. anti capitalista nao tem coragem de se identificar.
Por isso nem vale a pena ler ou responder ao que escreve.
Veja-se que o Anti Capitalista nunca construiu uma Comuna.
Que mais bela demonstração que é mais um falso Anti Capitalista.
É verdade que “vozes de burro não chegam ao céu”, assim como também é verdade que todos os bafientos pafistas ressabiados e aziados vivem de tal modo perturbados com os acontecimentos diários da geringonça (que eles e elas julgaram de “nado-morto”), que saem do sério, insultam os que não lêem pela cartilha pafista (mais que não fosse por acoitar gente do nível dos ilustres estadistas lusos cavaco&passos – à triste miséria intelectual a que a direita nacional/nacionalista chegou para se rever nestes dois primatas mal formados, incultos, sem currículos dignos de gente civilizada e cristã, provincianos e de baixa índole) e é ver os que mais mentem por aqui, como que massajando o ego a si próprios com tantas masturbações intelectuais, e aos outros tristes correligionários que se limitam a acrescentar os “gosto” e os “não gosto”, para todos se auto-convenceram que são muitos!
Mas, há quem defenda, pelo menos em tese, que TODAS ESTAS DISCUSSÕES, SOBRE QUEM MENTE MAIS, ACONTECEM PORQUE:
[«As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e não vivem sem elas. Constantemente, elas dão ao irreal a procedência sobre o que é real; são quase tão intensamente influenciadas pela mentira, como pelo que é verdade. Têm uma evidente tendência a não distinguir entre as duas.» S.F.]
E, NO CASO CONCRETO DE PORTUGAL, PORQUE:
[«Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.» G.J.]
E ONDE IMPERAR/REINAR O capitalismo (QUALQUER QUE SEJA O MANTO COM QUE O CUBRAM), ainda que, em Portugal, com o passivismo e consentimento conscientes destes tão tristes pafistas, quanto bafientos, SEMPRE HAVERÁ AS E OS QUE, SEM RECEIOS E CONTRA TODAS AS AMEAÇAS FASCISTAS VENHAM DE ONDE VIER, DEFENDEMOS QUE:
[«O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.» S. B.].
[“A nossa entrada (na CEE) vai provocar gravíssimos retrocessos no país, a Europa não é solidária com ninguém, explorar-nos-á miseravelmente como grande agiota que nunca deixou de ser. A sua vocação é ser colonialista”. “As primeiras décadas do próximo milénio serão terríveis. Miséria, fome, corrupção, desemprego, violência, abater-se-ão aqui por muito tempo. A Comunidade Europeia vai ser um logro. O Serviço Nacional de Saúde, a maior conquista do 25 de Abril, e Estado Social e a independência nacional sofrerão gravíssimas rupturas. Abandonados, os idosos vão definhar, morrer, por falta de assistência e de comida. Espoliada, a classe média declinará, só haverá muito ricos e muito pobres. A indiferença que se observa ante, por exemplo, o desmoronar das cidades e o incêndio das florestas é uma antecipação disso, de outras derrocadas a vir”. N. C.]
[Em Portugal, não há direita, não há esquerda, nem há centro. Há sim um grupo de salafrários que se alternam nos governos para ver quem rouba mais. J. S.]
[Cessem, de todo o sábio político e burguês,
os poderes que com promessas vãs têm alcançado;
cale-se de comentadores jornalistas e tê vês
a fama das grandes vitórias que lhes têm dado;
que aqui recantarei o peito ilustre Português
que vergou Caetano e Spínola – o alucinado.
E que cesse tudo dos saudosos do que então ruiu,
porque novas e gloriosas portas Abril abriu.
E Vós, meu Povo humilde, que de tanto explorado,
no campo na mina na fábrica no escritório
na escola na universidade ou desempregado,
que vais resistindo aos algozes desse relambório,
mesmo que sejas idoso ou estejas emigrado,
não queiras dar de novo para esse peditório.
Dos incomensuráveis logros dos “do arco” sabes Tu
e, se vacinado estás, manda-os (“TOMAR NO CU”). Anticapitalista Incorrigível, e Francisco José Viegas]
Caro Carlos Guimarães Pinto:
Começo por lhe sugerir, a propósito de “propriedade privada”, que se esclareça melhor sobre o que diz o PCP a propósito disso (já o fazia no seu Programa de 1965, e retomou-o no actual, que vigora desde 1988).
Leia em particular o nº 3 do ponto 2º da secção II, relativa ao modelo de desenvolvimento económico preconizado:
“(…) torna-se necessária uma organização económica mista, liberta do domínio dos monopólios, com sectores de propriedade diversificados e com as suas dinâmicas próprias e complementares, respeitadas e apoiadas pelo Estado, designadamente:
– um Sector Empresarial do Estado – empresas nacionalizadas, públicas, de capitais públicos e participadas – dinâmico, integrado e eficiente, abrangendo designadamente a banca e seguros e outros sectores básicos e estratégicos da economia (nomeadamente na energia, na indústria, nos transportes, nas comunicações), com uma estrutura empresarial diversificada, e desempenhando um papel determinante no desenvolvimento das forças produtivas e na aceleração do desenvolvimento económico;
– um sector privado constituído por empresas de variada dimensão (na indústria, na agricultura, na pesca, no comércio, nos serviços), destacando-se as pequenas e médias empresas pela sua flexibilidade e pelo seu peso na produção e no emprego, e as pequenas e médias explorações agrícolas, nomeadamente as familiares, pelo seu papel na produção agrícola e pecuária e na preservação do mundo rural;
– um sector cooperativo e social constituído por cooperativas agrícolas, de produção operária e serviços, de habitação, de consumo, de comercialização, de ensino e de cultura, mútuas, assim como empresas em autogestão e outras.”
Portanto: o PCP NÃO se opõe à “propriedade privada”, nem sequer no que respeita a propriedade de empresas, e defende até as pequenas e médias (isso mesmo constava já no Programa de 1965, no nº 3 da secção 2ª do capítulo I: “Manutenção, a par do sector nacionalizado [empresas estratégicas], da iniciativa das empresas privadas que participem no desenvolvimento geral do país”).
Esclarecido este ponto, passemos à questão que levanta, e que se prende com a questão da propriedade dos bens imóveis do PCP: Centros de Trabalho e recinto da Festa do Avante!.
DIz o senhor que o PCP possui propriedades no valor de “15 milhões de euros ao serviço, entre outras coisas, de festivais de Verão” (o que é uma caracterização muito, muito pobre da Festa do Avante!, para a qual desde já o convido a visitar e assim poder ajuizar melhor).
Diz ainda que esses imóveis são utilizados “para gerar rendimentos para o partido sem que seja sujeita a impostos (a começar pelo IMI)”. Esquece-se porém de umas coisas muito relevantes: não foi o PCP que impôs essa isenção, nem ela se aplica exclusivamente ao PCP, nem o PCP alguma vez afirmou que não pagaria IMI se a isso fosse legalmente compelido. E sim, a Festa do Avante! é uma grande fonte de receita para a actividade do PCP, que não dispõe dos apoios milionários nem das cumplicidades nos grandes meios mediáticos de que outros partidos usufruem.
Por último questiona a origem das contribuições que permitiram ao PCP adquirir esses 15 milhões em bens imóveis, alegando – sob a forma de “perguntas”, um “método” eticamente muito criticável – que tal se deveria a ilegalidades e ocupações.
Quanto a isto, esclareça-se melhor. É que os principais edifícios pertencentes ao PCP (caso do Centro de Trabalho do PCP na Avenida da Boavista, no Porto [1979], do “Hotel Vitória” [1984] ou da sede central na Rua Soeiro Pereira Gomes [1977], em Lisboa, ou a Quinta da Atalaia/Festa do Avante! [1989], ou até propriedades “menores”, como a “Casa das Morgadas”, na Covilhã [1984]) foram adquiridos mediante campanhas de fundos específicas (e para as quais contribuíram, pasme-se, até mesmo pessoas ideologicamente muito distantes do PCP) publicamente anunciadas e divulgadas.
Por outro lado, e isso é por vezes pouco difundido, o PCP foi muitas vezes designado herdeiro de edifícios e outras propriedades (nomeadamente uma Quinta cujos jardins haviam sido planeados décadas antes por Gonçalo Ribeiro Telles, e que foi então convidado a intervir na sua recuperação, apesar da clara diferença ideológica; ou a casa de Ary dos Santos).
Sim, houve casos em que o PCP ocupou instalações após o 25 de Abril para poder nelas operar legalmente: foi o caso de várias instalações da “Mocidade Portuguesa”, como por exemplo na Rua Aníbal Cunha, no Porto – que mais tarde entregou de novo ao Estado, em boas condições e até com benfeitorias. Mas isso foram situações pontuais e que tinham um contexto bem claro. E nem sequer foram muitos os casos.
Por último, uma reflexão sobre o seu “argumento” final: que muitos dos imóveis que o PCP possui resultariam de “ocupações ilegais que o regime tratou de esquecer e nem coragem tem para taxar”, como se houvesse uma conspiração de uns inominados “ELES” que se mancomunaram para, quiçá com “medo”, nada fazer contra as “malfeitorias” do PCP.
Sobre isto, parece-me que há aqui um certo delírio. Mesmo que houvesse uma ligeira verdade nisso, não é menos verdade que os “verdadeiros” proprietários que teriam sido “roubados” pelo PCP nunca se calariam.
A menos, claro, que também participassem na “conspiração”…
Em resumo: o PCP não tem nada a esconder. Não há nada que lhe possa ser apontado, do ponto de vista de desrespeito pela legalidade democrática. Se houvesse, há muito que teria havido prisões e julgamentos, não lhe parece?
É que alegações infundadas não são factos. Mesmo para quem só nasceu em 1983, como o senhor, há muitas fontes que pode consultar, para não cometer estes erros “de palmatória”.
Portanto, das duas uma: ou apresenta provas do que afirmou (escudado num artifício oratório condenável) ou estará a confirmar que não passa de um reles provocador que não merece sequer o (já demasiado longo) texto com que lhe respondo.
Este gajo é um grande papagaio…. mas como todos fala do que sabe, por exemplo a revolução…. mas que revolução, não se podem confundir essas coisas, um golpe de estado militar é isso mesmo e induzida por interesses próprios, depois é que se vieram colar os tais “anti-capitalisitas”,os tais do capitalismo de estado que tão mau resultado tem dado, veja-se a Venezuela, Brasil, Angola, maç geridos, distribuem tostões e ganham milhões…. “al paredón” não se aplica só a um dos lados!
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