7 pensamentos sobre “Da série “Acabou a austeridade”*”
Talvez fosse interessante recordar o que disseram os “críticos” quando o governo de Durão Barroso foi confrontado com o ano mais quente desde há 500 anos. E como na altura se usava o fogo para fazer política.
Em 2005 ele “admitia”:
“António Costa admite falta de organização e equipamento no combate”
Ele “queria”:
“António Costa quer urgência na prevenção aos fogos florestais”
Ele “pedia”:
“Ministro António Costa pede urgência na prevenção dos fogos”
Nunca aparece é o verbo “fazer” 🙂
Mas claro que se fossem uns tiros em paris, ele já aí estava para fazer declarações. Assim, com este terrorismo de frentes de 5km às 04h da manhã, ele está de férias. Lembro-me vagamente das exigências de interrupção de férias no passado.
Afinal aí vem ele *
Nada de perguntas sobre o funcionamento do SIRESP 🙂
(*)
Agora repare-se nisto (HOJE):
“O primeiro-ministro desloca-se hoje ao Comando Nacional da Proteção Civil, em Lisboa…Fonte do gabinete do primeiro-ministro disse à agência Lusa que esta deslocação não estava prevista na agenda de António Costa, mas tendo em conta a situação registada nos últimos dias, o chefe do Governo quer ouvir “de viva voz”, por parte dos operacionais, qual o ponto de situação do combate aos fogos.” (Observador)
Só que ainda há dois dias…
“O presidente da República vai reunir com o primeiro-ministro a 10 de Agosto. Só depois desse encontro poderá falar publicamente sobre a polémica em torno das viagens oferecidas pela Galp Energia a secretários de Estado.”
(Negócios)
É juntar as peças…
Como diria o nosso amigo Soares, “ça ces’t junter lutile al agradable” 🙂
Vamos imaginar a seguinte situação:
Passos Coelho, PM em exercício, vai à TV no dia 9 de Agosto fazer uma declaração, sem se rir, afirmando que se no dia 15 de Agosto o país ainda estiver a arder como está hoje, então manda vir meios aéreos da Rússia nos termos do acordo.
Com a geringonça corre SEMPRE TUDO MAL, TUUUUUUUDO!…
Antes:
“Aviões de combate aos fogos poderão ser usados em Junho”
Talvez fosse interessante recordar o que disseram os “críticos” quando o governo de Durão Barroso foi confrontado com o ano mais quente desde há 500 anos. E como na altura se usava o fogo para fazer política.
Em 2005 ele “admitia”:
“António Costa admite falta de organização e equipamento no combate”
Ele “queria”:
“António Costa quer urgência na prevenção aos fogos florestais”
Ele “pedia”:
“Ministro António Costa pede urgência na prevenção dos fogos”
Nunca aparece é o verbo “fazer” 🙂
Mas claro que se fossem uns tiros em paris, ele já aí estava para fazer declarações. Assim, com este terrorismo de frentes de 5km às 04h da manhã, ele está de férias. Lembro-me vagamente das exigências de interrupção de férias no passado.
Afinal aí vem ele *
Nada de perguntas sobre o funcionamento do SIRESP 🙂
(*)
Agora repare-se nisto (HOJE):
“O primeiro-ministro desloca-se hoje ao Comando Nacional da Proteção Civil, em Lisboa…Fonte do gabinete do primeiro-ministro disse à agência Lusa que esta deslocação não estava prevista na agenda de António Costa, mas tendo em conta a situação registada nos últimos dias, o chefe do Governo quer ouvir “de viva voz”, por parte dos operacionais, qual o ponto de situação do combate aos fogos.” (Observador)
Só que ainda há dois dias…
“O presidente da República vai reunir com o primeiro-ministro a 10 de Agosto. Só depois desse encontro poderá falar publicamente sobre a polémica em torno das viagens oferecidas pela Galp Energia a secretários de Estado.”
(Negócios)
É juntar as peças…
Como diria o nosso amigo Soares, “ça ces’t junter lutile al agradable” 🙂
Vamos imaginar a seguinte situação:
Passos Coelho, PM em exercício, vai à TV no dia 9 de Agosto fazer uma declaração, sem se rir, afirmando que se no dia 15 de Agosto o país ainda estiver a arder como está hoje, então manda vir meios aéreos da Rússia nos termos do acordo.
Com a geringonça corre SEMPRE TUDO MAL, TUUUUUUUDO!…
Antes:
“Aviões de combate aos fogos poderão ser usados em Junho”